POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE IDOSOS
Tese: POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE IDOSOS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Londrina • 26/4/2014 • Tese • 449 Palavras (2 Páginas) • 536 Visualizações
POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL PARA A PESSOA IDOSA
Potyara A. P. Pereira
1 – Introdução
Do conjunto de leis, direitos e políticas que, a partir da Constituição Federal de
1988, compõem a nova institucionalidade da proteção ao idoso no Brasil, a Assistência
Social destaca-se como importante fonte de melhoria das condições de vida e de
cidadania desse estrato populacional em irreversível crescimento.
Isso porque, com a Constituição vigente, promulgada em 1988, a Assistência
Social também ganhou nova institucionalidade, que a fez pautar-se pelo paradigma da
cidadania ampliada e a funcionar como política pública concretizadora de direitos
sociais básicos particularmente de crianças, idosos, portadores de deficiência, famílias e
pessoas social e economicamente vulneráveis.
Para tanto, a Assistência Social passou a ser regida por Lei federal (Lei nº 8742,
de 7 de dezembro de 1993), conhecida como Lei Orgânica da Assistência Social –
LOAS), a qual conferiu-lhe características que a fizeram distanciar-se de práticas
“assistencialistas” com que sempre foi identificada. Isso quer dizer que a partir da
Constituição de 1988 e da LOAS, estabeleceu-se, a partir plano legal, a diferença
marcante entre a Política Pública de Assistência Social e “assistencialismo” vulgar
praticado indiscriminadamente como um desvio ou doença da Assistência.
2 – Paradigma da Assistência Social: significado e alcance
Regida por princípios e critérios identificados com a igualdade, a equidade e a
justiça sociais, bem como com a perspectiva de promoção da autonomia do cidadão, a
Política de Assistência Social passou a ter a seguinte significação (Pereira-Pereira,
2002):
a) Constitui política de Seguridade Social que, ao lado da Saúde e da
Previdência, deve contribuir para a ampliação da cidadania à medida que
incorpora no circuito de bens, serviços e direitos usufruídos por uma
minoria, parcelas da população tradicionalmente excluídas desse circuito;
b) Trata-se de direito incondicional, isto é, gratuito e desmercantilizado, que
por reconhecer nos cidadãos, especialmente os mais pobres, o status de
credores de uma enorme dívida social acumulada, se apresenta como dever
de prestação, quando não de ressarcimento, dos poderes públicos. Por isso,
não
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