Ser Diferente é Normal
Exames: Ser Diferente é Normal. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: annalyce • 29/5/2014 • 1.543 Palavras (7 Páginas) • 212 Visualizações
SER DIFERENTE É NORMAL?
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Ética, Política e Sociedade, Antropologia, Formação Social, Política e Econômica Brasil, FHTM do Serviço Social I
Profª. Márcia Bastos, Giane Albiazzetti, Gleiton Lima e Rosane Aparecida Belieiro Malvezzi
Tauá – Ceará
2013
SUMARIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................03
2 PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO ...................................................................04
3 SER DIFERENTE É NORMAL?.............................................................................05
4 CONCLUSÃO ........................................................................................................07
REFERÊNCIAS .........................................................................................................08
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho aborda sobre a temática Ser Diferente é Normal? Este assunto atualizadíssima sempre teve e tem reações variadas pelas diferenças que existem entre as pessoas, pois nenhum ser humano é igual ao seu semelhante e cada ser humano tem sua própria singularidade que a distingue como ser humano individual, por isso somos essencialmente (unidade humana) iguais e existentemente diferentes (diversidade humana). Na diversidade humana compreendemos que somos diferentes uns dos outros e percebemos que as diferenças existentes precisam ser superadas pelo respeito.
Independentemente de cada povo sua cultura se diversifica uma da outra e isto é observado o modo como cada sociedade interage com a natureza e produz cultura, pois esta segundo Chauí,
A cultura é a criação coletiva de idéias, símbolos e valores pelos quais uma sociedade define para si mesma o bom e o mau, o belo e o feio, o justo e o injusto, o possível e o impossível, o inevitável e o casual, o sagrado e o profano, o espaço e o tempo. A cultura se realiza porque os seres humanos são capazes de linguagem, trabalho e relação com o tempo. A cultura se manifesta como a vida social, como a criação de obras de pensamento e de arte, como vida religiosa e política. (1995, p. 50)
Ao longo da historia a humanidade tem presenciado atos de intolerância à diferença, pois ser “diferente” sempre foi visto como sinônimo de inferioridade, de indesejável e de separado do grupo, para os tidos padrões “normais” da sociedade estes indivíduos passem a serem desprezados e considerados “anormais”.
Nesta perspectiva ser diferente é motivo de preconceito, então um dos problemas que deve ser enfrentado é a tendência existente de definir as pessoas diferentes em termos negativos, de ver essas pessoas e o grupo ao qual pertencem como inferiores e não merecedores de respeito, pois vivemos em um mundo onde ser diferente já não é qualidade, onde ser igual é necessidade, mas isto pode e deve mudar com ações e propostas críticas, dialógicas, emancipatórias e conscientizadoras.
2 PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO
É comum confundirmos preconceito e discriminação, mas segundo o Dicionário Aurélio a definição de preconceito como “Forma de pensamento na qual a pessoa chega a conclusões que entram em conflito com os fatos por tê-los prejulgado; O preconceito existe em relação a quase tudo e varia em intensidade da distorção moderada a um erro total”, é ideia preconcebida, enquanto que a discriminação “Ação de discriminar; separação; distinção; discernimento. Discriminação racial, tratamento diverso dado a pessoas de raças diferentes; segregação”. A discriminação decorre do preconceito, fazendo com que determinados segmentos, grupos ou atividades sejam excluídos ou estigmatizados.
A afirmativa que o preconceito não pode ser tomado como sinónimo de discriminação, pois esta é fruto daquele, ou seja, a discriminação pode ser provocada e motivada por preconceito, pois discriminação é um conceito mais amplo e dinâmico do que o preconceito. A discriminação pode ser provocada por indivíduos e por instituições e o preconceito, só pelo indivíduo. A discriminação possibilita que o enfoque seja do agente discriminador para o objeto da discriminação. Enquanto o preconceito é avaliado sob o ponto de vista do portador, a discriminação pode ser analisada sob a óptica do receptor.
A Discriminação é qualquer distinção, exclusão ou restrição baseada na raça, cor descendência ou origem nacional ou étnica que tenha o propósito ou o efeito de anular ou prejudicar o reconhecimento, gozo ou exercício em pé de igualdade de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, económico, social, cultural ou em qualquer outro domínio da vida pública.
A Constituição Federal de 1988 no Art. 5 rejeita qualquer forma de discriminação ao proclamar que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade” Dessa forma, dentre os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil está à promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Com efeito, não é permitido adotar qualquer tipo de discriminação em razão do sexo, origem, idade, cor, raça, estado civil, crença religiosa, convicção filosófica ou política, situação familiar, condição e saúde física sensorial e mental. Conforme assevera Pereira o grande grito da contemporaneidade é o da igualdade.
A Constituição Federal iguala homens e mulheres em direitos e deveres, proíbe diferença de critérios de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil, pois a legislação procura respaldar o trabalhador, evitando restrições no acesso ao trabalho, que não sejam as naturais decorrentes de melhor ou maior qualificação para
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