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O MOVIMENTO FEMINISTA

Por:   •  13/9/2019  •  Relatório de pesquisa  •  14.444 Palavras (58 Páginas)  •  170 Visualizações

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E.E.P.E.I Dr. CELSO GAMA

Ensino Médio

MOVIMENTO FEMINISTA

3° ANO B

Santo André SP

2019

E.E.P.E.I Dr. CELSO GAMA

Cinthya Santos N°06

Giovana Rodrigues N°11

Giovanna Oliveira, N°12

Heloisa Barboza N° 15

Julia Carvalho, N°20

Marielle Boaventura N°30

Yasmim Santos, N°38

Fernanda Souza, N° 40

Trabalho realizado na disciplina de Sociologia, apesentado na escola           Dr. Celso Gama sob a orientação da professora Sonia Padoim referente ao movimento feminista ao longo da história até a contemporaneidade, e suas transformações socioculturais, políticas e econômicas.

3° ANO B

Santo André SP

2019

SUMÁRIO

Introdução        .3

Revolução de 1930         4

Golpe do Exército          4

Governo Provisório         5

Governo Constitucional         6

Estado Novo         7

Conclusão         8

INTRODUÇÃO

Este trabalho dialoga com a inerente história do feminismo a partir dos registros de seu surgimento, fazendo uma detalhada explicação, das marcantes ondas ocorrida desde seus primórdios. Consequentemente elencando as principais autoras políticas que participaram ativamente no movimento, com breves descrições de suas atuações e história.

Concomitantemente abordamos os importantes eventos históricos, assim como, as principais conquistas femininas ao longo da história, e seus principais movimentos de manifestações de reivindicações por seus direitos, como também as principais consequências para a consolidação dos mesmos.

Se é traçado uma trajetória até os dias atuais, no que se é chamada “quarta onda” marcada principalmente pelo empoderamento feminino, diversidade de recortes dentro do movimento, afim de entender as diferentes realidades vivenciadas pelas multiplicidades de mulheres, entendendo suas especificidades e necessidades, mas sempre com o mesmo objetivo da igualdade de gênero.

E por fim, adicionamos, métodos de desconstrução, e entendimento do movimento, com o intuito de erradicar o machismo, e incentivar a conscientização das mulheres a favor delas mesmas.


Movimento feminista

 Definição: movimento político, filosófico e social que visa a igualdade de direitos entre mulheres e homens.

A história da humanidade foi construída considerando o homem o sexo forte, inteligente e capaz de qualquer coisa. E por isso, ele quem tinha direito a educação, ao voto, a vida pública, de escolha e de fala. Não se sabe ao certo em que época que o movimento começou, mas estima-se que tenha sido depois da Revolução Francesa, século XIX, que abrangeu tanto a Europa quanto os Estados Unidos, onde as mulheres começaram a tomar consciência dos seus direitos e das desigualdades que eram submetidas, e de pouco em pouco, começaram a ir atrás da igualdade.

O movimento é dividido em três ondas:

  • 1° onda:

A primeira onda ocorreu no final do século XIX e no começo do século XX e teve como maior objetivo reivindicar os direitos que já haviam sido conquistados por homens desde sempre.

Dentro do contexto histórico, nessa época estava sendo criado o socialismo, o questionamento do lucro, a participação na política, os direitos dos operários e nada disso estava incluindo a imagem feminina. Uma das pautas que caracterizam essa onda, é o direito do voto, da educação e da vida pública. Essas mulheres se questionavam muito sobre os motivos de terem que se submeter aos maridos, aos cuidados da casa e dos filhos, e serem consideradas insignificantes dentro das decisões públicas.

A retórica predominante da primeira onda é o liberalismo e o universalismo. Mulheres defendiam homens e mulheres por serem iguais, portanto ambos deveriam usufruir das mesmas oportunidades.

No entanto, simultaneamente às ideias liberais, também havia mulheres incorporando a questão feminina às ideias e teorias socialistas/marxistas — como, a russa Kollontai, a anarquista estadunidense Emma Goldman, e a alemã Rosa Luxemburgo. A maior diferença dessas mulheres para as outras de seu momento histórico é a análise que leva em consideração a classe social. O foco das marxistas era em torno das mulheres operárias, portanto.

  • 2° onda:

Quando nos referimos ao feminismo de segunda onda, estamos falando de um feminismo que tem o principal objetivo o radicalismo, que teve seu ápice nos anos 60 e 70, pois toda a movimentação feminista daquela época foi pautada na teoria radical que versa sobre a nossa condição de exploradas por conta do nosso sexo e das nossas funções reprodutivas.

A segunda onda tem seu início marcado por protestos contra os concursos de Miss Estados Unidos nos anos de 1968 e 1969. Vários grupos bastante significativos, como o The Redstockings e o New York Radical Feminists, protestaram para demonstrar que os concursos de beleza tratavam as mulheres como objetos, perpetuando a noção de que a aparência tem mais valor do que o que a mulher pensa.

Um dos principais jargões da segunda onda do feminismo é sisterhood is powerful (a irmandade entre mulheres é poderosa), que é o nome da primeira obra reconhecidamente de segunda onda (cuja autora é Robin Morgan). Isso porque uma das táticas exploradas pelas feministas desse período era a conscientização das mulheres por meio de atividades coletivas, possibilitando e favorecendo o empoderamento das mulheres juntas.

Em termos de teoria, as feministas de segunda onda buscaram identificar a origem da condição feminina — por que somos oprimidas, e o que todas as mulheres do mundo têm em comum que justifique estarmos todas, coletivamente, em situação pior do que a dos homens, de forma geral? Assim, as feministas de segunda onda foram as primeiras a apontar que, apesar de todas as diferenças entre todas as mulheres do mundo, ainda há algo que nos une a todas, indiscriminadamente: a opressão com base no sexo.

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