Opinião Dos Indígenas
Seminário: Opinião Dos Indígenas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marlonsantos1208 • 27/3/2014 • Seminário • 955 Palavras (4 Páginas) • 141 Visualizações
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O círculo vicioso
Já dizia Darcy Ribeiro que os indígenas não são melhores ou piores do que os não indígenas. São simplesmente iguais
por DENIS LERRER ROSENFIELD10/02/14 - 00h00 | Atualizado: 10/02/14 - 00h00FacebookTwitterPlusOs fatos são aterradores. Três moradores de Humaitá, Amazonas, foram sequestrados e, posteriormente, assassinados por um grupo de indígenas da etnia tenharim. Foram mortos por armas de fogo, segundo a Polícia Federal, que conduz as investigações com o auxílio, decisivo, do Exército brasileiro.Paira, porém, um silêncio mais do que constrangedor sobre esse fato, por parte da Funai e dos ditos movimentos sociais, embora noticiado pelos principais meios de comunicação. Quando há uma manifestação, como a da presidente da Funai, é a de que esse órgão não está bem a par do que ocorreu. Como assim? Desconhecimento, omissão ou má-fé?Houve, anteriormente, a morte de um cacique por acidente de moto, algo infelizmente banal no país. Contudo, um responsável da Funai na região apressou-se a dizer que essa morte se devia a questões obscuras, não elucidadas. Tal declaração foi o estopim para que um grupo de indígenas sequestrassem três habitantes da região (um técnico da Eletrobrás, um representante comercial e um professor), que simplesmente trafegavam por uma rodovia.Lá, sem nada saber, o responsável da Funai dizia saber o que tinha acontecido, apesar de todas as evidências em contrário. Agora que as evidências são expostas à luz do sol, ninguém nada sabe. Diga-se de passagem que esse funcionário, dada a sua irresponsabilidade, foi exonerado de suas funções. O estrago, no entanto, já tinha sido feito. E a irresponsabilidade perdura!A dita represália indígena a um ato criminoso inexistente terminou suscitando a revolta dos moradores da região, que, clamando por justiça e exigindo a busca dos desaparecidos, terminaram ameaçando os indígenas, queimando os postos de pedágio e atacando algumas aldeias, sem que ninguém tenha saído ferido ou morto. Tampouco isto deve ser tolerado. Aliás, os “pedágios” queimados nem deveriam existir, pois são ilegais. Há muito as autoridades indigenistas deveriam ter tomado medidas para removê-los. Nada fizeram e acirraram os conflitos.A Secretaria de Direitos Humanos, sempre tão pronta a reagir quando ocorre qualquer coisa a um grupo que considera privilegiado do ponto de vista de sua atuação, guarda um silêncio obsequioso. A atitude não deixa de ser paradoxal. Em sua peculiaríssima concepção do humano, exclui todos aqueles que são assassinados por uma questão das mais torpes, tendo como autores os seus “humanos” escolhidos. Será que os assassinados não são humanos?Se um indígena morre em um acidente de moto, temos uma comoção nacional e, mesmo, internacional. Se três não indígenas são assassinados, é como se fosse irrelevante. Há assassinos brancos e indígenas e todos devem ser tratados segundo o mesmo rigor da lei. Já dizia Darcy Ribeiro que os indígenas não são melhores ou piores do que os não indígenas. São simplesmente iguais, humanos neste sentido. Não pode haver dois pesos e duas medidas.A Comissão Pastoral da Terra, órgão esquerdizante vinculado à CNBB, acaba, aliás, de publicar um relatório sobre as mortes de indígenas no Brasil, listando dentre os mortos o cacique Ivan Tenharim, que, sim morreu, porém, conforme mencionado, em um acidente de moto, algo reconhecido por seu próprio filho. Ou seja, o próprio filho do cacique reconhece que o seu pai morreu em um acidente!O abuso ideológico parece, porém, não ter nenhum limite. Trata-se, simplesmente, de sua exploração política. “Estatísticas” deste tipo, de pouquíssima
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