Regime De Metas De Inflação

O Regime de metas no Contexto Histórico

O regime de metas foi adotado pela primeira vez em 1990 pela Nova Zelândia, com o objetivo de substituir o modelo de Friedman, consiste e encontrar uma meta para a variação do índice de preços pré-estabelecidos e publicamente anunciada, a estabilidade dos preços, maior transparência à condução da política monetária, eliminar os problemas da inflação.

Funciona como um tripé com a expectativa Racionais, Taxa natural de desemprego e curva de Philips, e com banco central autônomo e através desses dados cabe ao banco central alcançar a taxa estabelecida . Também são necessários a transparência e prestação de contas regulares.

O Regime de metas no Contexto Nacional

No Brasil a desvalorização do real sobre a inflação, fez com que fosse anunciado pelo governo brasileiro pensasse na condução da política monetária sendo baseado em metas para a inflação. O regime teve inicio em 1º de julho de 1999, através do Decreto nº 3.088/Presidente da República, de 21 de junho de 1999. E em 30 de junho de 1999, com a edição da Resolução nº 2.615 pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que visava a definição do índice de preços de referência e metas para a inflação para o período de 1999 à 2001.

Suas principais características:

- escolha do índice de inflação: duas alternativas são usadas nas economias - o índice cheio ou um núcleo de inflação;

- definição da meta, que pode ser pontual ou intervalar. A intervalar (banda), e a alternativa de ter ou não uma meta central;

- horizonte da meta: definição do período de referência para avaliar o cumprimento da meta para a inflação;

- existência de cláusulas de escape: estabelecimento a priori de situações que podem justificar o não cumprimento das metas; e

- transparência: formas de comunicação da autoridade monetária para sociedade sobre a condução do regime de metas.

Calculado pelo IBGE através do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi a escolha do Brasil e da maioria dos países que utilizam o regime, por mostrar a evolução do poder aquisitivo da população.

O Brasil em seu regime considera um índice “cheio” como referência, como grande maioria dos países. São considerados nesse índice todos os preços presentes no levantamento do IPCA. Alguns países, utilizam para a meta de inflação em termos de “núcleo”, que são medidas que captam a tendência da inflação.