Assistente Social e o Idoso

Assistente Social e o Idoso

O Envelhecimento populacional é hoje um fenômeno universal, são considerados idosos aqueles que tenham 60 anos de idade ou mais, que constituem a camada da população que vem crescendo a cada ano, no entanto, o idoso em nosso país, experimenta o envelhecimento de forma heterogênea, ou seja, de questões de gênero, classe social, religião e etnia.

O crescimento relativamente mais elevado do contingente idoso é resultado de suas mais altas taxas de crescimento, dada a alta fecundidade prevalecente no passado em comparação à atual redução de mortalidade. Enquanto o envelhecimento populacional significa mudanças na estrutura etária, a queda da mortalidade é um processo que se inicia no momento do nascimento e altera a vida do indivíduo, as estruturas familiares e a sociedade. De uma maneira ou de outras questões demográficas acompanham a história das sociedades organizadas. Ora a preocupação aponta para o excesso, ora para a escassez de habitantes. Na medida em que a demografia se transforma em ciência, a questão demográfica vai manifestando um grande número de fisionomias diferentes, de acordo com as diversas coordenadas históricas e culturais. Afinal os idosos são sujeitos do seu tempo. São vistos e se vêem de acordo com o imaginário social, dessa forma o que se evidencia com sempre maior clareza é que a questão demográfica não pode ser enunciada apenas no singular, uma vez que carrega consigo muitas questões conexas. Já vimos que hoje, com razão, se distinguem os idosos “jovens” dos idosos, “idosos”. Ou seja, além da idade cronológica é necessário ter presentes as várias etapas e as diferentes circunstâncias que marcam a vida das pessoas de mais idade. Entre os fatores evidentes em nossos dias se coloca naturalmente o patrimônio genético. Embora haja uma forte tendência para o reducionismo, no sentido de submeter ganhos e perdas automaticamente e quase que exclusivamente para a genética, não há como negar sua influência na provável longevidade.

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