Resumo Da Obra Educação, Cidadania E Emancipação Humana De Ivo Tonet
Trabalho Universitário: Resumo Da Obra Educação, Cidadania E Emancipação Humana De Ivo Tonet. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Angiss • 27/1/2014 • 1.087 Palavras (5 Páginas) • 4.576 Visualizações
TONET, Ivo. Educação, cidadania e emancipação humana. Disponível em: <http://www.ivotonet.xpg.com.br/arquivos/EDUCACAO_CIDADANIA_E_EMANCIPACAO_HUMANA.pdf>. Acesso em: 2 set 2013.
Introdução
Fazendo uma exposição crítica acerca do modo que os conceitos de educação e cidadania são tratados pelos estudiosos, Ivo Tonet aponta a importância da liberdade na formação do cidadão consciente e engajado no seu meio social favorecendo assim a formação de uma sociedade livre. O autor ainda ressalta a carência de um estudo mais aprofundado e uma possível problematização entre cidadania e socialismo.
Fundamentando uma exposição acerca da importância dos conceitos de cidadania e democracia o autor fundamentado nos argumentos de outros teóricos busca desconstruir a ideia de que cidadania e democracia são conceitos burgueses e como tal devem ser mantidos à revelia do socialismo, para tal ele argumenta acerca da incongruência da existência de um socialismo totalitário em oposição ao capitalismo democrático.
Colocando a educação como potência formadora do cidadão crítico o autor aponta a importância de uma educação básica de qualidade para formação de uma sociedade verdadeiramente livro.
Capítulo I – A questão dos fundamentos
1.1. Da centralidade da objetividade à centralidade da subjetividade
A partir de uma análise histórica ele desenvolve a sua tese partindo dos gregos e medievais rumo aos modernos fazendo referência as organizações sociais que predominavam em cada época, ressaltando na primeira a sua imobilidade, além da passividade do homem perante a natureza a sua visão contemplativa do conhecer.
Com o advento do capitalismo essa visão de mundo no que diz respeito ao conhecimento e a sociedade começou a se deteriorar, mesmo que no referente a natureza a visão fisiocrata fosse predominante por algum tempo na economia.
1.2. A centralidade da subjetividade na atualidade: formas e conseqüências (sic)
Segundo o autor a superação subjetiva posta por Kant não foi o suficiente para superar os entraves conceituais causados pelo objetivismo, levando com isso a uma superficialidade equivocada na análise da realidade e a uma quebra com a consciência histórico-social.
1.3. Resgate e reformulação da centralidade da objetividade e superação da unilateralidade das perspectivas anteriores
Através da utilização do conceito de práxis o autor defende a tese de que Marx “realiza a síntese superadora entre razão e dados da sensibilidade” a partir do resgate e reprodução do conceito de objetividade da concepção grego-medieval.
Igualando objetividade e subjetividade como dois momentos de igual estatuto ontológico o autor parte para colocar o trabalho como principal articulador entre homem e natureza, para a pontar a necessidade de uma relação harmônica entre os dois para com isso evitar o processo de alienação do homem.
Trabalhando os conceitos de gênero, trabalho e historicidade o autor traça um estudo do desenvolvimento do ser social de um ponto de vista ontológico para com isso chegar a uma compreensão mais apurada do processo de autoconstrução humana.
Capítulo II – A crítica da cidadania
2.1. A cidadania na ótica liberal
Segundo o autor o desenvolvimento do conceito de cidadania para os clássicos e contemporâneos está vinculada ao Estado como uma espécie de concessão deste.
2.2. A cidadania e a esquerda democrática
Aqui o autor ressalta a importância da cidadania no processo de realização da emancipação humana que se daria a rigor junto com um estado social democrático pleno de direitos.
2.3. A crítica marxiana da cidadania
O autor começa com uma exposição acerca da crítica de Marx ao conceito de política expressa no seu caráter negativo como o processo de alienação do ser social.
A alienação que aparece primeiramente como resultado da dissociação do trabalhador em relação a sua consciência como indivíduo e gênero sendo suplantado pela força de produção e pela mercadoria que produz.
A crítica de Marx em relação ao conceito de cidadania diz respeito ao fato de ela servir como apoio aos direitos requeridos pelos estados dominantes da sociedade burguesa em proveito próprio, ou seja, as vantagens dos indivíduos como entes não engajados na comunidade.
Capitulo III - A emancipação humana na perspectiva marxiana
3.1. Questões preliminares
O autor inicia o capitulo falando acerca da conceituação de emancipação para Marx, igualando-a ao conceito de comunismo o autor ressalta a atual inadequação deste segundo termo devido as deformações ideológicas geralmente incutidas ao seu conceito pelos diferentes interpretes
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