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Pesquisa E Serviço Social

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Por:   •  8/11/2014  •  1.603 Palavras (7 Páginas)  •  156 Visualizações

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Introdução

Este trabalho aborda a perspectiva positivista. Mostra como se deu a gêneses do pensamento positivista. Apresenta seu principal fundador e os principais autores que ajudaram no desenvolvimento do ponto de vista positivista. Como é utilizado em uma pesquisa e o positivismo dentro das ciências sociais.

Palavras Chaves

Positivismo. Pesquisa. Serviço Social

Positivismo

Positivismo é uma linha teórica da sociologia, criada por Auguste Comte (1798-1857), que começou a atribuir fatores humanos nas explicações dos diversos assuntos. Para Henry Myers,(1966) o "Positivismo é a visão de que o inquérito científico sério não deveria procurar causas últimas que derivem de alguma fonte externa, mas, sim, confinar-se ao estudo de relações existentes entre fatos que são diretamente acessíveis pela observação".

Os positivistas abandonaram a busca pela explicação de fenômenos externos, como a criação do homem, por exemplo, para buscar explicar coisas mais práticas e presentes na vida do homem, como no caso das leis, das relações sociais e da ética.

Para Comte, o método positivista consiste na observação dos fenômenos, subordinando a imaginação à observação. O fundador da linha de pensamento sintetizou seu ideal em sete palavras: real, útil, certo, preciso, relativo, orgânico e simpático. Comte preocupou-se em tentar elaborar um sistema de valores adaptado com a realidade que o mundo vivia na época da Revolução Industrial, valorizando o ser humano, a paz e a concórdia universal.

O positivismo teve fortes influências no Brasil, tendo como sua representação máxima, o emprego da frase positivista “Ordem e Progresso”, extraída da fórmula máxima do Positivismo: "O amor por princípio, a ordem por base, o progresso por fim", em plena bandeira brasileira. A frase tenta passar a imagem de que cada coisa em seu devido lugar conduziria para a perfeita orientação ética da vida social.

Embora o positivismo tenha tido grande aceitação na Europa e também em outros países, como o Brasil, e talvez seja, a base do pensamento da sociologia, as ideias de Comte foram duramente criticadas pela tradição sociológica e filosófica marxista.

Pesquisa positivista

No pólo do debate metodológico e epistemológico, das Ciências Sociais modernas, a

produção do conhecimento, está submetida à diferentes abordagens

teóricas, que definem a dimensão do que se produz. Assim sendo, o Positivismo, com

inegável contribuição no desenvolvimento das ciências exatas e naturais, apresenta-se

incompatível como suporte teórico para a abordagem das complexas relações pertinentes aos

fenômenos sociais e culturais. Sobre isso afirma Löwy (1998): O positivismo – em sua figuração “ideal-típica” – está fundamentado num

certo número de premissas que estruturam um “sistema” coerente e

operacional: 1. A sociedade é regida por leis naturais, isto é, leis

invariáveis, independentes da vontade e da ação humanas: na vida social,

reina uma harmonia natural. 2. A sociedade pode, portanto, ser

epistemologicamente assimilada pela natureza (o que classificaremos como

“naturalismo positivista”) e ser estudada pelos mesmos métodos, démarches

e processos empregados pelas ciências da natureza. 3

. As ciências da

sociedade, assim como as da natureza, devem limitar-se à observação e à

explicação causal dos fenômenos, de forma objetiva, neutra, livre de

julgamentos de valor ou ideologias, descartando previamente todas as

prenoções e preconceitos.

Limitar-se a observação e à explicação causal dos fenômenos, de forma objetiva,

neutra, livre de julgamentos de valor, sem preconceitos, é tarefa destinada as ciências da

sociedade, assim como as da natureza. Constitui-se assim, um embate em torno da produção

científica . De um lado, a intenção de alguns em produzir conhecimento a partir da verdade, e

para constituir novas verdades em benefício de muitos. Em contra partida, outros,

desenvolvendo conhecimentos extracientíficos puramente mercadológicos, vendáveis, de

grande aceitação, enfim, lucrativos, porém para poucos.

Na perspectiva de compreender o legado do Positivismo sobre a pesquisa na

Universidade, evoca-se a seguir algumas reflexões sobre a origem, percurssores e

pressupostos do Positivismo, na história da construção do conhecimento enquanto Ciência.

A Revolução Científica, iniciada nos séculos XVI e XVII, com Copérnico, Bacon,

Galileu, Descartes, entre outros, foi prescritiva, como marco para a evolução do pensamento

metafísico. Desde então, a evolução da Ciência passa por um acelerado desenvolvimento.

Hoje, com metodologia objetiva e rigorosa faz-se pesquisas em todas as áreas do mundo físico

e humano.

Embora suas raízes possam ser encontradas no empiricismo, já na Antiguidade, o

Positivismo nasce o século XIX, tendo como representantes ilustres Augusto Comte (a ser

evidenciado posteriormente) e Emile Durkheim.

Reformar a Sociedade é meta para Comte (1976). Procurando acabar com as

investigações sobre o incognoscível e superar a especulação teológica e metafísica, propõe

nova

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