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O Registro textual da observação do filme: Rapa Nui – uma aventura no paraíso

Por:   •  28/11/2017  •  Relatório de pesquisa  •  501 Palavras (3 Páginas)  •  356 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS – ESO

Ciências Políticas / Noturno

Prof.ª: Gimima Beatriz Melo da Silva

Discente: Samuel Costa de Lima

Registro textual da observação do filme: Rapa Nui – uma aventura no paraíso

A ilha de Páscoa foi descoberta em 1722 pelo explorador Jacob Roggeveen no meio do oceano Pacífico e foi classificada como um dos pontos mais remotos do planeta. Sendo conhecida pelas centenas de estátuas gigantescas com feições humanas, os Moais, esta ilha já foi dotada de uma densa flora e foi povoada por uma civilização criativa e ambiciosa.

O filme Rapa Nui, de Kevin Reynolds, segundo o estudo das teorias clássicas, mostra um conceito de Estado muito parecido com os exercidos em outras partes do mundo contemporaneamente aos habitantes da ilha. O poder era exercido por um líder, que na ocasião se tratava de um líder religioso. Esse líder governava segundo o que pensava ser a vontade dos deuses. Uma liderança questionável, mas, ainda assim, respeitada.

A separação entre castas é evidente no decorrer da trama. Os orelhas largas, que eram grandes, altos, fortes e de feições polinésias similares aos havaianos, nariz proeminente, retos e usavam cabelos compridos amarrados no topo da cabeça. Já os orelhas curtas eram baixos, nariz mais achatado e corpo forte atarracado. Os orelhas largas eram os líderes que, aparentemente, haviam trazido os orelhas curtas como escravos em sua expedição em busca de novas terras.

A religião praticada pelos orelhas largas estava relacionada ao culto aos seus ancestrais e daí nascem as gigantescas estátuas de pedra construídas por este povo. Os Moais eram estátuas funerárias esculpidas em homenagem aos líderes das famílias que governavam a ilha e eram oferecidas aos deuses e ao Homem-Pássaro. Quem esculpia os moais eram os escravos orelhas curtas. Estes representavam a maior força de trabalho e eram tidos como uma espécie de classe operaria se compararmos com dias atuais. Sendo hostilizados por muitas vezes, eles se valiam de sua importância na fabricação dos Moais, pois estes eram os únicos que detinham o conhecimento de tais métodos. Porém houve um momento em que estes escravos se rebelaram com os seus líderes e, em uma grande batalha, conseguiram derrubar os orelhas largas e assumir a liderança da ilha.

Quando os primeiros seres humanos chegaram ali, por volta do séc. IX, a ilha era coberta por uma densa floresta tropical, repleta de aves e animais, mas o constante e desmatamento para uso agrícola, e a excessiva exploração da madeira para a construção dos grandes Moais, logo transformaram a região em um deserto. Consequentemente, começou a perceber-se uma ligeira extinção das espécies nativas, o que levou à inviabilização da caça e da colheita de frutos. Os recursos em terra começavam a ficar escassos e para piorar a situação, o oceano em volta era pobre em peixes e frutos do mar devido à ausência de corais. O resultado foi inevitável. Em pouco tempo deixou de haver recursos para alimentar a população e o caos começou a abater-se entre as tribos. Guerrar entre os clãs tornaram iminente o colapso daquela civilização.

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