O que é “Rolezinho”
Artigo: O que é “Rolezinho”. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Jooh2 • 4/11/2014 • Artigo • 653 Palavras (3 Páginas) • 194 Visualizações
O que é “Rolezinho”?
Combinado pelas redes sociais é um encontro de jovens em shoppings para:
“Zoar, dar uns beijos, rolar umas paqueras, pegar geral e se divertir” - Segundo participantes. Já segundo a polícia e lojistas, é “Tumultuar os centros de compras e promover roubos e furtos”.
“Rolezinhos” são encontros marcados por redes sociais que atraem centenas de jovens a shoppings. Eles entram pacificamente nos locais, mas, depois, costumam promover correria assustando lojistas e frequentadores.
Os adolescentes se reúnem em grupos de cerca de 20. Passam correndo por corredores entoando batidas de funk. Os que vêm atrás se integram aos demais, numa formação conhecida como “bonde”.
Argumentos contra: Os encontros poderiam ser feitos em outros locais como sambódromos ou espaços públicos, bastando aviso prévio às autoridades, conforme a Constituição.
Argumentos a favor: Shoppings são espaços de livre circulação e impedir a entrada de alguém em estabelecimento comercial por motivo de discriminação ou preconceito é crime.
O que a imprensa internacional diz sobre os rolezinhos, ou "little strolls"
Foi assim: 6 mil jovens, a maioria deles com idade entre 14 e 17 anos, responderam pelo Facebook a um convite para se reunir e ouvir funk ostentação – variante do ritmo que exalta o consumo e as roupas de grife – no estacionamento do Shopping Metrô Itaquera, em 7 de dezembro. O shopping é o principal ponto de lazer da região. É ali que os adolescentes se encontram corriqueiramente, para ver os amigos, comer no McDonalds e ir ao cinema. Quando a reunião no estacionamento começou, a segurança do shopping tentou dispersar a garotada. Mas eles, em lugar de ir embora, rumaram para o interior do prédio. Quem lá estava pensou tratar-se de um arrastão, e a confusão se instalou. E os brasileiros ouviram falar pela primeira vez do rolezinho, um fenômeno cultural que ocorre rotineiramente na periferia de São Paulo e que, até então, havia passado despercebido. Depois da correria no Shopping Metrô Itaquera, tudo mudou. O rolezinho foi sequestrado ideologicamente e virou palavra de ordem. Radicais de um lado viram uma tentativa de integração forçada dos excluídos. Radicais do outro lado tomaram o grupo de jovens como uma ameaça social, um exemplo de baderna a ser contida – pela força, se necessário. A rigor, não se trata nem de uma coisa nem de outra.
Embora tenham alcançado a fama só agora, as reuniões na periferia de São Paulo convocadas pela internet acontecem desde os tempos do Orkut. Pelas comunidades da rede social anterior ao Facebook, jovens já marcavam encontros no estacionamento de shoppings para improvisar rimas, ver a galera, dançar e curtir. Eram atraídos pelos grupos de DJs, MCs e dançarinos que ajudaram a popularizar o funk da ostentação, a variação do funk carioca que, em vez de fazer apologia das drogas, da pornografia e da violência, exalta as grifes, os carrões e as mulheres. A maior estrela da safra atual dessa vertente, o MC Guimê, fez tanto sucesso que extrapolou as margens da cidade. Hits como “Tá patrão” (Tênis Nike Shox/Bermuda da Oakley/Camisa da Oakley/olha a situação) e “Plaque de 100” (De transporte nois tá
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