Revisão do documentário "A invenção da infância"
Resenha: Revisão do documentário "A invenção da infância". Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rosemeirec • 17/9/2014 • Resenha • 321 Palavras (2 Páginas) • 208 Visualizações
Os seres humanos são muito diferentes, na cor da pele, na altura, na forma dos olhos, no cabelo, no sexo e em muitas outras características físicas e também em nossas crenças religiosas, nossos valores, nossos modos de estabelecer os laços familiares, no modo como assumimos os papéis de homem e mulher e em tantos outros aspectos da vida em sociedade. Isso sem falar naquelas diferenças que existem entre povos que vivem dentro de uma mesma nação e naquelas que existem entre nações. Enfim, falar de "pluralidade cultural" significa colocar em destaque uma questão bastante intrigante: por que nós, humanos, embora sejamos uma única espécie biológica, desenvolvemos modos de vida tão diferentes e estressantes? Podemos pensar também nas formas de convívio com as diferenças humanas para o desenvolvimento de nosso modo de viver. O filme reproduz a questão dos contrastes existentes em situações sociais diferenciadas que se cruzam no ponto comum: crianças vivendo como adultos.
“A invenção da infância” é um documentário em que é imprescindível para quem quer descobrir os caminhos e descaminhos da noção de infância no Brasil. Relatando também que a infância surge como um momento essencial para a criança no tempo das grandes descobertas.
As crianças pobres são vistas como meio de ajuda a família, assim, algumas mães relatam no filme a perda de muitos filhos devido à situação precária e reclamam da perda deles por não poderem ajudar no sustento da família. Desse modo, as crianças são vistas como força trabalhista. Diante dessa realidade as crianças são levadas a pensar e agir como adultos, pois os atos e responsabilidades estão enfocados como ato principal no filme. Mesmo diante dessa tarefa de ser responsável pela família e por si, as crianças mencionam a tristeza por não sobrar tempo para brincar e estudar, independente das diferenças sociais.
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