Matemática Aplicada

1. Socialização: O processo de conversão do conhecimento inicia-se com a Socialização, no qual o novo conhecimento tácito é convertido através das experiências compartilhadas na interação social do dia-a-dia. Com o conhecimento tácito é difícil de formalizar e, freqüentemente, específico ao tempo e ao espaço, pode ser adquirido apenas através da experiência compartilhada direta, como passar tempo junto ou viver no mesmo ambiente. Este é tipicamente um aprendizado tradicional, no qual o aprendiz aprende o conhecimento tácito necessário para sua tarefa através da experiência direta. Assim, as rotinas consistem em uma parte do conhecimento tácito porque são desenvolvidas em interação íntima ao longo do tempo. No processo de socialização, o método fenomenológico de ver as coisas como elas são é bastante eficaz. Ao “viver” ou “habitar” no mundo, os indivíduos acumulam e compartilham conhecimento tácito sobre o que os cerca, assim acontece de os indivíduos abraçarem as contradições em vez de confrontá-las, permitindo que os atores absorvam o conhecimento em seu ambiente social através da ação e da percepção.

2. Externalização: O conhecimento tácito é articulado em conhecimento explícito pelo processo de externalização. O conhecimento tácito é tornado explícito para que possa ser compartihado com outras pessoas e se torne a base de um novo conhecimento, como por exemplo, os conceitos, as imagens e documentos escritos. Durante o estágio de externalização, os indivíduos usam sua “consciência discursiva” e tentam racionalizar e articular o mundo que o cerca. Na externalização, o diálogo é um método eficaz de articular o conhecimento tácito e compartilhar o conhecimento articulado com outros. Através dos diálogos, as contradições entre o conhecimento tácito de alguém e as estruturas ou as contradições entre o conhecimento tácito, tornam-se explícitos e sintetizados.