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Por:   •  11/10/2013  •  1.294 Palavras (6 Páginas)  •  365 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

A população brasileira vem envelhecendo de forma rápida desde o início da década de 60, quando a queda das taxas de fecundidade começou a alterar sua estrutura etária, estreitando progressivamente a base da pirâmide populacional. Passados 35 anos, a sociedade já se depara com um tipo de demanda por serviços médicos e sociais restritos aos países industrializados. Ainda às voltas com os desafios do controle da mortalidade infantil e doenças transmissíveis, não foi capaz de aplicar estratégias para a efetiva prevenção e tratamento das doenças crônico-degenerativas e suas complicações. Em um contexto de importantes desigualdades regionais e sociais, idosos não encontram amparo adequado no sistema público de saúde e previdência, acumulam seqüelas daquelas doenças, desenvolvem incapacidades e perdem autonomia e qualidade de vida. Com o objetivo de dimensionar as dificuldades a serem enfrentadas pelo sistema de saúde serão discutidas algumas peculiaridades das doenças em idosos e a utilização dos serviços de saúde. O investimento na saúde e educação da atual população de jovens e a compressão da morbidade são apresentadas como alternativas capazes de minimizar, em um país com recursos financeiros escassos, o impacto do envelhecimento populacional sobre a qualidade de vida.

2.DESENVOLVIMENTO

O envelhecimento populacional e suas doenças estão constantemente ganhando espaço na mídia. Existem diversas doenças que acabam influenciando em uma velhice que poderia ser saudável. Se existir conscientização da população sobre os alertas, riscos e possíveis formas de trata mento é possível reverter a situação atual. O envelhecimento da população mundial é um fenômeno novo ao qual mesmo os países mais ricos e poderosos ainda estão tentando se adaptar. O que era no passado privilégio de alguns poucos passou a ser uma experiência de um número crescente de pessoas em todo o mundo.

Envelhecer no final deste século já não é proeza reservada a uma pequena parcela da população. No entanto, no que se refere ao envelhecimento populacional, os países desenvolvidos diferem substancialmente dos subdesenvolvidos, já que os mecanismos que levam a tal envelhecimento são distintos. Na Europa, por exemplo, o aumento na expectativa de vida ao nascimento já havia sido substancial à época em que ocorreram importantes conquistas do conhecimento médico, em meados deste séculos.

De acordo com o IBGE, 3 em cada 4 idosos têm alguma doença crônica, ou seja, uma doença de curso arrastado, boa parte delas incurável. As doenças infecciosas e os acidentes continuam a ser importantes, mas a maior parte da carga de doença da terceira idade no Brasil é por causa das doenças crônicas não transmissíveis, como o diabetes mellitus e as consequências da hipertensão arterial. Essas são as 10 doenças que mais prejudicam a saúde dos idosos brasileiros:

1. Infarto, angina e seus amigos (11,8%) — A doença cardíaca isquêmica consiste no entupimento das artérias coronarianas, que levam o sangue ao coração.

2. AVC (9,9%) — A doença cerebrovascular consiste não apenas no derrame (AVC), mas também em outras formas menos dramáticas, mas que também prejudicam a autonomia do idoso.

3. Diabetes mellitus (5,9%) — Essa doença dispensa apresentação, e já escrevi um bocado sobre ela. Com o envelhecimento da população, espera-se um aumento cada vez maior do número de diabéticos.

4. Enfisema pulmonar e bronquite crônica (5,6%) — Já descrevi o DPOC no artigo sobre as 10 principais doenças da mulher brasileira. Espero que ao longo das próximas décadas o problema comece a diminuir como conseqüência do combate ao tabagismo.

5. Mal de Alzheimer e outras demências (4,2%) — Não é normal o idoso ficar gagá. Repito: não é normal. O esquecimento pode ter outras causas além da demência; o mais comum é uma depressão, mas também pode ser uma doença no corpo.

6. Perda de audição (3,3%) — OK, isso não é bem uma doença, é uma condição crônica. Algumas pessoas realmente perdem a audição com a idade, e o aparelho de audição pode ajudar muito na reintegração dessas pessoas à sociedade. Mas às vezes a coisa é mais simples: ouvido entupido por cera.

7. Doença cardíaca hipertensiva (3,3%) — Você reparou que a hipertensão não apareceu até agora? Se fosse só a pressão ficar alta, não haveria problema algum. Mas uma pressão arterial elevada por anos a fio pode causar uma série de doenças; já citamos o infarto e o derrame, mas o próprio músculo do coração pode adoecer, causando a doença cardíaca hipertensiva. Num grau mais avançado, isso vira insuficiência cardíaca, ou seja, coração inchado. (Existem outras causas de insuficiência cardíaca além da doença cardíaca hipertensiva.).

8. Pneumonia (2,7%) — Muita gente não sabe, mas a vacina contra a gripe (suína ou comum) também previne pneumonia; esse é um dos motivos dos idosos a receberem. Existem outras vacinas que poderiam ajudar, mas prefiro não discutir hoje se vale a pena ou não tomá-las. Outra forma de prevenir a pneumonia é cuidar de outras doenças, para que a pessoa não fique acamada ou de outra forma debilitada.

9. Osteoartrose (2,6%) — Esse é o tipo

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