O Usuário com Transtorno Mental e a Família: Relações Contraditórias – Cuidado e / ou Abandono
Por: Ceminhamagalhaes • 13/6/2017 • Monografia • 5.668 Palavras (23 Páginas) • 351 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
SERVIÇO SOCIAL
Trabalho de conclusão de curso II
O Usuário com Transtorno Mental e a Família: Relações Contraditórias – Cuidado e / ou Abandono
Josenice – RA
Josenice – RA
Josenice – RA
Josenice – RA
Orientadora:
Salvador, novembro 2014.
Sumário
Resumo.................................................................................................................2
1. Introdução.........................................................................................................3
2. Um Breve Histórico da Reforma Psiquiátrica..................................................5
3. O Transtorno Mental na Sociedade .................................................................9
4. Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) : dos Centros Substitutos a Implantação e Regulamentação dos CAPS no Brasil..........................................9
5. Família e Inclusão Social ................................................................................11
6. O Usuário com Transtorno Mental e a Família: cuidado e / ou abandono......13
6.1 Quais são os fatores que levam a família a abandonar o portador de transtorno mental? ..............................................................................................13
7. Serviço Social e sua Atuação Junto ao Portador de Transtorno Mental e sua Família..............................................................................................................14
8. Considerações Finais.......................................................................................16
9. Referências Bibliográficas...............................................................................17
O Usuário com Transtorno Mental e a Família: Relações Contraditórias – Cuidado e / ou Abandono [1]
[2]Josenice RA 305684
Josenice RA 305684
Josenice RA 305684
RESUMO
A construção desse artigo bibliográfico fundamentado em dados científicos no âmbito dos alicerces da Assistência Psiquiátrica Brasileira, impeliu análises detalhadas sobre a trajetória histórica da Reforma Psiquiátrica, as transformações na saúde mental, assim como a libertação dos enclausurados em grandes asilos e hospitais destinados aos tidos como “loucos” à inovação dos Centros Substitutos à Implantação e Regulamentação dos CAPS no Brasil, avaliando a política pública em saúde mental a partir da inclusão dos portadores de sofrimento mental no âmbito familiar, diante das necessidades de provimentos de cuidados. Cujo objetivo tem como critério: identificar os principais conflitos nas relações familiares que interferem sobre as necessidades do provimento de cuidados oferecidos ao portador de transtorno mental, ou seja, as relações contraditórias – cuidado e / ou abandono descrevendo quais são os mecanismos assistenciais realizados pelos familiares a cerda do processo do cuidar, avaliar os recursos terapêuticos predisponentes pelos familiares diante do processo de reabilitação do usuário. Apresentando como problemática central compreender os fatores que levam a família a abandonar o portador de transtorno mental e a atuação do assistente social junto ao portador de transtorno mental e sua família assim como os desafios do Serviço Social na saúde mental na sociedade. A seleção do objeto de pesquisa deu-se de acordo com os entraves que são colocados à profissão dentro da politica de assistencial e a aproximação a cerca da realidade vivenciada pelo portador de transtorno mental e o trabalho realizado junto a sua família, cuja intervenção do assistente social deve estar em conjunto com as necessidades dos usuários, de forma a proporcionar autonomia, a emancipação dos indivíduos sociais na democracia e na luta pela efetivação dos direitos. Considerando as novas práticas institucionais que buscam desmistificar a relação de distanciamento existente entre a família e o usuário.
Palavras chave: Reforma Psiquiátrica ; Portador de Transtorno Mental; Serviço Família
1 Introdução
A doença mental trouxe comoventes lembranças para a humanidade e ainda caminha a passos lentos para melhorar, isso porque ainda não é bem esclarecida e permanece como um mistério para a medicina ou até por razoes que foge a compreensão de carinho das pessoas que ver os doentes mentais com preconceito e medo da patologia.
A inserção da família é essencial para a reforma psiquiátrica no redirecionamento da assistência em saúde mental. A reparação psicossocial não se limita apenas aos fármacos e internações, mas sim a avaliação de ações e procedimentos que visem não somente à reintegração familiar e social, mas a melhoria na qualidade de vida do doente e do familiar.
A relação familiar é o sustentáculo, a base para uma boa estrutura emocional para o paciente portador de doença mental, tanto para prevenção de uma crise, quanto para sua manutenção e recuperação (ALONSO, 2001).
A família carrega grande fardo ao assumir o cuidado com o doente mental, pois sua rotina muda, o orçamento fica mais caro e ela tem de adaptar a transformações na casa, por isso o apoio psicológico tem de ter abrangência à família que sofre com a fadiga do cotidiano.
Diante dos entraves, que hodiernamente é percebido na relação contraditória do portador de transtorno mental, houve uma inquietação quanto à relação do o usuário com transtorno mental e a família: relações contraditórias – cuidado e / ou abandono, no que concerne ao assistente social que deve estar em conjunto com as necessidades dos usuários, de forma a proporcionar autonomia, a emancipação dos indivíduos sociais na democracia e na luta pela efetivação dos direitos. Considerando as novas práticas institucionais que buscam desmistificar a relação de distanciamento existente entre a família e o usuário.
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