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Riqueza X Pobreza

Artigos Científicos: Riqueza X Pobreza. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  7/9/2014  •  9.785 Palavras (40 Páginas)  •  1.483 Visualizações

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

“Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, assistência médica e os serviços sociais indispensáveis...”. (Declaração Universal dos Direitos Humanos, artigo 25, 1, adotada e proclamada pela resolução 217 A, III, da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948).

O presente projeto integrado mostra uma análise dos conteúdos abordados com foco principal na “Desigualdade Social no Brasil”. No Brasil o crescente estado de miséria, as disparidades sociais, a extrema concentração de renda, os salários baixos, o desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a marginalidade, a violência, são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no país. Este projeto nos ajudou a entender melhor como anda nossa sociedade, e assim nos sensibilizar com a situação e quem sabe buscarmos alguma alternativa para que isso mude.

OBJETIVO

Nosso objetivo com este trabalho é passar a veracidade sobre as diferenças entre as classes sociais, quais as possibilidades de mudança e como tais mudanças podem acontecer.

Mostrar através de projetos governamentais, quais as possibilidades para que brasileiros de todas as classes consigam realizar seus sonhos e objetivos.

Através de conteúdo escrito, definiremos as classes sociais, e com um olhar crítico, mostraremos a diferenciação e desigualdade entre as classes.

Soluções que podem ser tomadas, para que moradores de rua, tenham condições melhores e possam ser reintegrados a sociedade.

E também, qual o olhar de pessoas de classe social alta, quanto a toda a desigualdade encontrada no nosso país.

Além de mostrarmos uma parte escrita, teremos um vídeo documentário, onde mostraremos as faces do Brasil, por pessoas de diferentes classes sociais, e qual a opinião delas quanto a atual realidade do nosso país.

O AGRAVO DA POBREZA E DAS DESIGUALDADES SOCIAIS COMO PRODUTO DE UM SISTEMA

No século XVIII, o capitalismo teve um grande crescimento, com a ajuda da industrialização, dando origem assim as relações entre o capital e o trabalho, então o capitalista, que era o grande patrão, e o trabalhador assalariado passaram a ser os principais representantes desta organização. A justificativa encontrada para esta nova fase foi o liberalismo que se baseava na defesa da propriedade privada, comércio liberal e igualdade perante a lei. A velha sociedade medieval estava sendo totalmente transformada, assim o nome de homem de negócios era exaltado como virtude, e eram-lhe dadas todas as credenciais uma vez que ele poderia fazer o bem a toda sociedade.

O homem de negócios era louvado, ou seja, era o sucesso total e citado para todos como modelo para os demais integrantes da sociedade, a riqueza era mostrada como triunfo pelos seus esforços, diferente do principal fundamento da desigualdade que era a pobreza, sendo está o fator principal do fracasso pessoal.

Então, naquele período, os pobres deveriam apenas cuidar dos bens do patrão, máquinas, ferramentas, transportes e outros, e supostamente Deus era testemunha do esforço e da dedicação do trabalhador ao seu patrão. Diziam que a pobreza se dava pelo seu fracasso e pela ausência de graça, então o pobre era pobre porque Deus o quis assim.

Os pobres serviam única e exclusivamente para trabalhar para seus patrões e tinham que ganhar somente o básico para sua sobrevivência, eles não podiam melhorar suas condições, pois poderiam não se sujeitar mais ao trabalho para os ricos, a existência do pobre era defendida pelos ricos, pois os ricos são ricos as custas dos pobres, ou seja para poderem ficar ricos eles precisam dos pobres trabalhando para eles, assim conclui-se que os pobres não podiam deixar de serem pobres. Assim, percebemos que as misérias e as desigualdades marcam a história de muitos países e de milhões de pessoas há séculos, e muitos estudiosos acreditam que a partir do capitalismo, a desigualdade tornou-se mais evidente. Várias teorias apareceram no século XIX criticando as explicações sobre desigualdade social, nesse sentido, um dos importantes nomes da história na discussão do problema é o filósofo Karl Marx (1818-1883), que interpreta a miséria como um instrumento utilizado pelas classes dominantes. Para ele, a desigualdade é resultado da divisão de classes – entre aqueles que detêm os meios de produção e os trabalhadores, que só têm a força de trabalho para garantir a sobrevivência. Como Marx (1988) mostrou, para que esse sistema funcione é necessária a existência de trabalhadores desprovidos dos meios de produção; a desigualdade, portanto, depende do modo como a sociedade organiza a produção e a distribuição dos bens que consome.

Marx (2006) considerou as desigualdades sociais como produto de um conjunto de relações pautadas na propriedade como um fato jurídico, e também político. O poder de dominação é que dá origem a essas desigualdades. As desigualdades se originam dessa relação contraditória, refletem na apropriação e dominação, dando origem a um sistema social, neste sistema uma classe produz e a outra domina, dando-se origem as classes operárias e burguesas. As classes sociais mostram as desigualdades da sociedade capitalista. Cada tipo de organização social estabelece as desigualdades, de privilégios e de desvantagens entre os indivíduos. Neste estudo, consideramos que o sistema capitalista tem forte influência no agravo da questão social, pobreza e desigualdade, ao passo que é um sistema econômico onde a produção e distribuição da riqueza são regidas pelo mercado, e não mais pelo Estado, visando lucro e acumulação de capital. Com o fortalecimento desse sistema, o dinheiro passa a ter grande força sobre o homem, se torna um valor dentro da sociedade, ou seja, 7 de 15 possuir dinheiro é centralizar poder, manipular a sociedade, buscar o seu próprio bem-estar, e isso gerou consequências,

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