Projeto de Intervenção Reciclagem
Por: maracoelhoregina • 2/10/2019 • Monografia • 2.022 Palavras (9 Páginas) • 252 Visualizações
PROJETO DE INTERVENÇÃO
RECICLAGEM
Belo Horizonte
2019
MARA REGINA COELHO
Fortalecimento de vínculos
RECICLAGEM COMO FORMA DE INTERAGIR
Trabalho apresentado ao Curso graduação para a disciplina Serviço Social.
Prof.ª Valquíria Aparecida Dias Caprioli
Belo Horizonte
2019
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO.................................................................................................3
2. JUSTIFICATIVA....................................................................................................4
3. FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS GERAL E ESPECÍFICOS ............................6
3.1ObjetivoGeral..................................................................................................6
3.2 Objetivos Específicos....................................................................................6
4 PÚBLICO ALVO...................................................................................................7
5 METAS A ATINGIR...............................................................................................8
6 METODOLOGIA....................................................................................................9
7 RECURSOS HUMANOS.....................................................................................9
8 AVALIAÇÃO........................................................................................................14
9 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO.......................................................................15
10 BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA......................................................................16
1. APRESENTAÇÃO
A presente proposta de intervenção visa inserir a ação social voltada para crianças que tiveram os vínculos familiares fragilizados devido ao rompimento das relações dos pais. Durante o estágio temos contato com os usuários e podemos identificar as demandas mais facilmente, aumentando o conhecimento e adquirindo técnicas fundamentais para ler nas entrelinhas as necessidades básicas. Magda Dimenstein afirma que: A expressão “fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários” está presente em todos os documentos da política de assistência social. De maneira que devemos considera-lá como fundamental para garantia do direito à convivência familiar e comunitária, sendo quase um imperativo.
E como consta no código de ética do serviço social que é direito do profissional participar de programas de defesa dos interesses e necessidades. As políticas públicas são linhas de ações coletivas criadas pelo Estado para atender a determinadas demandas sociais, configurando-se como um compromisso público de atuação em longo prazo (CUNHA; CUNHA, 2002). A partir da compreensão de que políticas públicas são o “Estado em ação”, Höfling (2001) ressalta que políticas públicas não podem ser reduzidas a políticas estatais, visto que Estado não se confunde somente com a burocracia pública. As políticas públicas são, assim, responsabilidade do Estado, envolvendo desde órgãos públicos até diferentes organismos e agentes sociais que se relacionam às políticas propostas. Dessa maneira, o termo público, como salienta Pereira (1994), é uma referência à coisa pública – a todos –, sendo que, apesar de as políticas públicas serem reguladas pelo Estado, também abrangem escolhas e decisões controladas pelos cidadãos. Estimular a consciência ambiental nas crianças os tornará adultos mais preocupados com a natureza e criará uma nova janela de diálogo com os pais.
2. JUSTIFICATIVA
Durante o estágio, ao participar das Sessões de mediação, foi notório a necessidade de atentar para a situação das crianças que convivem, participam desse momento tão conturbado que é uma separação. Os pais tão desgastados e por vezes pensando que estão fazendo o melhor para seus filhos, os afastam da outra parte. As vezes como forma de proteção,outras vezes como punição.
Mas ao tentar punir a outra parte,o outro pai,pune-se na verdade os filhos que ficam em meio a um grande conflito sem saber o que realmente está acontecendo ou como agir.
Tem casos ainda piores onde as crianças tem que escolher com qual pai vai ficar ou qual pai eles gostam mais.
As crianças e os adolescentes chegam a se tornar moeda de troca, transformam involuntariamente, em espiões, quando retornam do fim de semana passado com o outro pai são bombardeados com perguntas totalmente desnecessárias, com intuito apenas de saber da vida do outro. E a cada resposta costumam ouvir várias vezes que o outro pai não presta, é isso ou aquilo.
Alguns pais transformam os filhos em garotos de recado, as vezes as crianças chegam ao absurdo de mentir quando o pai ou a mãe manda algum recado dizendo que se esqueceu de dar o recado. Por que sabem que ao dar ao falar o que pedido, iniciará uma discussão, seja por telefone ou pessoalmente.
Os pais esquecem que os filhos continuam amando, eles não se separaram, e é muito triste para um filho ouvir falar mal do seus pais, principalmente ouvir da boca do outro pai. É dever dos pais se comunicarem deixando as crianças e os adolescentes fora dos seus assuntos referentes a separação.
Existem também pais que transformam seus filhos, principalmente os adolescentes em confidenciais, contam com detalhes a discussão, expõe todos os problemas, jogam em cima dos filhos suas frustrações e decepções sem notar que está fazendo um grande estrago emocional em seus filhos, há situações em que os pais colocam os filhos adolescentes com a responsabilidade que era do outro, seja nas despesas ou nas obrigações das tarefas da casa.
Notou-se o sentimento de culpa que as crianças e os adolescentes sentiam em relação ao divórcio dos pais, o fortalecimento de vínculos, se faz necessário, uma vez que a maioria das
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