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Por:   •  20/3/2014  •  Seminário  •  702 Palavras (3 Páginas)  •  242 Visualizações

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De acordo com o testo a humilhação social é como uma herança, passada entre as gerações e, de certa forma, cultivada e isolada pelas classes sociais dominantes da sociedade.

O texto aponta a invisibilidade social de diferentes classes trabalhadoras que sofrem com o preconceito diário, proveniente da pobreza que alastra em todo o país, onde em luta pela sobrevivência o individuo se submete a todo tipo de humilhação e discriminação. Onde as Pessoas são um conjunto de normas e regras, não por visar um bem estar da coletividade, mas uma individualização do sujeito. O direito humano deixa de ser resultado de colaboração, mas uma tarefa do individuo isolado. A liberdade é firmada como um valor individual.

Ainda mostra que a sociedade burguesa se esvazia atendendo uma ordem do mercado e não da vida comum, transformando em máquinas os relacionamentos sociais. Desta forma quem não se adapta às exigências do mercado, geralmente os pobres são excluídos, privados de usufruir os bens públicos. Exemplos: teatros, cinemas, restaurantes. Não existe nada mais angustiante para essas pessoas que conhecem a vida comunitária, usufruírem de um bem público enquanto muitos são privados de tal, essa impossibilidade gera um sentimento de vazio não consentimento de sua existência. Acostumado a comunicar, ser solidário, trazendo a comunicação com o outro, não se adapta aos enigmas da desigualdade de classes. 

A humilhação do proletário existe não porque ele a imagina, mas por uma situação real de rebaixamento, onde a submissão se torna espontânea automática. As forças de trabalho são divididas, intelectual e manualmente, constituindo assim os que mandam, deixando de lado suas mãos, e os que obedecem à frente a todas as exigências do mercado de trabalho, usando sua força. Diante da necessidade naturalizam a humilhação, com o pensamento da dependência daquele trabalho, não tendo condições de exercerem outra função. Interiorizando sua condição de inferioridade, pensando realmente como tal. A desigualdade e a invisibilidade social na formação da sociedade brasileira. 

As invisibilidades sociais na constituição da identidade do povo brasileiro são abordadas através de uma interlocução entre o psicólogo José Souza e o sociólogo Fernando Braga da Costa, analisando a partir de noções como o personalismo, o familismo e o patrimonialismo e a explicação do jeito de ser do brasileiro ficam reduzidos a este conceito. Jessé Sousa critica as ideias reificadas no senso comum e no ambiente acadêmico, na tentativa de mostrar qual a verdadeira origem da desigualdade desta sociedade, ele quer mostrar uma nova ordem, apresentando teorias sólidas que possa explicar o Brasil e sua gente. Souza (2006) não acredita que a descrição da realidade das pessoas humilhadas possa definir o que é desigualdade e sua origem social. Para o autor é propicio uma teoria solida, para compreender a questão social brasileira, ele usa a teoria de diversos fenômenos sociais com a modernização periférica. A modernização tem que ser seletiva e intitulada para o desenvolvimento social. 

Com cumprimento social não deve perder de vista os contatos sociais e políticos aos quais os seguintes se inserem a invisibilidade da desigualdade moderna exigindo que a realidade social protestante justa e igualitária seja compreendida de modo parcial e distanciada, os capitais econômicos

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