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ROJETOS DE PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL

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Por:   •  19/3/2015  •  2.109 Palavras (9 Páginas)  •  194 Visualizações

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Centro de Educação a Distância

Universidade Anhanguera – Uniderp

SERVIÇO SOCIAL

PROJETOS DE PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL

6º SEMESTRE

ACADÊMICA: RA:

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

PROFESSORA: Ma. Ana Lúcia A. Antonio

Cuiabá – MT

08 de Novembro de 2014.

INTRODUÇÃO:

Adotar uma criança é uma demonstração de amor, pois lhe será dada a oportunidades de crescer no seio de uma família, que não desanimou diante das dificuldades, que abriu os braços para recebê-la sem se importar com o fato de não ter nenhum vínculo em comum.

Ficou evidente que é grande a responsabilidade dos profissionais envolvidos em um processo de adoção, tendo eles a responsabilidade de investigar minuciosamente a vida das pessoas que se propõem adotar uma criança, pois depois de concedida a adoção, ela se torna irrevogável.

TEMA:

ADOÇÃO TARDIA

PROBLEMATIZAÇÃO:

Por que muitos casais preferem adotar recém-nascidos?

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:

Sites pesquisados na internet, livro PLT de Projetos de Pesquisa em Serviço Social e Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A opinião de Santos concretiza a nossa conclusão de que as crianças menores de 2 anos, ou melhor, ainda se for recém-nascida são as preferidas para as pessoas que desejam fazer uma adoção, segue abaixo:

Os requerentes à adoção sonham em acompanhar integralmente o desenvolvimento

físico e psicossocial, que se manifestam desde as primeiras expressões faciais, até as

primeiras palavras e passos. Neste sentido, eles querem construir uma história

familiar e registrá-la nos primeiros momentos de vida do filho (a).

No seu relato Mota expressa sobre as consequências que pode ocasionar a falta do contato maternal na vida de uma criança por um longo período de tempo:

Ele coloca que quanto maior o período de privação maternal poder-se-á existir

uma queda mais acentuada no desenvolvimento da criança, dependendo da idade

em que se encontra, do tempo de duração desta privação e do grau em que ela

ocorrer. O mesmo autor diz sobre a importância do estabelecimento de um apego

seguro na fase inicial do desenvolvimento, para que se faça possível o

estabelecimento adequado dos laços afetivos.

Enquanto que Ebrahim tem a visão idêntica à conclusão em que chegamos. Segue abaixo:

É preciso desmistificar a suposta relação entre dificuldades, nos mais diversos âmbitos, e a adoção daqueles que já passaram da primeira infância2. Este trabalho visa, portanto, observar qual é a percepção dos profissionais do Serviço de Auxílio à Infância (SAI) de uma cidade do centro sul do Paraná que trabalham envolvidos nos processos de adoção, a respeito das dificuldades psicológicas e sociais do adotando com idade mais elevada presentes no imaginário social, considerando que o conhecimento científico pode contribuir para construção do senso comum.

JUSTIFICATIVA:

De acordo com VARGAS:

O termo “Tardia” usado para adoção de crianças maiores, considerada maior, aquela que consegue perceber a diferença do outro e do mundo, ou seja, aquela que não é mais um bebê, que tem uma certa independência para satisfação das suas necessidades básicas. Vários autores consideram a faixa etária entre dois e três anos para a adoção tardia.

Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes. Art. 19 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A Adoção de crianças acima de dois anos de idade na maioria das vezes se torna mais complexa, pois ela já começou a ser educada por outras pessoas seguindo conceitos que nem sempre se igualam aos nossos. Sendo assim, são poucas as pessoas que aceitam o desafio de obter uma boa relação com alguém que foi gerado por outras pessoas e consequentemente não possui nossos traços genéticos e também teve a base de sua personalidade moldada por gente estranha que passam pela vida dessas crianças muitas vezes com o simples intuito de preservar a vida das mesmas.

Fica ainda mais complicado quando a criança vem de um histórico familiar traumático devido a maus tratos e por isso precisa de mais dedicação e de auxílio profissionais habilitados para ajuda-las a superar o que passou. Crianças que ainda sofrem com a perda dos vínculos com a família biológica, estão mais propensas a sentir dificuldades de adaptação num novo seio familiar. Quanto mais perdas a criança tenha sofrido, mais frágil poderá ser a sua capacidade de confiar no outro, elemento básico para o estabelecimento de relações afetivas.

A criança que é entregue a própria sorte pode construir uma barra imaginária de proteção contra os vínculos afetivos que se adquiri com a nova família, por

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