Memorando sobre o processo de institucionalização do serviço social

O presente trabalho tem o como objetivo de fazer um memorial do processo de institucionalização do Serviço Social e uma contextualização do Assistente Social na atualidade.

Deste modo o presente memorial irá debater da institucionalização do Serviço Social, pretendendo como referência, as informações alcançadas durante o curso de graduação em Serviço Social, refletindo sobre a raiz histórica do próprio, analisando quais habilidades profissionais são exigidas na práxis do assistente social nos diferentes espaços ocupacionais.

No entanto falar em Serviço Social na contemporaneidade nos determina inicialmente a pensar na obrigação com a população, nos limites, nos desafios e, acima de tudo, na procura por novas passagens norteadoras, ressaltando também a exato alvo da profissão.

Nesse contexto a profissão do Serviço Social, ao extenso de sua trajetória, foi se adaptando delineada mente, e em cada andamento histórico, procurou e criou bases cogentes para sua razão de consistir na sociedade. Nesse contexto, alcançou conquistas bastante avançadas no que se mencionam à bagagem teórica e ao Código de Ética Profissional advindas de pesquisas, lutas e persistência. Tendo a chance de conquistar novos espaços ocupacionais, e ao mesmo tempo, se localizando com uma realidade totalmente antagônica aos objetivos profissionais.

Nesse contexto é importante mencionar que o Serviço Social com os novos tempos, é cogente desfazer com uma visão endógena, focalista, uma visão “de dentro” do Serviço Social. Deste modo o Assistente Social tem que ser um profissional propositivo e não só executivo. Nesse sentido Marilda traz três pressupostos. Sendo o primeiro é romper com a atividade burocrática e rotineira que diminui o trabalho do assistente social a um mero emprego que evitam vislumbrar probabilidades inovadoras para a atuação. O secundário pressuposto é apreender a profissão hoje como um tipo de trabalho na sociedade, como formato de especialização do trabalho, uma profissão particular inscrita na divisão social e técnica do trabalho coletivo da sociedade. E o terceiro pressuposto é debater o Serviço Social como um trabalho supõe excepcional a produção e a reprodução da vida social, como categóricos na constituição da materialidade e da subjetividade das “classes que vivem do trabalho”.

Nesse sentido vale-se mencionar a seguir o Serviço Social na contemporaneidade.