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Por:   •  25/5/2014  •  1.881 Palavras (8 Páginas)  •  180 Visualizações

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JUSTIFICATIVA

A família é um elemento que está em frequente mudança dentro da sociedade. Nunca permanece imóvel, inalterada, mas tem a capacidade de passar de uma forma mais simples a uma forma mais complexa, ou seja, pode evoluir da família tradicional, composta pelo homem e mulher, unidos através do casamento, e seus filhos, e chegar às formas mais variadas de união familiar, dependendo do grau de evolução da sociedade. A relação de parentesco, no entanto, permanecem inalteradas, somente após um espaço de tempo é possível registrar os progressos pelas quais a família passa, sem, no entanto acarretar em alteração radical.

Foi realizada pesquisa bibliográfica cujo objetivo foi analisar e descrever a real situação das famílias ações governamentais frente aos desafios enfrentados por pessoas da terceira idade e discutir o papel do assistente social frente à violência Familiar contra idosos. É obrigação do estado, garantir à pessoa idosa a proteção à vida, à saúde, mediante ações sociais públicas efetivas que permitam um envelhecimento saudável e em condições de dignidade. Faz-se necessária uma intervenção segura quando preciso, na busca de melhor qualidade de vida para o idoso. Ao assistente social está incumbido a responsabilidade de detectar ameaças contra o idoso e fazer valer todos os seus direitos e deveres. O profissional de serviço social está capacitado promover seu bem-estar social, incentivar a cultura, a educação e cuidar da saúde do idoso.

TEMA

O trabalho do Assistente Social frente à crise família do idoso.

PROBLEMÁTICA

O presente trabalho discute alguns aspectos da atual configuração familiar que influenciam diretamente o modo como à população se relaciona e trata seus idosos, uma vez que sentimentos de egoísmo e individualidade acabam, por vezes, tornando filhos e netos incapazes social e psicologicamente de cuidar de seus pais ou avós, culminando na internação desses anciãos, na maioria das vezes contra a vontade, em asilos. Como muitas dessas instituições, por sua vez, não apresentam adequação para suportar, tratar e manter esses idosos com qualidade de vida, o presente trabalho de conclusão de curso volta os olhos para a legislação vigente e para o verdadeiro papel e necessidade da família ativa e presente no processo de envelhecimento, para que este ocorra de maneira não frustrante e condizente com a tamanha importância da história de vida e luta desses que, no passado, sustentaram em seus braços e ombros a história socioeconômica de nosso país.

Precisa-se unir forças com outros profissionais que tenham um compromisso com a causa do idoso em termos de melhorias nas suas condições de vida, para que o idoso brasileiro não seja visto como mais um “problema social”, mas sim como sujeito que tem capacidade produtiva, a fim de que, através da solidariedade entre as gerações, tenha garantia de acesso aos seus direitos sociais e poder de decisão sobre as questões que lhe dizem respeito.

Para isto, torna-se necessário que os profissionais percebam os espaços dos programas de terceira idade como potencializadores da construção da cidadania do idoso, o que, a nosso ver, também irá contribuir para a consolidação de uma representação mais positiva da velhice em nossa sociedade.

Cada cultura tem sua visão sobre a velhice, sendo que o idoso vai ser bem ou maltratado de acordo com as características da civilização em que ele vive. Em algumas sociedades os idosos são respeitados e venerados, e em outras são muitas vezes abandonados e sofrem negligências. É importante que a sociedade tome consciência do aumento da população idosa, e formule programas políticos e de saúde que visem ao bem-estar e a qualidade de vida dessa população, de forma preventiva e eficaz.

ASSISTENTE SOCIAL E A POLÍTICA DO IDOSO

As profissões não podem ser tomadas apenas como resultados dos processos sociais macroscópicos devem também ser tratados cada um como corpos teóricos e práticos que, condensando projetos sociais, articulam respostas aos mesmos processos sociais.

Esse profissional precisa promover na prática das políticas sociais, articulando a busca de uma profissão que faça valer a integridade do idoso, assegurando a universidade aos bens e serviços com compromisso ético-político expresso no código de ética da profissão.

Grave (2002) apud Neto (1998), inseguros pela fragilidade de sua formação (ou por uma formação que não responda a realidade em que se inserem), desmotivados pelas baixas remunerações, pressionados pela concorrência de outros profissionais (aparentemente mais seguros, mais legítimos).

No contexto do paradigma da correlação de forças e objeto profissional do Serviço Social se define como empoderamento, fortalecimento, em powerment do sujeito individual, do coletivo na sua relação de cidadania (FALEIROS, 1997).

Tem-se observado que as intervenções perpassem as mazelas, as exclusões, desrespeitos e, muitas das vezes pela escassez de recursos cabíveis que são desviados gerando ainda mais a pobreza pelo descaso aos menos favorecidos. De acordo o LOAS (Lei Orgânica de Assistência Social), lei nº 8.742 de 07/12/1993 a política de assistência social mostra a organização, os princípios que rege seu cumprimento, ou seja, é dever do estado e direito do cidadão (BRASIL, 2003).

Trabalhar com o idoso, como assistente social é muito interessante. Os idosos são pessoas carinhosas e gentis. Ele necessita-se sentir útil, amado e sentir-se bem. O assistente social deve fazer valer as leis estatutárias, as quais deixam muito a desejar. Entretanto, deve-se reivindicar dos governantes locais melhor qualidade de vida, realizando ações que possam envolver os idosos, tais como academia, clubes, locais seguros para que eles possam fazer caminhadas e desenvolver atividades sócio-culturais. A atuação do assistente social depende, fundamentalmente, de uma estratégia da parceria com a comunidade local e instituições de proteção aos direitos dos idosos.

FAMÍLIA COMO PROTEÇÃO AO IDOSO

Nos dados coletados fica patente a relação conflituosa na família. Essa precariedade articula à redução de estado e à competitividade, leva os conflitos sociais para dentro de casa e os idosos se tornam presos de uma armadilha sociopolítica que implica as relações familiares.

A família como um sistema juntamente com seus membros mais velhos enfrentam desafios como a adaptação à terceira idade nos relacionamentos passados e presentes, tornando uma tarefa difícil nesse estágio da vida, tanto social quanto

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