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Servico Social

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Por:   •  7/10/2014  •  583 Palavras (3 Páginas)  •  413 Visualizações

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Afirma José Carlos Moreira Alves que: "os códigos não surgem muito bons, mas, pouco a pouco, com o trabalho da doutrina e O Serviço Social surgiu a partir dos anos 1930, quando se iniciou o processo de industrialização e urbanização no país. A emergência da profissão encontra-se relacionada à articulação dos poderes dominantes (burguesia industrial, oligarquias cafeeiras, Igreja Católica e Estado varguista) à época, com o objetivo de controlar as insatisfações populares e frear qualquer possibilidade de avanço do comunismo no país. O ensino de Serviço Social foi reconhecido em 1953 e a profissão foi regulamentada em 1957 com a lei 3252.

A profissão manteve um viés conservador, de controle da classe trabalhadora, desde seu surgimento até a década de 1970. Com as lutas contra a ditadura e pelo acesso a melhores condições de vida da classe trabalhadora, no final dos anos 1970 e ao longo dos anos de 1980, o Serviço Social também experimentou novas influências: a partir de então, a profissão vem negando seu histórico de conservadorismo e afirma um projeto profissional comprometido com a democracia e com o acesso universal aos direitos sociais, civis e políticos (cf., dentre outros, Iamamoto e Carvalho, 1995; Netto, 1996; Pereira, 2008).

No ano de 1922 a igreja Católica organizou a I Conferência de Ação Católica dando assim um salto em direção aos ideais assistencialistas de ordem cristã . em 1932 o Brasil contou com a visita de Adele de Loneux, trazendo novos ideais acerca do Serviço Social por meio de diversas conferências que fez pelo país e ao retornar para a Bélgica levou consigo duas brasileiras, Maria Kiehl e Albertina Ramos, que aos se formarem sob influência européia, voltaram ao país e fundaram a Escola de Serviço Social de São Paulo. Neste mesmo ano criou-se também o Centro de Estudos da Ação Social (CEAS) sendo considerado uma importante evolução para o Serviço Social no Brasil.

Ao governo brasileiro, enquanto detentor do poder público cabia a responsabilidade de regular os excessos e promover uma vida digna à população, principalmente neste período conturbado da história do país com o crescimento dos grandes centros, o pleno desenvolvimento do Capitalismo e sua implantação no Brasil com a construção de fábricas, gerando no país um forte e expressivo êxodo rural, superlotando as cidades e continuando o mesmo processo de urbanização e detereorização do proletariado.

Ajudar e solucionar estes graves problemas da população carente, revoltada e oprimida transformou-se em questão política, pois inúmeras greves explodiram neste período. Assim o governo, juntamente com os burgueses brasileiros e a igreja Católica uniram-se para tentar sufocar a voz do povo, proporcionando "acalentos" para os trabalhadores e suas famílias, criando consensos, onde na ilusão de ajudar aos pobres estaria a solução para a crise.

Em 1935 criou-se a lei n.º 2.497 para a formação do Departamento de Assistência Social do Estado. O presidente da república neste período era o Sr. Getúlio Vagas, que foi considerado o "pai dos pobres" e a "mãe dos ricos", criou leis em benefício aos trabalhadores, já que sua política social era forte e assistencialista. No ano seguinte foi criado o Departamento de Assistência Social do Estado de São Paulo, ampliando um pouco mais os horizontes destes profissionais e formando mais pessoal, pois a demanda da época era muito grande.

O ano de 1942 foi de grande importância para a consolidação do Serviço Social no Brasil, com a criação da LBA ? legião brasileira da assistência.

REFERÊNCIAS

VIEIRA, Balbina Ottoni. História do Serviço Social: Contribuição para a construção de sua teoria. Rio de Janeiro: Agir, 1977.

http://www.webartigos.com/artigos/a-historia-do-servico-social/44882/#ixzz3FBJa2LCh

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