O processo de socialização

O processo de socialização faz parte de todo ser humano e é desenvolvido ainda na infância por meio da família e escola. Além dessas influências existe a convivência com pessoas de crenças e níveis sociais diferentes, contribuindo para a existência de um cidadão.

Quem nunca viu ou ouviu falar de adolescentes com futuros brilhantes que se perderam no mundo do crime e das drogas? Ou ao contrário, grandes empreendedores que superaram dificuldades familiares e financeiras e alcançaram o sucesso profissional? Compreender a perspectiva sociológica do indivíduo é delicado por se tratar de mentes diferentes, de personalidades e de comportamentos diferentes. Algumas teses enfatizam que existe a socialização primária, que são as pessoas importantes em nossas vidas como mãe, pai e irmãos. E a secundária que adquirimos através do convívio social.

Uma pessoa que presenciou cenas violentas, brigas conjugais, conflitos familiares ou até tenha sofrido estupro ainda criança, tem uma “tendência” maior de desenvolver problemas psicológicos comparados a crianças com uma infância pacífica. Mas isso não necessariamente acontece com todos. O recente caso da família Pesseghihi ocorrido no dia 4 de agosto em São Paulo, que foi morta com tiros na cabeça disparados pelo então membro da família Marcelo Pesseghihi ainda é uma incógnita. Segundo informações de vizinhos e conhecidos ele era um garoto calmo e tranquilo. O que o motivou a tamanha brutalidade?

Acredito que cada ser humano pensa de uma forma e age de outra, fui criada pelos meus pais com amor, educação e carinho, se hoje sou uma boa cidadã devo isso a eles. Acompanhar o processo de socialização da criança é fundamental para seu bom desenvolvimento. Compreendendo e apoiando suas escolhas, mas é importante ressaltar que problemas e dificuldades virão, e que existe o certo e o errado, o bem e o mal, e a partir daí depende de cada um seguir ou não o que foi ensinado.

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