O Passado Diz Muito Sobre o Seu Presente
Por: Mikaelli Amâncio • 22/2/2022 • Dissertação • 750 Palavras (3 Páginas) • 101 Visualizações
Se você não conhece o seu passado, ele volta a acontecer no seu presente. É evidente que em pleno século XXI, após mais de 200 anos da explosão da revolução industrial, a mesma história continua acontecendo: trabalhadores em situações precárias, sem amparo legislativo e que recorrem a outras alternativas para prover de renda suficiente para manutenção da vida.
A revolução industrial alterou o sistema operacional do mundo. A segunda metade do século XVIII é caracterizada pelo desenvolvimento do cenário fabril, que exigiu um expressivo número de trabalhadores, denotado classe operária. Esse evento alterou o sistema de trabalho da população, desde a sua origem até hoje. A industrialização forçou os servos a se tornarem trabalhadores. Entretanto, as condições oferecidas eram desumanas: carga de trabalho que chegava a 80 horas semanais, salários insuficientes para subsistência, com a necessidade de vários membros familiares trabalharem, inclusive crianças. O que ressalta a desigualdade entre senhores e servos. Hoje, em 2021, isso ainda acontece. As condições dos trabalhadores assalariados estão em constante declínio, o que os força a procurar novos meios de sobrevivência. Em “O trabalho no século XXI e o novo adeus à classe trabalhadora” de Vitor Filgueiras e Sávio Cavalcante, ressalta que as condições e direitos dos trabalhadores não são suficientes para sua manutenção de vida, propiciando a exploração trabalhista. Essa exploração inviabiliza a estabilidade financeira, o que força o trabalhador a recorrer a outras formas de sustento e abrir mão de benefícios trabalhistas. Os novos regimes de trabalho, são, na verdade, formas de desvalidar o trabalho em prol do lucro do empresariado. Nesses casos, as empresas continuam enriquecendo às custas da exploração do trabalho humano, já que por serem trabalhos considerados autônomos, não há legislações, alguns exemplos de ‘novos’ trabalhos são: motorista (uber), entregadores (ifood). Assemelhando-se à classe trabalhadora ao início da industrialização.
Os novos modelos de trabalho não são novos. No Brasil, a reforma trabalhista de 2017, que segue os padrões dessa obra citada, retirou diversos direitos trabalhistas e desobriga empresas a conceder condições básicas para o trabalho humano. Essas “novas” formas de trabalho dão títulos aos “autônomos” de empreendedor, em um discurso liberal, porém, esses títulos concedidos ao explorado dão a ele um sentimento de identidade quando na verdade, é uma máscara para os mesmos princípios da revolução industrial de 1760.
"Novos” modelos
Se você não conhece o seu passado, ele volta a acontecer no seu presente. É evidente que em pleno século XXI, após décadas da explosão da revolução industrial, a mesma história continua acontecendo: trabalhadores em situações precárias, sem amparo legislativo e que recorrem a outras alternativas para prover renda suficiente para manutenção da vida.
A revolução industrial alterou o sistema operacional do mundo. A segunda metade do século XVIII é caracterizada pelo desenvolvimento fabril, que exigiu um expressivo número de trabalhadores, a classe operária. Esse evento alterou o sistema de trabalho da população, desde a sua origem até hoje. A industrialização forçou os servos a se tornarem trabalhadores. Entretanto, as condições oferecidas eram desumanas: carga de trabalho que chegava a 80 horas semanais, salários insuficientes para subsistência, com a necessidade de vários membros familiares trabalharem, inclusive crianças. O que ressalta a desigualdade entre senhores e servos. Hoje, em 2021, isso ainda acontece. As condições dos trabalhadores assalariados estão em constante declínio, o que os força a procurar novos meios de sobrevivência. Em “O trabalho no século XXI e o novo adeus à classe trabalhadora” de Vitor Filgueiras e Sávio Cavalcante, ressalta que as condições e direitos dos trabalhadores não são suficientes para sua manutenção de vida, propiciando a exploração trabalhista. Essa exploração inviabiliza a estabilidade financeira, o que força o trabalhador a recorrer a outras formas de sustento e abrir mão de benefícios trabalhistas. Os novos regimes de trabalho, são, na verdade, formas de desvalidar o trabalho em prol do lucro do empresariado. Nesses casos, as empresas continuam enriquecendo às custas da exploração do trabalho humano, já que por serem trabalhos considerados autônomos, não há legislações, alguns exemplos de ‘novos’ trabalhos são: motorista, entregadores. Assemelhando-se à classe trabalhadora ao início da industrialização.
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