O PODER DA ENGENHARIA CIVIL NA SOCIEDADE

RESUMO

O tema a ser abordado consiste em promover uma discussão sobre a influência do poder da indústria da construção civil em prol da sociedade. A Engenharia Civil é uma profissão de grande influência na sociedade, pois ela trás inúmeros benefícios e permanece servindo a sociedade por longos períodos. Sua atividade está destinada à elaboração de obras e serviços de natureza civil, que em sua essência buscam gerar comodidade, bem estar, salubridade, segurança e praticidade para a sociedade.

Palavras-chave: Engenharia Civil, Influência, Poder.

1 INTRODUÇÃO

A construção civil como atividade técnica teve inicio na área militar e ao longo da história ocorreu a separação entre a construção bélica e a civil, sendo a última ligada diretamente às civitas, isto é, às cidades, denominada construção civil e modernamente constitui-se em uma atividade técnica e econômica denominada “Indústria da Construção Civil” (Meirelles, 1979).

Segundo Engenharia Civil (2010) os termos Construção civil e Engenharia civil são originados de uma época em que só existiam apenas duas classificações para a engenharia sendo elas civil e militar. Engenharia militar era destinado apenas aos militares e a Engenharia civil destinada aos demais cidadãos. Com o tempo, a Engenharia civil, que englobava todas as áreas, foi se dividindo, e hoje conhecemos várias divisões, como a elétrica, mecânica, química, naval, entre outras.

Todas as atividades relacionadas à construção civil, como projetos, execuções, materiais, características tecnológicas, ensaios, etc., são normalizados pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

As principais áreas da engenharia civil são: estruturas, estradas e transportes, geotecnia, hidráulica e saneamento, materiais, construção civil, e meio ambiente.

O exercício desta profissão exige uma série de conhecimentos científicos e tecnológicos, principalmente nas áreas de física, matemática, informática, química, geologia, topografia, meio ambiente, administração, produção, logística, economia, arquitetura, urbanismo, ética profissional, humanidades, e modernamente até biologia, entre outras.

O presente estudo tem como objetivo analisar as teorias sobre a relação entre o poder da indústria da Construção Civil na sociedade, e suas intervenções para a melhoria da estrutura da cidade, gerando soluções e comodidade para os residentes da mesma.

2 O PODER DA ENGENHARIA CIVIL NA SOCIEDADE

O engenheiro civil assume grande poder dentro da sociedade por atuar diretamente na infraestrutura da cidade, podendo atuar em muitas áreas e prestar vários tipos de serviços, relacionados com o projeto, a execução, a supervisão e a fiscalização dos mais diversos tipos de obras e serviços entre outros relacionados com a proposição de soluções para diversas questões do cotidiano da sociedade, tais como o tráfego de veículos, a drenagem urbana, o manejo dos recursos hídricos do planeta e a destinação dos dejetos produzidos pela atividade humana.

Seu amplo conhecimento permite a escolha de lugares mais apropriados para uma construção, verificam a solidez e a segurança do terreno e do material usado na obra, fiscaliza o andamento do projeto e também o funcionamento e a conservação da rede de instalações de água e de esgoto.

As realizações do engenheiro da indústria da Construção Civil trazem uma enorme gratificação, na prática da profissão, pois é uma profissão em que o resultado do trabalho do profissional permanece por longo período de tempo servindo a humanidade, como uma estrada, um edifício, uma rede de abastecimento de água, uma rede de esgotos, uma ponte, um túnel, etc.

O engenheiro civil é absolutamente, o profissional mais importante quando falamos de estrutura, pois somente ele está habilitado e tem o poder de lidar com projetos e construções de edifícios, estradas, túneis, metrôs, barragens, portos, aeroportos e até usinas de geração de energia.

A engenharia possui muitas abrangências e a civil contribui ao trabalhar as áreas de transportes, de saneamento, de edifícios e de segurança. Praticamente para tudo que é feito na sociedade existe a influência da engenharia civil.

A engenharia é reconhecida internacionalmente com base para um desenvolvimento tecnológico sustentável e acelerado em qualquer país. Apesar de sua importância, verifica-se que desde o seu nascimento na história da engenharia brasileira mostra um desenvolvimento marcado pela ausência de politicas e diretrizes nacionais de incentivo tanto que diz respeito a processos de avaliação de sua qualidade, quanto de programas para o seu desenvolvimento, segundo a Associação Brasileira de ensino de Engenharia (ABENGE,2001).

Os incentivos à construção civil são muito importantes para a economia, elevando o bem estar da população, dando melhores condições para que as pessoas possam viver cada vez melhor, terem melhor rendimento e o país ter mais condições e capacidade de elevar a sua produção.

O poder do Engenheiro civil na sociedade moderna é extremamente impactante no território, pois o engenheiro civil moderno precisa se preocupar com o funcional, o social e o estético, além de precisar atender o ponto de vista político, econômico, social e ecológico, sabendo acompanhar o desenvolvimento sistemático integrado que é um desenvolvimento global centrado no ser humano.

Segundo pensador Ricardo Guidini, “na engenharia 99% feito é igual a 0, faça as coisas 100% para que se considere concluídas.”

Além da importância econômica, a atividade de construção civil no país tem relevante papel social, particularmente em função de dois aspectos, o primeiro é a geração de empregos proporcionada pelo setor. E o segundo relaciona-se ao elevado déficit habitacional do país, estimado em 5,21 milhões de unidade, onde 4,0 milhões referem-se a áreas urbanas. (MDCI, 2002).

O setor da construção civil é um poderoso gerador de renda e de empregos, por isso diversas iniciativas do governo federal privilegiam atividades vinculadas a esse importante setor da economia brasileira.

O engenheiro civil desenvolve atividades relacionadas com: análise e localização de terrenos, análise