NOÇÕES DE ATIVIDADES AUTUARIAIS
Artigo: NOÇÕES DE ATIVIDADES AUTUARIAIS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jcesarsdc • 19/9/2014 • 2.205 Palavras (9 Páginas) • 275 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA DE JACAREÍ
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Júlio César S. Carmo 1108353022 - 7º CCO
NOÇÕES DE ATIVIDADES AUTUARIAIS
Tutor: OSWALDO GOMES DA SILVA JUNIOR
Jacareí – SP
2014
INTRODUÇÃO
O intuito deste trabalho é expor para um potencial cliente o conceito de seguro, a evolução histórica e o desempenho das empresas seguradoras no mercado brasileiro. Além de Seguro para Automóvel.
DESENVOLVIMENTO
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO SEGURO NO BRASIL
O seguro surgiu no Brasil, em 1808, com a vinda da Família Real Portuguesa e a abertura dos portos por D. João VI, que intensificaram a navegação. A primeira empresa seguradora do país, a Companhia de Seguros Boa-Fé, surgiu no mesmo ano, com objetivo operar no seguro marítimo, sendo o único tipo de seguro a se desenvolver até o ano da independência, 1822.
Somente em 1850, foi promulgado o "Código Comercial Brasileiro" (Lei n° 556/1850), que regulamentou as operações de seguro marítimo, sendo de fundamental importância para o desenvolvimento do seguro no país, incentivando o aparecimento de inúmeras seguradoras, que passaram a operar não só com o seguro marítimo, como também, com o seguro terrestre.
Em 1855, no Rio de Janeiro, foi fundada a Companhia de Seguros Tranquilidade, a primeira a comercializar o seguro de vida no Brasil. Por volta de 1862, surgem as primeiras sucursais de seguradoras sediadas no exterior. Com a expansão do setor, as empresas de seguros estrangeiras começaram a se interessar pelo mercado brasileiro, surgindo.
Com a Proclamação da República, todas as modalidades da atividade seguradora foram regulamentadas. Promulgado em 1916, o Código Civil regulou, todos os demais seguros.
Em 1939, foi criado pelo governo Vargas o Instituto de Resseguro do Brasil (IRB), com a atribuição de exercer o monopólio. Já em 1966 foi instituído o Sistema Nacional de Seguros Privados com a criação da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), órgão oficial fiscalizador das operações de seguro.
Entre meados da década de 70 e fim da década de 80, o mercado de seguros, previdência privada e capitalização se encontravam estagnado, com inflação elevada, regulação inibidora da competição e cultura nacional desacostumada com os seguros constituíam os principais entraves. De 1990 para a data atual, os governos concederam às seguradoras maior liberdade de fixação de preços e demais condições das apólices, a oferta de produtos se diversificou e a maior concorrência trouxe benefícios para os consumidores, resultando na queda de prêmios. Com as reformas dos primeiros anos da década de 90, teve início um período de crescimento que foi ainda mais acentuado depois do sucesso da estabilização monetária de 1994 que acabou com a hiperinflação. Em 2012, o referido mercado arrecadou R$ 252,4 bilhões em prêmios diretos de seguros, saúde suplementar, contribuições previdenciárias e em títulos de capitalização. Tais prêmios e contribuições serviram para incrementar provisões que se elevaram a R$ 420 bilhões, o que significou 5,69% do PIB. As provisões também garantiram o pagamento de indenizações de sinistros, benefícios assistenciais e resgates de planos previdenciários e de capitalização no valor de R$ 135,2 bilhões, em 2012 (3,05% do PIB). A importância do setor ultrapassa, em muito, a expressão numérica. Com efeito, a vida cotidiana, como a conhecemos desde a Revolução Industrial, seria impossível sem os seguros. As empresas não poderiam aceitar riscos como fazem presentemente, portanto, seus investimentos seriam severamente restringidos e, com eles, a expansão futura das economias. Mercados inteiros entrariam em colapso: basta imaginar o que ocorreria com a venda de automóveis, com o mercado de crédito e com o comércio exterior se não houvesse o apoio dos seguros. A indústria de seguros, crescentemente, suplementa o Estado no fornecimento de serviços cruciais nas áreas de saúde e de seguridade social e, ao fazer isso, permite que o Estado concentre atenção e recursos no atendimento às necessidades das camadas mais pobres da população.
SEGURO: DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS GERAIS
A palavra Seguro vem do latim “secūrus”, e significa que não apresenta, nem constitui qualquer risco ou perigo.
Nos contratos de seguro, existem obrigações e direitos tanto para o segurador quanto para o segurado. A intenção do segurado é para obter uma proteção econômica de seus bens ou das pessoas que possam sofrer danos, já o segurador é para indenizá-lo do prejuízo decorrente de riscos futuros, previstos no contrato, mediante o pagamento do prêmio. O contrato de seguro implica a existência de um interesse segurável, um risco segurável, um premio e a obrigação do segurador a indenizar.
SEGURO DE AUTOMÓVEL: DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS
Este seguro cobre perdas e danos ocorridos aos veículos terrestres automotores. Coberturas básicas: colisão, incêndio e roubo que podem ser contratadas separadamente ou agrupadas. Este seguro pode cobrir também prejuízos causados a terceiros, Acidentes pessoais de Passageiros, Assistência 24 hs e reposição de veículo em caso de acidente. Seu custo varia de acordo com as características do carro.
O seguro de automóvel foi criado para indenizar o segurado até o limite do valor contratado. As importâncias seguradas e todas as condições de aceitação estão expressas na apólice.
Tipos de Seguros/Garantias
1. Dano parcial causado ao veículo segurado;
2. Perda total por danos causados ao veículo segurado;
3. Roubo, furto ou incêndio parcial causado ao veículo segurado;
4. Roubo, furto ou incêndio total do veículo
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