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Romantismo no Contexto Político

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Por:   •  30/7/2014  •  Artigo  •  1.152 Palavras (5 Páginas)  •  480 Visualizações

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Romantismo no Contexto Político

Dentre alguns pontos da lei estão: a concessão da liberdade aos filhos de mulher escrava, nascidos a partir daquela data; a criação de um Fundo de Emancipação; a permissão ao escravo de formar pecúlio e a instituição de uma matrícula de todos os escravos existentes no Império. A lei que para Joaquim Nabuco representou, apesar dos pesares, “o primeiro ato de legislação humanitária da nossa História” (NABUCO, 2003, p.78), parecia aos olhos de José de Alencar um arriscado golpe contra o futuro da Nação.

Para ele, seria errôneo apontar uma medida legislativa emancipatória como solução ao problema da escravidão, que é, ao mesmo tempo, social, político e moral. Previa então que tal medida poderia trazer males irremediáveis ao país. Por isso, apresentou-se como opositor à Lei do Ventre Livre.

Uma revolução lenta, segura e civilizatória. Para ele, não se tratava apenas de alforriar, mas de civilizar o negro para que este pudesse apreciar sua liberdade como ser independente e racional.

No ano de publicação da obra, o Brasil estava passando por umaaprovação da Lei do Ventre Livre, que garantia a liberdade a filhos de escravos nascidos no Brasil.

Isto reflete em sua obra. O tema da escravidão foi objeto de reflexão sistemática pelo autor em diversas de suas obras como reflexão política da época.

A escravidão constituía, afinal, a determinação básica do mundo material e cultural em que Alencar vivia e, ao mesmo tempo, representava a consagração jurídica da hierarquia social, ao reduzir uma parcela da humanidade a objeto do direito de propriedade.

Em matéria de escravidão, José de Alencar foi um antiabolicionista.

No ano de publicação de “Til”, o Brasil estava às voltas com a aprovação da Lei do Ventre Livre, que garantia a liberdade a filhos de escravos nascidos no país.

José de Alencar posicionou-se contrário às essas medidas graduais, achava-a mais perigosa que a abolição total. Preferia a abolição completa a Lei do Ventre Livre. Esse fato tem reflexo no romance “Til”, quando um grupo de escravos aparece preparando uma emboscada contra o senhor da fazenda. A cena representa o medo que havia em relação a possíveis revoltas entre negros que passariam a ter seus filhos livres, mas iriam continuar sem compensação.

Dessa forma, é possível afirmar que a intenção de Alencar é utilizar o romance como meio de propagação do que acreditava ser o verdadeiro gosto e cultura nacionais a fim de consolidar a nação e preservá-la da simples mimese do que vinha da Europa.

Tentar entender a obra de romancista de José de Alencar significa, antes de mais, compreender que estamos diante de um amplo quadro descritivo do Brasil da segunda metade do século XIX. Por outro lado, ao afirmar que "é a gestação lenta do povo americano, que devia sair da estirpe lusa, para continuar no novo mundo as gloriosas tradições de seu progenitor", Alencar está assumindo que a nova nação é uma continuidade histórica com o passado colonial, apenas renovada pela simbiose com a terra americana, já que não com os seus habitantes.

Síntese de Viagens Til

Til é uma narrativa que envolve os personagens Berta, Miguel, Linda e Afonso.

Eles são adolescentes despreocupados. Regionalista, a obra supervaloriza o interior do Brasil e da vida bucólica. Til é o apelido de Berta, a heroína capaz de imensos sacrifícios por um ideal.

Desenvolvimento da obra Til

A história se desenvolve na fazenda no interior de São Paulo em meio a uma história de amor e descobertas sobre o passado de Berta.

Problemática da obra Til

A filha de Besita é fruto de uma noite de amor com Luís Galvão, imaginando que ele é seu marido que voltara de viagem.

Clímax da obra Til

Quando Jão Fera revela o segredo sobre a mãe de Berta.

Desfecho da obra Til

Luís e a família se mudam para São Paulo, enquanto Berta fica no interior do estado.

A linguagem de Til

é Regionalista.

O espaço/tempo em Til

A história se passa no interior paulista, em uma fazenda do século XIX.

Narrador e foco narrativo de Til

Obra narrada em terceira pessoa.

Contexto

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