O Contexto Histórico Da Sociologia

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA – CAMPUS IRECÊ

CURSO DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL SOCIOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES PROFESSOR: IVAN DUTRA BELO

ALUNO: Wallas Santos Gomes

RESENHA

O CONTEXTO HISTÓRICO DA SOCIOLOGIA

O primeiro capítulo de "Sociologia Geral" define a sociologia como a ciência do estudo das sociedades, nascida da busca pela compreensão da realidade social através da ciência e razão. Apesar de ideias não científicas anteriores, a sociologia busca uma abordagem fundamentada, explorando a análise científica da realidade social e suas raízes históricas para construir um conceito abrangente.

A sociologia teve origens no final do século XVII na Europa, como resposta à necessidade de compreensão científica da realidade social. O texto destaca os primeiros trabalhos com perspectiva sociológica, refletindo as mudanças sociais da época.

As transformações históricas que originaram a sociologia estão ligadas à ideia de "compreender cientificamente a realidade social". O uso da ciência como instrumento essencial impulsionou não apenas o surgimento da sociologia, mas permeou todas as áreas do conhecimento.

O capítulo destaca um período na Idade Média europeia em que interpretações não científicas eram comuns, impulsionando o desenvolvimento da sociologia como resposta à busca pela compreensão científica da realidade social. Durante esse tempo, a influência da Igreja era dominante, e questionar suas regras era considerado pecado. Entretanto, ao longo do tempo, surgiram tentativas de encontrar explicações alternativas.

Os movimentos do Renascimento e do Iluminismo na Europa desempenharam papéis cruciais na transição de explicações baseadas em fé e tradição para uma abordagem mais racional na explicação e organização da vida social. O Renascimento, inspirado na cultura greco-romana, promoveu uma tendência cultural não religiosa, rejeitando explicações baseadas na fé e buscando abordagens mais racionais, influenciando também as artes, ciências e filosofia. O Iluminismo, por sua vez, enfatizou a razão e a ciência para compreender o universo, desencadeando reflexões científicas sobre a sociedade e representando uma mudança significativa no pensamento europeu.

O capítulo enfatiza o avanço da ciência, substituindo explicações fundamentadas em fé e tradição por abordagens racionais e científicas. Define a sociologia como a ciência que estuda a interação entre indivíduos e sociedade, formulando e respondendo a questões sobre a vida coletiva, oferecendo não apenas respostas, mas também uma nova perspectiva sobre fatos sociais. Além disso, destaca a importância de usar a sociologia para desenvolver uma visão mais abrangente da organização social.

A Revolução Francesa e a Revolução Industrial são então abordadas como eventos que provocaram transformações sociais, econômicas e políticas profundas. A ascensão econômica da burguesia, a queda do Antigo Regime e a nova ordem social baseada nos princípios de "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" são ressaltadas. O texto explora como essas revoluções impactaram o poder da igreja, transferindo para o Estado funções anteriormente controladas pela igreja, e iniciando o processo de industrialização.

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