Resenha Do Filme Germinal

RESENHA CRITICA DO FILME GERMINAL

O filme Germinal foi baseado em um livro francês de Émile Edouard Charles Atoine Zola, de 1881, mas produzido em 1993.

Neste filme expõe-se o trabalho de minas, onde dominava toda uma pequena vila, com relatos de extrema necessidade e dificuldades pela sobrevivência dos trabalhadores e suas famílias subordinadas também a esta forma de vida.

Mas pela diferença de classes, uma dominadora, rica e a outra de trabalhadores subordinadas as intempéries da profissão, gerou-se uma forte crise, quando do fechamento de algumas minas de carvão na Inglaterra.

No filme focou-se muito as emoções e dificuldades de alguns personagens, que de alguma forma, representavam toda a teoria deste movimento realista-naturalista.

Entre os trabalhadores era muito discutido os códigos de honra, a busca quase silenciosa dos direitos – que também fortalece a crise, gerando conflitos e oposições.

Muito foi exposto, os costumes, as relações entre estes seres humanos, e por todo este movimento iniciou-se uma grande politica em busca de igualdade.

Neste filem Germinal, ressalta-se as teorias de Karl Marx, ao buscar a compreensão as diversas questões relacionadas com os movimentos sociais, partindo de análises das idéias capitalistas e os meios de produção formados. O filme retrata esta forma d e mudanças sociais ocorridas entre as classes trabalhadoras.

O processo produtivo destes trabalhadores é opressivo, provocando mal-estar, há também uma revolta no íntimo de cada individuo por terem que se submeter a aquela exploração, e por ser o único meio de subsistência na localidade em que vivem.

O filme Germinal expõe uma profunda desigualdade social, em decorrência da separação dos outros segmentos da sociedade, fomentando as diferenças que se dão através da oposição entre o campo e a cidade.

Necessário foi a chegada daquele jovem desempregado, pleiteando um trabalho, mas trazendo consigo os questionamentos por aquela situação, que já se tornara cômoda para que os outros mineiros comecem a perceber o quanto estavam alienados, pela falta de consciência ou da busca de interesses maiores para compreenderem e criarem mudanças, recuperando o poder e o controle de suas ações, “acordando” para a questão da exploração de seu esforço e necessidade.

Conclusão:

Para se realizar estas mudanças, foi preciso começar uma revolta, greves, mortes e tragédias. Muitas perdas, mas, felizmente, importantes para iniciar grandes mudanças econômicas e sociais, reflexo até hoje nas lutas das classes sociais na sociedade.