Pesquisas Acadêmicas: ECONOMIA E NEGOCIOS
Monografias: Pesquisas Acadêmicas: ECONOMIA E NEGOCIOS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Nilcia • 18/5/2014 • 2.018 Palavras (9 Páginas) • 356 Visualizações
INTRODUÇÃO
O conhecimento é a relação que se estabelece entre aquele que deseja conhecer e aquilo que se deseja conhecer, é o caminho para a evolução humana, sendo um processo natural, pois ele ocorre através do convívio com o meio social em que se vivi, através dos ensinamentos passados de geração em geração.
O conhecimento é também o ato de absorver saberes através da razão, o conhecimento é também conhecido como gnoseologia, em outras palavras, aquilo que se sabe de algo ou alguém, o conhecimento é uma fonte inesgotável de informações úteis para serem utilizadas de acordo com a necessidade de cada um.
O foco significativo deste trabalho científico foi contribuir para maior entendimento a respeito da temática proposta levantando dados teóricos capazes de comprovar a relevância de tal assunto proposto a ser utilizado no cotidiano, a pesquisa realizada investigou de forma simples como se sucede a produção de conhecimentos.
O arcabouço desse trabalho segue os seguintes itens: a produção do conhecimento, senso comum (conhecimento ingênuo), conhecimento científico e conhecimento filosófico usando de mecanismo favorável junto a temática.
A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO
Conforme a compreensão feita sobre o conceito de conhecimento torna-se necessário dizer que:
O homem é um ser jogado no mundo, condenado a viver sua existência. Por existencial, tem que interpretar a si e ao mundo em que vive, atribuindo-lhes significações. Cria intelectualmente representações significativas da realidade. A essas representações chamamos conhecimento. (Parra Filho).
1. SENSO COMUM
Nomeamos de conhecimento ingênuo ou senso comum o saber adquirido e originário de experiências vividas pelo homem ao encarar os fenômenos de sua existência no dia a dia. Nesse processo ele não está só, pois têm o concurso dos palpitantes, com quem troca informações.
Através de observações feitas no senso comum, o ser humano compreende como agir diante de cada situação, por exemplo, o caboclo aprende a plantar e colher na época apropriada utilizando técnicas herdadas de seu grupo social e passa esse ensinamento que ganhar outras formas por conta dos acontecimentos do acaso as próximas gerações. Existem pessoas que aprendem se orientar pelo sol para saber que horas são, ou ainda aquelas que sabem que esfregar uma aliança de ouro até ficar quente e colocar sobre um “ter-sol” faz com que ele suma.
Pode-se dizer que o conhecimento popular é o modo comum, corrente e espontâneo de conhecer, que se adquire no trata direto com as coisas e os seres humanos: “é o saber que prevalece em nossas vidas diárias aquele que sem comprovação ou estudo, sem a aplicação de um estudo (método) mais cuidadoso e sem se haver refletido sobre algo que é afirmado como verdade”. (GHEDIN, 2003).
Ao contrário do que se pensa esse conhecimento não é incorreto ou errado. Muitas vezes é um conhecimento autêntico, embora não verificado, não-dotado de certeza. É um conhecimento fortuito, casual e assistemático, geralmente obtido pelas observações efetivadas pelos sentidos. (SOUZA, 1995).
O senso comum é útil, eficaz e correto quando as informações acumuladas pela tradição aplicam-se ao mesmo tipo de fatos que se repetem e transformam em rotina e quando as condições e os fatores determinantes desses fatos forem constantes. Muitas vezes o senso comum, apesar de se modificarem as condições determinantes de um fato, continua-se ingenuamente a utilizar as mesmas técnicas, procedimentos e conhecimentos. Esse uso confuso acontece por não se saber diferenciar e precisar os limites que circunscrevem a validade de suas crenças, por desconhecer os motivos que justificam tanto o êxito quando a derrota de sua aplicabilidade.
A enorme extensão de conhecimentos herdada e construída nem sempre apresentam-se de maneira sistemática e não possui caráter de conhecimento refletido. De acordo com a cultura de cada lugar, são encontradas, com maior ou menor intensidade, alegações racionais junto a crenças e mitos de toda espécie.
O senso comum é ditado pelas circunstâncias, ele varia de acordo com a situação, em outras palavras é permeado pelas opiniões, emoções e valores daquele que o cria “nossa amiga que rouba é cleptomaníaca”, “ladrão rouba ladrão tem cem anos de perdão”, “o feio para um é bonito para o outro”. Não se estabelece nexos entre os fenômenos observados. É algo limitado, só diz respeito a uma pequena porcentagem apropriada da realidade.
O conhecimento do senso comum não proporciona uma visão global e unitária da interpretação dos fenômenos. É um conhecimento fragmentado, voltado à solução de interesses pessoais, limitado às convicções subjetivas, com um baixo poder de crítica, e por isso com tendências a ser dogmático. Apesar da grande utilidade que apresenta na solução dos problemas diários ligados a sobrevivência humana, ele mantém o homem como espectador demasiadamente passivo da realidade, com um baixo poder de interferência e controle dos fenômenos. (PARRA FILHO,1998).
O senso comum é um modo pobre de se enxergar o mundo em que vivemos, é um modo traiçoeiro de se enxergar ele. Por conta disso seria poderíamos chegamos a conclusão de que somente superamos a pobreza mental recorrendo a maneiras mais sofisticadas do saber, tais como filosofia e ciência.
No entanto, pensar assim é pressupor que o homem comum deve ser tutelado por outros que lhe digam qual a melhor forma de pensar e quais as melhores ações a serem realizadas, o que é contrário a tudo o que se pensa sobre o valor da autonomia humana. (CHAUI, 1999).
2. CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Segundo Kant, existem conhecimentos de natureza formal, a priori, recebendo estes o conteúdo dado da pela experiência. Esse conhecimento formal que obtém na experiência o seu conteúdo é o conhecimento científico. É universal aceita a idéia de que o conhecimento humano não se limita ao mundo fenomênico, mas avança até a esfera metafísica, na busca de uma visão filosófica do universo. (KOCHE, 1997).
O conhecimento científico é uma conquista recente da humanidade: tem apenas 300 anos e nasceu no século XVII com a revolução galileana. Isso não significa que antes daquela data não houvesse
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