OS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA

                                             

                                                SOCIOLOGIA 

                                          CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA

Em uma breve retrospectiva focando grandes nomes da nossa história, ao lembrarmos a Idade Antiga de imediato nomes como Sócrates, Platão e Aristóteles virá a nossas mentes, pensadores que buscavam a concepção de liberdade e pensamento. O mesmo ocorre quando da Idade Moderna onde nomes como: John Locke, Voltaire, Montesquieu, Rousseau; defendiam a razão como grande instrumento de reflexão, estes acreditavam que o homem estaria no centro do Universo (Antropocentrismo).

Com advento da Idade Contemporânea, os fatos ocorridos como a Revolução Industrial em 1760 e francesa no ano de 1789 (Século XVIII), a preocupação com o homem no meio onde vive se aflorou com o grande pensador Augusto Comte (Francês, 1798-1857), Filósofo, conhecido como o pai da Sociologia. Comte defendia a ideia de que para uma sociedade funcionar corretamente, precisa estar organizada e só assim poderá alcançar o progresso, seu esquema sociológico era tipicamente positivista, corrente com grande expressão no século XIX.

A partir daí, identificaremos grandes autores, pensadores que através dos seus ideais, ou correntes de pensamento, deram a devida importância ao homem face ao meio onde vive. Estes pensadores ficaram conhecidos como “Clássicos da Sociologia”. São eles:

- Karl Marx (Alemão 1818-1883): Filósofo, Historiador, Economista e Jornalista; fundador da doutrina comunista moderna foi o mais revolucionário pensador sociológico; Marx concebe a sociedade dividida em duas classes, sendo: Capitalista que detêm a posse dos meios de produção e o Proletariado (operário), cuja única posse é sua força de trabalho, que é vendida para o capitalista. Marx defendia as lutas de classe, visando minimizar as desigualdades sociais.

- Émile Durkheim (Francês, 1857-1917): Sociólogo e Filósofo; fundador da escola francesa de Sociologia, sob influência positivista lutou para fazer das Ciências Sociais uma disciplina rigorosamente científica. Durkheim entendia que a sociedade era um organismo que funcionava como um corpo humano, onde cada órgão tem uma função e depende dos outros para sobreviver. Quando ocorre disfunção neste organismo, acarretará as anomalias sociais, deteriorando o tecido social. Para Émile Durkheim, a Sociologia deve estudar os Fatos Sociais, os quais possuem três características: 1) Coerção Social: Manifesta-se por meio das normas sociais, repressão que a sociedade exerce sobre o indivíduo; 2) Exterioridade: Quando o individuo nasce, a sociedade já está organizada. Ex: Com suas leis, seus padrões, seu sistema financeiro, cabe ao individuo aprender, por intermédio da educação, todo este processo. 3) Generalidade: Os fatos sociais são coletivos, ou seja, eles não existem para um único individuo, mas para todo um grupo, ou sociedade.