PORQUE ESTUDAR LIDERANÇA
Por: anamikaely • 1/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.531 Palavras (7 Páginas) • 594 Visualizações
PORQUE ESTUDAR LIDERANÇA
Liderança parece ser um dos determinantes críticos da eficácia organizacional e também do grau de satisfação e envolvimento dos indivíduos na organização, seja ela uma indústria, uma igreja, um time de futebol.
O pesquisador, Ralph Stogdill, define liderança como um processo de influenciação voltado para o atingimento de um objetivo.
Desta definição podemos extrair três elementos fundamentais:
• Uma relação entre líder e liderado, em que a primeira procura influenciar e conduzir o comportamento do segundo;
• Estabelecer a liderança em um contexto social;
• Estabelece um critério essencial a ser exercido pelo líder: o de atingir objetivos.
Liderança é o processo de desenvolver idéias e uma visão, viver de acordo com valores que dêem suporte a tais idéias e visão, influenciando terceiros a incorporarem-nas em seus próprios comportamentos, tomar decisões difíceis sobre pessoais e demais recursos. O líder é aquele que reflete os atributos específicos da liderança idéias, visão, valores, influência sobre as demais pessoas com que trabalha, tomando decisões vitais que afetem a vida da organização e de seus subordinados. O administrador ou gerente dirige o trabalho dos demais e é responsável pelos resultados.
Ainda que ambos – lideres e administradores – sejam importantes na condução da vida e perpetuidade das organizações, seus papeis são muito diferentes.
MODELOS BÁSICOS DE LIDERANÇA
Dos vários modelos de liderança dos que acabam servindo de base para todos os demais. São eles:
• Traços de liderança;
• Modelo Comportamental da Liderança
Após a análise desses dois modelos básicos, iremos concentrar nossa atenção nos modelos chamados de contingenciais, dos quais escolhemos três para análise: O continuum de Liderança de Tonnenbaum Schmidt; o Modelo Contigencial de Fiedler e o Modelo da Liderança situacional, de Hersey e Blanchard.
Nosso esforço foi o de identificar as características e formas de agir dos inúmeros administradores e executivos com que trabalhamos e que mostravam resultados positivos: verdadeiros Midas em termos de resultados.
LIDERANÇA: MODELO DOS TRAÇOS
Este modelo é baseado na observação das características de inúmeros lideres bem sucedido ou fracassado.
O produto final é uma relação de traços ou características que permitem a comparação com os de lideres potenciais, facilitando sua relação e aprimoramento.
Existe cinto traços de compartilhados pela maioria dos líderes bem sucedidos:
• Inteligência: geralmente superior aos subordinados;
• Maturidade: mais elevado quando comparados com ao de seus liderados;
• Amplitude de interesses: operam com uma variedade de interesses e ares do conhecimento;
• Alta motivação e necessidade de realização: são voltados para a obtenção de resultados. Não dependem de seus subordinados para se motivarem para o alcance de objetivos;
• Honestidade: tendem a ser pessoas íntegras, mostrando coerência entre os valores que incorporam e defendem, e suas práticas organizacionais.
O Profº Chris Argyris, da Universidade de Yale, em uma conferência não publicada fala em uma personalidade eficaz, com inúmeras características, como “a grande intolerância à frustração”, a compreensão das “Leis da Guerra e da Competição” a “identificação com os grupos”.
Peter Drucker acredita que não existe “personalidade eficaz”. Diz ele textualmente: Os gerentes eficazes que já vi diferem amplamente em temperamento e habilidades, no que fazem e como fazem, em suas personalidades, conhecimentos, interesses – na verdade em quase tudo o que distingue os seres humanos. O que todos esses gerentes eficazes têm em comum são os métodos que tornam eficaz tudo o que têm e qualquer coisa que sejam.
O MODELO COMPORTAMENTAL DE LIDERANÇA
Este modelo concentra-se naquilo que os líderes realmente fazem e como fazem.
O Modelo Comportamental salienta duas dimensões. A primeira delas é a dimensão consideração, respeito pelas idéias dos subordinados, e empatia com os sentimentos dos mesmos. Líderes com este estilo valorizam a satisfação das necessidades dos empregados encontram tempo para ouvir e não hesitam em mudar o que precisa ser mudado e apresentam um comportamento amigável em relação a seus liderados.
A segunda dimensão diz respeito ao estabelecimento da estrutura, isto é a dimensão em que o líder define e preserva tanto os seus próprios papéis quanto o de seus subordinados.
Os líderes que utilizam este estilo direcionam os grupos e os indivíduos a eles subordinados através do planejamento, comunicação, atribuição de tarefas.
Se uma vez mais nos reportarmos à teoria geral de sistema para melhor entender a aplicação das duas dimensões do modelo comportamental, vamos nos dar conta que a variável consideração está centrada no subsistema social da organização.
MODELOS CONTINGENCIAIS
Os modelos contingenciais procuram identificar variáveis que permitem que certas características de liderança e comportamento sejam efetivas em situações específicas dadas.
Existem quatro variáveis segundo Hellriegel, Slocum e Woodman como tendo influencia no comportamento do líder, a saber:
• As características pessoais do líder;
• As características pessoais dos empregados;
• As características da equipe;
• A estrutura e as tarefas da equipe, do departamento ou da organização.
O CONTINUUM DA LIDERANÇA
Os professores Robert Tannenbaum e Warrem Schmit propuseram um modelo no qual o aspecto liderança variação no correr de um continuum, segundo eles a pergunta crítica, dependeria de três conjuntos de forças:
• Forças do gerente;
• Forças dos subordinados;
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