PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL: Trajetória Histórica Brasileira: Faces Do Período De 1960 A 1980 Sob O Enfoque Das Políticas Sociais E Do Desenvolvimento Do Serviço Social
Artigo: PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL: Trajetória Histórica Brasileira: Faces Do Período De 1960 A 1980 Sob O Enfoque Das Políticas Sociais E Do Desenvolvimento Do Serviço Social. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Uexlei • 21/10/2014 • 1.861 Palavras (8 Páginas) • 597 Visualizações
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
JEANINE DA SILVA LIMA
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL: Trajetória histórica brasileira: Faces do período de 1960 a 1980 sob o enfoque das políticas sociais e do desenvolvimento do serviço social
Itamaraju-BA
2014
JEANINE DA SILVA LIMA
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL: Trajetória histórica brasileira: Faces do período de 1960 a 1980 sob o enfoque das políticas sociais e do desenvolvimento do serviço social
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Psicologia Social, Estatística e Indicadores Sociais, Psicologia Social .
Prof.(s) Clarice da Luz Kerncamp, marilucia Ricieri, Paulo Sérgio Aragão, Maria Lucimar Pereira e Sergio Goes.
Itamaraju-BA
2014
SUMÁRIO
Introdução 3
Desenvolvimento 4
Conclusão 8
Referências 9
INTRODUÇÃO
A presente pesquisa visa contribuir para a compreensão do processo de construção e desenvolvimento das Políticas Sociais no Brasil.
Compreender a Assistência Social como área de Política de Estado impõe o desafio de concebê-la juntamente com as políticas sociais e com as características do Estado Social que as produz
Dessa forma, primeiramente devemos analisar o posicionamento desta Política Social na contemporaneidade, enquanto política pública de responsabilidade estatal brasileiro como outros na América Latina, se construiu como um importante aliado da burguesia, atendendo à lógica de expansão do capitalismo e nesse sentido, as emergentes Políticas Sociais no país, deve ser apreendido no movimento geral e nas configurações particulares desse Estado.
Nesse sentido a Política Social será mencionada como sendo uma modalidade de intervenção do Estado no campo do atendimento das necessidades sociais básicas dos indivíduos, dando respostas aos muitos interesses, ou seja, a Política Social expressa relações, conflitos e contradições resultantes da desigualdade da estrutura do capitalismo.
A questão social sempre foi um problema que o estado sempre se preocupou menos, pois era considerada um fato natural e necessário para motivar os pobres a se tornarem produtivos e uteis a acumulação de riqueza. A questão social se intensificou com o progresso que o país estava passando naquele momento, fazendo com que os centros urbanos ficassem cada vez maiores e trazendo famílias inteiras para trabalhar na cidade, com salários baixíssimos, carga de trabalho muito grande.
Desenvolvimento
O reconhecimento da classe operária pelo estado só passou a acontecer quando os funcionários passaram a protestar e reivindicar seus direitos, uma vez que a exploração estava demasiada. Esse reconhecimento só aconteceu porque o estado compreendeu que a forma mais prática de controlar as revoltas seria mostrar para os proletariados e seus familiares que o estado estava se preocupando com os “pobres” enviando os assistentes sociais inicialmente para verificar suas necessidades e seus anceios.
O serviço social surgiu na década de 30 com o auxilio de grupos sociais exclusivamente femininos e ligados a Igreja católica. As pessoas desses grupos sociais eram pessoas ligadas à burguesia e que constituía a base social do movimento leigo (a igreja acreditava que as pessoas eram pobres porque tinham algum pecado e que por esse motivo Deus permitia a pobreza em suas vidas, o que justificava que só pessoas da alta burguesia “que não tinham pecados”, poderiam participar do movimento social).
Criou se então no ano de 1936 na cidade de São Paulo a primeira escola de serviço social no Brasil, período este em que a ditadura estava sendo anunciada no país, juntamente com a criação do estado novo, que repreendia o movimento popular, principalmente o operário. Lembrando que a profissão do assistente social só foi criada por interesse da alta burguesia ligada ao estado.
O serviço social aparece nesse momento como forma de oferecer caridade para aqueles que estavam sofrendo repressão, com a intenção de diminuir as mazelas que o capitalismo gerou e dar auxilio principalmente às mulheres e crianças.
Como parte de uma estratégia política, para garantir posições de influência dentro do Estado, a igreja abre mão de todos os recursos de instituições e mobilização do postulado leigo para mostrar ao estado que a questão social não é um monopólio e mostra ao Estado que sua única intenção é trabalhar junto ao proletariado e criar um projeto educativo da família operária, evitando que ideias negativas possam permear no ambiente familiar como, por exemplo: ideias socialistas ou anarquistas. A igreja mostrando que tinha que permanecer entre a burguesia e estado dominante, se preocupava em demonstrar que ainda era útil politicamente, mas para os pobres era piedosa e temerosa a Deus.
É a partir do estado novo com o governo de Vargas que entra com uma política de colaboração, solidariedade e prevenção da pobreza, para abolir as lutas de classes o governo cria as leis sociais como a legislação trabalhista e sindical. Situação essa que é para controle da população e não com intenção de melhorias na vida dos pobres.
É nesse momento que os assistentes sociais passam a prestar serviço à classe trabalhadora. Pois esses profissionais passam a ser vistos como responsáveis para controlar os proletariados. Com a criação das escolas especializadas do serviço social no Brasil situado em São Paulo e Rio de Janeiro, é que esses
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