O Capitalismo
Por: Allan Marques • 13/6/2016 • Trabalho acadêmico • 933 Palavras (4 Páginas) • 222 Visualizações
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
NOME: DANIELA GLORIA DA SILVA RA: 3015102298 NOME: ELIANE TAVARES FERREIRA RA: 915109450
NOME: NATHALIA RIBEIRO MARTINS RA: 915123600
São Paulo
2015
O Capitalismo é um sistema econômico em que os meios de produção, distribuição e decisões sobre oferta, demanda, preço e investimentos são de propriedade privada e com fins lucrativos e em grande maioria não são feitos pelo governo. Os lucros são distribuídos para os proprietários que investem em empresas, predominando assim o trabalho assalariado.
O meio de sobrevivência do trabalhador, na economia capitalista de mercado, depende da venda de sua força de trabalho ao capitalista. O salário equivale a uma parte do valor de troca adicionado pelo uso da força de trabalho ao processo produtivo, enquanto o excedente econômico, na forma do lucro (mais valia), é o responsável pela existência do capitalista e pela continuidade do emprego da mão-de-obra assalariada.
Desde que surgiu o capitalismo, a sociedade convive com a presença de uma parcela da classe trabalhadora vivendo na faixa de renda muito baixa. Não que o pauperismo da força de trabalho seja necessariamente a condição básica da existência da riqueza capitalista, mas é a divisão desproporcional do excedente econômico (mais valia) que acaba por produzir esta situação.
Segundo Santos (2012, p.29 citado por MARX, 2001, p.749; grifos meus): “Cada dia se torna mais claro que as condições de produção em que se move a burguesia não têm caráter unitário, simples, mas dúplice; que nas mesmas condições em que se produz a riqueza, produz-se também a miséria; que nas mesmas condições em que se processa o desenvolvimento das forças produtivas, desenvolve-se também uma força repressiva; que essas condições só geram a riqueza burguesa (...), com a destruição continuada de membros que integram essa classe e com a formação de um proletariado cada vez maior”.
A força de trabalho não se constituiu apenas por impulso da dinâmica populacional, uma vez que o capital, por ter a capacidade de destruir, criar e recriar atividades produtivas, altera constantemente o espaço econômico e influencia constantemente no surgimento de nova oferta de mão-de-obra. Em função disso, as próprias relações de produção e a disponibilidade da mão-de-obra são constantemente alteradas.
Assim, mesmo que a sociedade possa alcançar o estágio da abundância, não está absolutamente garantida à solução do problema da privação do que é necessário para quem vive do seu próprio trabalho. Por ser o próprio movimento do capital que dita às condições de crescimento ou de redução da pobreza, a pauperização da força de trabalho se constituiu, através dos tempos, num fenômeno social complexo que nos dias de hoje ainda não encontrou a sua total eliminação.
É óbvio que as formas de manifestação da pobreza e da insegurança social foram sensivelmente reduzidas e sofreram os efeitos do tempo. Persistem, no entanto condições inadequadas de vicia, principalmente para a parcela da população que vive na situação de baixa renda, mesmo nos países desenvolvidos com alto nível de renda percapita.
Com o desenvolvimento econômico, especialmente no que se refere à organização industrial moderna, a partir da monopolização capitalista, foram sendo constituídos os mercados segmentados de trabalho.
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