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Processo De Trabalho E Serviço Social

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Por:   •  10/6/2013  •  1.102 Palavras (5 Páginas)  •  846 Visualizações

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3. OBJETO ESPECÍFICO

Identificar a aceitação da TI enquanto ferramenta do Serviço Social, visando que uma postura positiva, pode ser um passo importante para rompermos com o conservadorismo profissional.

4. PROBLEMA

Realizaremos alguns apontamentos referentes às mudanças da contemporaneidade diante das inovações tecnológicas e como estas rebatem no âmbito do Serviço Social, assim sendo, é relevante entender como se deu o avanço tecnológico para desenvolver uma análise apurada sobre o uso da tecnologia pelo Serviço Social.

Nesse sentido, vemos que o Assistente Social, ainda tem uma grande resistência em utilizar a TI em seu trabalho, quais parâmetros podem se disponibilizar para essa inserção?

5. JUSTIFICATIVA

É importante estudar a inserção da Tecnologia da Informação – TI, no processo de trabalho do Serviço Social para continuarmos a romper com o conservadorismo profissional, visando facilitar o acesso à informação, o profissional deve se capacitar, se atualizar inovando sua prática profissional, é importante essa discussão por que o Serviço Social tem que acompanhar a evolução do mundo, em decorrência da TI, houve mudanças no mercado de trabalho,que acabou reconfigurando o processo das forças de trabalho, ou seja, os profissionais devem se adaptar ou serão engolidos por outros profissionais mais atualizado.

A TI se apresenta ao Serviço Social como ferramenta de auxílio para o processo de trabalho dos Assistentes Sociais.

Sabemos que esse tema ainda não é muito debatido entre categoria profissional, e que existe muita resistência do uso TI como ferramenta de trabalho, talvez isso aconteça por desconhecer sua real potencialidade, os Assistentes Sociais em sua maioria prestam serviços para o Estado, e este não disponibiliza condições necessárias para a plena execução dos serviços utilizando-a.

O profissional acaba de defrontando com o que chamamos de exclusão digital, que significa não ter acesso aos meios informacionais digitais.

Segundo Veloso, (2011).

[...] Embora a tendência predominante seja a de tratar esta “exclusão digital” como um fenômeno novo, muitas vezes descolado do processo social mais abrangente, considera-se que uma noção mais próxima do movimento real das relações sociais consiste em tomá-la como uma das mediações da questão social, já que o que é chamado nos dias atuais de “exclusão digital” nada mais é do que expressão de um processo já conhecido de apropriação privada da riqueza produzida socialmente pelo trabalho coletivo. [...]

A TI não é necessária somente ao profissional de Serviço Social, mas também a toda sua equipe multidisciplinar, onde médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, auxiliares, psicologos e estagiários, também tem suma importância no processo de trabalho.

Segundo Veloso,

[...] A postura de valorização da equipe de Serviço Social não significa a desvalorização de outras modalidades de inserção profissional, mas apenas reforça que o foco principal de atenção da pesquisa reside na potencialidade da TI para o trabalho do Serviço Social nestes termos, reconhecendo que um de seus espaços importantes, embora não exclusivo, é o setor ou departamento de Serviço Social. [...]

No sistema de benefícios cedidos pelo Estado a população por meio de política de Assistência Social, exitem os cruzamentos de informações, atualização do banco de dados da população usuária, facilitando e otimizando o processo de trabalho dos profissinais.

A informática hoje deve ser utilizada como um instrumento de democratização, um meio de socialização de informações e decisões, um processos de modernização.

Podemos citar alguns modelos utilizados pelos assistentes sociais no mundo tecnológico, o grande trabalho de rede que o Facebook pode proporcionar no reencontro familiar na questão de pessoas desaparecidas.

Outro exemplo entre Serviço Social e TI é o Sistema de Informação para Infância e Adolescência - SIPIA, que é um software que operacionaliza as medidas de proteção a crianças e adole scentes e é aplicada por um Conselheiro Tutelar. O modelo foi desenvolvido pelo Ministério de Justiça e os municípios que não implantarem o sisema, podem ter seus recursos Estaduais e Federais cessados.

Acessibilidade também é outro modelo de sucesso entre o Serviço Social e a TI, o Núcleo de Computação Eletrônica (NCE), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), desenvolve softwares

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