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O objetivo do pensamento pedagógico do Iluminismo

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Por:   •  15/1/2014  •  Tese  •  1.051 Palavras (5 Páginas)  •  746 Visualizações

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CURSO: Licenciatura em Química

DISCIPLINA: História da Educação

Referência GADOTTI, Moacir. História das ideias pedagógicas. 5 ed. São Paulo: Ática, 1997. p. 87-106.

Objeto O pensamento pedagógico Iluminista.

Objetivo O texto foi escrito com o intuito de demonstrar os pensamentos que ergueram a educação e a sociedade na época iluminista, demonstrando sua força e importância para a humanidade e fomentando no tópico referente à sua contribuição para a educação.

Metodologia O autor usa de fontes históricas excelentes para retratar uma época onde a educação foi finalmente aberta à todos os constituintes da sociedade, embora a mesma tenha sido diferenciada para cada classe social. A Revolução Francesa pôs fim a Idade Moderna, na qual predominou o regime absolutista. Entre os iluministas destaca-se: Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) resgata a relação entre a educação e a política. A partir dele, a criança não seria mais considerada um adulto em miniatura, mas sim como um ser que vive em seu mundo próprio; a criança nasce boa, o adulto, com sua falsa concepção da vida, é que perverte a criança. Nunca se havia discutido tanto a formação do cidadão através das escolas como durante os seis anos de vida da Revolução Francesa. A educação não deveria apenas instruir, nem reprimir ou modelar. Baseado na teoria da bondade natural do homem, Rousseau sustentava que só os instintos naturais deveriam direcionar. É ele também que divide a educação em três momentos: o da infância, o da adolescência e o da maturidade. Só na adolescência deveria haver desenvolvimento científico mais amplo e estabelecimento da vida social. A ideia da volta ao estado natural do homem é demonstrada pelo espaço que Rousseau dedica à descrição imaginária da sociedade existente entre os homens primitivos, usando como exemplo os índios que viviam nas Américas. A educação não deveria apenas instruir, mas permitir que a natureza desabrochasse na criança; não deveria reprimir ou modelar. Assim, Rousseau é o precursor da escola nova, que inicia no século XIX e teve grande êxito na primeira metade do século XX, sendo ainda hoje muito viva, tendo influenciado educadores da época como Froebel. É de Rousseau a ideia de dividir a educação em três momentos: o da infância(idade da natureza - até 12 anos), o da adolescência(idade da força, da razão e das paixões-12 aos 20 anos) e o da maturidade(idade da sabedoria e do casamento dos 20 aos 25 anos). É através de Rousseau que a escola passa do controle da Igreja para o Estado. Foi através do crescente poder da sociedade econômica que a burguesia estabeleceu o controle civil, não religioso da educação. As ideias revolucionárias tiveram influência em outros países, principalmente na Alemanha e na Inglaterra que criaram seus sistemas nacionais de educação, e na América do Norte, que expandiu a participação do Estado na educação. Destacou-se também nessa época Froebel (1782-1852) que idealizou os jardins de infância, pois acreditava que o desenvolvimento da criança dependia de uma atitude espontânea, uma atitude construtiva e um estudo da natureza. Depois dele os jardins de infância se multiplicaram até fora da Europa e suas ideias ultrapassaram a educação infantil. Outro pensador muito influente até hoje foi Emanuel Kant (1724-1804), ele acreditava que o homem é o que a educação faz dele através da disciplina, da didática, da formação e da cultura. Depois de tantos séculos de sujeição feudal à Igreja, a burguesia estava arrancando daquela o monopólio da educação. Apresentava uma teoria educacional nova, revolucionária, que afirmava os direitos dos indivíduos. Entretanto, a nova classe mostrou que não estava de todo em seu projeto a igualdade dos homens na sociedade e na educação. Uns acabaram recebendo mais educação do que outros. A educação popular deveria fazer com que os pobres aceitassem a pobreza, esse era o princípio fundamental da educação burguesa. À classe dirigente era dada a instrução para governar e à classe trabalhadora a educação para o trabalho. Para Kant era o sujeito que devia cultivar-se, civilizar-se para assim responder à natureza. Assim para atingir a perfeição o homem precisa de disciplina, que domina as tendências instintivas, da formação cultural,

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