SEXUALIDADE
Por: DNIT • 30/4/2015 • Trabalho acadêmico • 1.372 Palavras (6 Páginas) • 545 Visualizações
SEXUALIDADE E SUA INFLUÊNCIA
Ao falarmos da sexualidade, precisamos primeiramente definir como uma característica individual, passada naturalmente dentro da própria consciência e a construção da personalidade e da constituição de um ser.
Esse termo não deve ser confundido com o sexo, cujo tende a especificar características físicas de cada indivíduo e como ele se apresenta perante os seus semelhantes, melhor dizendo, o homem e a mulher.
A sexualidade, segundo a Organização Mundial da Saúde:
"A sexualidade faz parte da personalidade de cada um, é uma necessidade básica e um aspecto do ser humano que não pode ser separado de outros aspectos da vida. Sexualidade não é sinônimo de coito (relação sexual) e não se limita à ocorrência ou não de orgasmo. Sexualidade é muito mais que isso, é a energia que motiva a encontrar o amor, contato e intimidade e se expressa na forma de sentir, nos movimentos das pessoas, e como estas tocam e são tocadas. A sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, ações e interações e, portanto a saúde física e mental. Se saúde é um direito humano fundamental, a saúde sexual também deveria ser considerada um direito humano básico." (WHO TECHNICAL REPORTS SERIES, 1975).
Devemos entender como nos sentimentos e as indicações que nos levam a formar a nossa sexualidade; como isso realmente tende a influenciar nossas futuras escolhas e sentidos.
A sexualidade ela não está disposto sendo um padrão na vida do ser humano. Ela pode variar de acordo com as experiências que ele passa, com uma infinidade de fatores que influenciam em sua criação.
Há quem posa argumentar que a sexualidade passa a ser um fator que está no primórdio de criação de um indivíduo, caracterizando-a como adquirida desde o momento de seu nascimento até sua morte.
O processo de amadurecimento da sexualidade de alguém pode variar dependendo não apenas do gênero ou o nível educacional, portanto, é necessário entender este processo para que não haja nenhuma má interpretação ou falta de razão na inclusão de um ser dentro da sociedade.
A educação sexual, prioritariamente, precisaria moldar-se justamente no fator abstrato que ela aborda, sendo a sexualidade tal fator. Ela é como o engate para o ser humano buscar o amor, independente de seu espaço habitacional, sua conscientização sobre o assunto e sua iniciativa.
Na adolescência os sinais de busca pela completa identidade sexual, orientação e generidade passam a ficar mais em evidência juntamente com as experiências e as interações sociais que se participa nesta fase.
Socialmente, a sexualidade pode ser exposta de maneiras bem mais agressivas, a partir do momento em que um indivíduo descobre algo que não está inserido dentro de uma normativa pré-determinada.
É nesse momento em que o os inimigos do convívio social, como o preconceito e a falta de empatia, entram em ação e acabam desvirtuando o processo de inclusão e desenvolvimento da sexualidade de um indivíduo.
O que mais se chama atenção é no caso da transgeneridade, onde a própria identidade do indivíduo é arriscada e levada ao mais extremo e pejorativo comportamento de seus semelhantes.
A sexualidade, como dito anteriormente, é a capacitação natural de se buscar uma indicação física e sentimental de como seu envolvimento com os outros seres irá se manifestar. Sendo assim, entramos sempre no tópico da incapacidade humana de receber o que não parece dentro das regras de conduta de gênero.
Exemplificando melhor, conseguimos enxergar a denegrida imagem dentro da prostituição, constituindo um meio totalmente secreto de convivência e encaixe dentro da sociedade.
Nesse aspecto, verifica-se que a falta de informação afeta não somente e integridade do indivíduo, mas também seus diretos de ser, sentir e realizar o que melhor lhe constitui.
Entra-se então na estimativa de quantas pessoas passam a ser contaminadas por doenças sexualmente transmissíveis, por exemplo, já que o apoio familiar, a não educação sexual e a falta de compreensão e entendimento falam mais alto.
De acordo com os dados abaixo, extraídos do website do governo:
Desde o início da epidemia, em 1980, até junho de 2012, O Brasil tem 656.701 casos registrados de AIDS (condição em que a doença já se manifestou), de acordo com o último Boletim Epidemiológico. Em 2011, foram notificados 38.776 casos da doença e a taxa de incidência de AIDS no Brasil foi de 20,2 casos por 100 mil habitantes. [...] Quanto à forma de transmissão entre os maiores de 13 anos de idade, prevalece a sexual. Nas mulheres, 86,8% dos casos registrados em 2012 decorreram de relações heterossexuais com pessoas infectadas pelo HIV. Entre os homens, 43,5% dos casos se deram por relações heterossexuais, 24,5% por relações homossexuais e 7,7% por bissexuais. O restante ocorreu por transmissão sanguínea e vertical. Apesar de o número de casos no sexo masculino ainda ser maior entre heterossexuais, a epidemia no país é concentrada (em grupos populacionais com comportamentos que os expõem a um risco maior de infecção pelo HIV, como homossexuais, prostitutas e usuários de drogas).
Vê-se que há uma ênfase que generaliza um grupo específico de pessoas. Justamente as mesmas pessoas que sofrem com a construção de sua sexualidade através da repressão, da falta de apoio e por influência dos meios que as levam a entrar em grupos de riscos mais graves.
De acordo com Beraldo (2003), algumas características podem ser adotadas nas escolas para
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