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Respostas a Politica1

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Por:   •  27/11/2014  •  Ensaio  •  950 Palavras (4 Páginas)  •  159 Visualizações

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1ª. Questão:  Nos “Discursos...”, tomando por base a constituição romana, Maquiavel reflete sobre a República. Como ele caracteriza essa forma de governo? Que vantagens específicas ele atribui a elana comparação com a monarquia e a aristocracia, as duas outras formas puras de governo?

Resp: Para Maquiavel, a República é uma forma de governo que representa a vontade política coletiva, respeitandocertos procedimentos que são efetivados através de um consenso. Ele utiliza o conceito de liberdade criado por Guicciardini da ascensão da lei e da decisão pública sobre os interesses particulares dos homens. A garantia dessa liberdade estaria em um grupo de cidadãos capazes de exercer a autoridade pública. As leis devem ser respeitadas por todos, inclusive os que estão no governo; caso o governante descumpra com alguma dessas leis, o povo pode julga-lo, este mesmo deve ser um exemplo moral para todos os seus súditos. Na República devem existir instituições que assegurem a liberdade e a felicidade dos cidadãos. Nela também existe uma especificidade de que todos os seres humanos podem ascender as honras públicas e assim podem competir entre si, buscando sempre se aprimorar e assim fortalecer ogoverno. Em resumo, para Maquiavel a República seria uma forma de governo em que o príncipe, os aristocratas e o povo estão participando do governo em conjunto, sendo considerada assim a forma degoverno com maior estabilidade por representar a representação simultânea de três bases sociais. Se os cidadão não contribuírem para realizar os fins coletivos, a república será insustentável. Emcomparação com a monarquia e a aristocracia, a República poderia ser considerada a forma mais estável de governo dentre estas, pois nela o povo possui uma parcela de poder através dos tribunais da plebe eassim não existe uma centralização específica do poder, aonde só um ou poucos ditam as regras que regem a sociedade.

2ª. Questão:  Para Hobbes, os homens, quando convivendo sob a ausência de leis civis, tenderiam a entrar em um estado de guerra de todos contra todos. Por que isso ocorreria?

Para Hobbes, a ausência de leis é pior do que lei nenhuma. Pois, para ele, fora das leis, os homens vivem em um “estado de natureza” e o extremo desse estado seria uma guerra total, uma anarquia. Como para Hobbes o homem é um ser movido a paixões, a partir do momento que ocorre o silêncio das leis, o homem se torna livre para realizar qualquer ação até que apareça alguma lei que o impeça de realizar tal ação. Essas paixões que o homem possui podem leva-lo a colidir com as paixões de outro, pois o homem pode aspirar obter poder, glória, riqueza e esses desejos normalmente acabam sendo obtidos quando um ser se aproveita do outros. Para Hobbes, na presença do estado de natureza, o homem se torna lobo do próprio homem, aonde todos desejam as mesmas coisas, como por exemplo a auto sustentação e a sobrevivência, o que causa este estado de guerra total. A partir desse ponto de vista, surge a necessidade da criação do Estado, que seria um instrumento criado pelos homens, na acepção de Hobbes. Esse Estado criaria leis que trariam a ordem pública, evitando o estado de natureza e assegurando os direitos e deveres dos indivíduos. Essa garantia é feita através de contratos sociais, que ocorrem através de um consentimento entre os indivíduos.

3ª. Questão:  É no contexto de seu interesse pelo modo como Deus opera através da história que se insere o pensamento político de Agostinho. Tomando-se

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