Pai Rico, Pai Pobre. Robertt. Кiyosaki
Resenha: Pai Rico, Pai Pobre. Robertt. Кiyosaki. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: rogergrafite • 1/10/2014 • Resenha • 10.169 Palavras (41 Páginas) • 288 Visualizações
ROBERTT. KIYOSAKI
SHARON L. LECHTER
Pai Rico, Pai Pobre
(Rich Dad, Poor Dad)
O que os ricos ensinam a seus filhos sobre dinheiro
Consultor Editorial: Moisés Swirski
PhD em Finanças/New York University
Professor e Diretor do PDG/IBMEC Business School
Tradução: Maria Monteiro
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SUMÁRIO
Introdução - Há uma necessidade
LIÇÕES
Capítulo Um - Pai rico, pai pobre
Capítulo Dois - Lição l: Os ricos não trabalham pelo dinheiro
Capítulo Três - Lição 2: Para que alfabetização financeira?
Capítulo Quatro - Lição 3: Cuide de seus negócios
Capítulo Cinco - Lição 4: A história dos impostos e o poder da sociedade anônima
Capítulo Seis - Lição 5: Os ricos inventam dinheiro
Capítulo Sete - Lição 6: Trabalhe para aprender - não trabalhe pelo dinheiro
INÍCIO
Capítulo Oito - Como superar obstáculos
Capítulo Nove - Em ação
Capítulo Dez - Ainda quer mais?
Conclusão - Como pagar a faculdade dos filhos com apenas US$ 7.000
Aja!
Os autores
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INTRODUÇÃO
Há uma necessidade
A escola prepara as crianças para o mundo real? "Estude com afinco, tire boas notas e você encontrará um bom emprego com um salário alto", costumavam falar meus pais. O objetivo deles na vida era oferecer instrução superior para mim e para minha irmã mais velha, de modo que no futuro tivéssemos maiores oportunidades de sucesso. Quando finalmente me formei em 1976 - com destaque, pois fui um dos primeiros lugares da turma no curso de contabilidade da Florida State University -, meus pais finalmente atingiram seu objetivo. De acordo com o "Plano Diretor", fui contratada por um dos "Oito Grandes" escritórios de contabilidade e imaginava à minha frente uma longa carreira e uma aposentadoria enquanto ainda fosse jovem.
Meu marido, Michael, seguiu um percurso semelhante. Ambos viemos de famílias trabalhadoras, de recursos modestos, mas com uma forte ética em relação ao trabalho. Michael também se formou com louvor, e ele o fez duas vezes: primeiro em engenharia e depois em direito. Rapidamente foi contratado por um prestigioso escritório de advocacia em Washington, D.C., especializado em patentes. Seu futuro parecia brilhante, com uma trajetória profissional bem definida e uma aposentadoria precoce garantida.
Embora nossas carreiras tenham sido bem-sucedidas, elas não foram exatamente o que esperávamos. Ambos mudamos de emprego várias vezes, pelas razões certas. Contudo, não há planos de pensão garantidos: nossos fundos de aposentadoria só aumentam em função de nossas contribuições individuais.
Michael e eu somos muitos felizes no casamento e temos três filhos maravilhosos. Enquanto escrevo este livro, dois deles já estão na faculdade e o terceiro está começando o segundo grau. Gastamos uma fortuna para assegurar-nos de que nossos filhos estão recebendo a melhor formação possível.
Um dia, em 1996, um dos meus filhos chegou em casa decepcionado com a escola. Estava aborrecido e cansado de estudar.
- Por que tenho que perder tempo estudando coisas que nunca aplicarei na vida real? - protestou. Sem pensar, respondi:
- Porque se você não tiver boas notas, você não vai entrar na faculdade.
- Mesmo que não entre na faculdade - replicou - vou ficar rico.
- Se você não se formar, não vai conseguir um bom emprego - respondi com uma ponta de pânico e preocupação maternal. - E se você não tiver um bom emprego, como é que você pode ficar rico?
Meu filho deu um sorrisinho forçado e balançou a cabeça. Já tínhamos levado este papo várias vezes. Ele abaixou a cabeça e desviou o olhar. Minhas palavras cheias de sabedoria materna caíam novamente em ouvidos surdos. Embora esperto e determinado, ele sempre se mostrou um garoto bem-educado e respeitador.
- Mãe! - começou. Era minha vez de ouvir um sermão. - Caia na real! Olhe o que está acontecendo. As pessoas mais ricas não ficaram ricas por causa do estudo. Veja o Michael Jordan e a Madonna. Até o Bill Gates largou Harvard para fundar a Microsoft, e ainda tem pouco mais de trinta anos. Há um arremessador de beisebol que ganha mais de US$4 milhões embora digam que é "desafiado mentalmente".*
/* Terminologia politicamente correta para o que se costumava chamar de "débil mental". (N. T.)/
Seguiu-se um prolongado silêncio. Percebi que estava dando a meu filho os mesmos conselhos que meus pais tinham me dado. O mundo havia mudado, mas os conselhos continuavam os mesmos. Boa formação e notas altas não são mais suficientes para garantir o sucesso e ninguém parece ter se dado conta, a não ser nossos filhos.
- Mãe - continuou ele -, não quero trabalhar tanto como você e o papai. Vocês ganham muito dinheiro, moramos numa casa grande e temos muitos brinquedos. Se seguir seu conselho vou acabar como vocês, trabalhando demais só para pagar mais impostos e me endividar. Não há mais segurança no emprego; já sei tudo a respeito de downsizing e de rightsizing.** Também sei que o pessoal que se forma na universidade não está ganhando tanto quanto antigamente. Sei que não posso depender da seguridade social ou dos fundos de pensão da empresa para aposentar-me. Preciso de novas respostas.
/** Nova corrente administrativa que
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