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Sistemas Economicos

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Por:   •  14/7/2014  •  1.452 Palavras (6 Páginas)  •  312 Visualizações

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Sistemas Econômicos

1. Sistema Primitivo

No sistema primitivo o trabalho do homem é feito sempre visando apropriar-se dos recursos oferecidos pela natureza e usufruí-los. O sistema de apropriação destes recursos varia consideravelmente no tempo e no espaço e depende da forma de propriedade dominante. Assim, nas sociedades primitivas a propriedade da terra e, conseqüentemente, dos seus frutos pertencia à comunidade e era explorada pelo conjunto de pessoas, pela comunidade, em benefício da mesma.

O Modelo Cultural nos revela que o habitat do homem primitivo era a caverna; a prática da alimentação acontecia no próprio local onde o alimento era colhido, e a vida predatória que levava, provocava, periodicamente, a escassez dos alimentos. Por isso, o “homo rusticus” era nômade.

O Modelo Político era circunstancial e inspirava-se na aptidão física, que era o Trunfo do homem primitivo. Por exemplo, na hora da caça, a liderança tendia para a eleição do melhor caçador, como na hora da guerra, para o melhor guerreiro, e assim por diante. Inexistia, pois, uma autoridade constituída em caráter permanente; daí porque o regime de governo vigente era a Anarquia. Estamos nos referindo à Anarquia da sociedade do homem primitivo.

No Modelo Social, a família ainda não marcava presença. Predominava a horda, modelo de organização social tão circunstancial quanto o Modelo Político e o Regime de Governo então vigentes. Também não existia o estado. Este só passou a existir quando alguns homens começaram a dominar outros. O estado surgiu como instrumento de organização social e de dominação.

2. Sistema Escravista

O modo de produção escravista ocorreu primeiramente na Grécia e depois em Roma. A sua base econômica era Mercantil e sua força de trabalho era escravista, como o próprio nome já diz. Na sociedade escravista os meios de produção (terras e instrumentos de produção) e os escravos eram propriedade do senhor. O escravo era considerado um instrumento, um objeto, assim como um animal ou uma ferramenta.

Os escravos preveniam de duas situações: poderiam ser perdedores de batalhas ou dívidas a serem pagas aos Estados.

Tudo era do Estado, dos nobres, dos grandes proprietários. Os escravos, os instrumentos usados no trabalho e as terras eram propriedades do Estado. Sendo assim, poucas pessoas eram livres e não existia mais a servidão coletiva nem a propriedade privada. Esse tipo de propriedade se intensificou muito nesse modo de produção. Agora, a relação era de: SENHORES x ESCRAVOS. No modo de produção escravista, as relações de produção eram relações de domínio e de sujeição. Um pequeno número de senhores explorava a massa de escravos, que não tinham nenhum direito. Os senhores eram proprietários da força de trabalho (os escravos), dos meios de produção (terras, gado, minas, instrumentos de produção) e do produto de trabalho. Uma das suas principais características é baseada na mão-de-obra escrava. O trabalho passou a ser uma exclusividade dos escravos e dos pequenos camponeses. Então, fica evidente a importância que o trabalho escravo tinha para esses povos, já que ele se tornou a base de suas economias

3. Sistema Feudal

O feudalismo é um sistema econômico, político e social fundamentado na propriedade sobre a terra. Esta pertence ao senhor feudal que cede uma porção dessa terra ao vassalo em troca de serviços ocasionando uma relação de dependência. o feudalismo se caracteriza pelas relações de vassalagem (dependência pessoal) e de autoridade e posse da terra. As vilas e o colonato tornam-se o centro da nova estrutura sócio-econômica que tem um sistema produtivo basicamente voltado para o suprimento das necessidades individuais dos feudos.

Os feudos, por sua vez, constituíam a unidade territorial da economia feudal, caracterizando-se pela sua auto-suficiência econômica, produção predominantemente agropastoril e ausência quase total de comércio. As práticas rurais tornaram-se atividades de maior riqueza da sociedade feudal. Nos feudos, a produção de arte ocorre nos castelos.

Com uma estrutura social estática e hierarquizada podemos identificar a vassalagem e a suserani como as principais relações da sociedade feudal. O senhor feudal ou suserano era quem tinha a posse das terras e as cedia aos vassalos que deveriam trabalhar nelas para sustento próprio e, no que chamava de corvéia, o trabalho gratuito para o senhor feudal durante três dias por semana.

A sociedade era basicamente composta por duas camadas principais: os senhores e os servos. A política ficou sendo administrada pelos senhores feudais, que eram a autoridade única dentro dos feudos, assumindo as funções de administrador, juiz e chefe militar.O clero, embora de muita importância na sociedade feudal, não constituía uma classe separada uma vez que os componentes do clero, ou eram senhores (alto clero), ou eram servos (baixo clero). Entretanto, a relação de suserania é mais complexa uma vez que as terras eram cedidas não aos camponeses, mas a outros senhores ou cavaleiros que assumiam um compromisso de fidelidade com o suserano. Este cedia terras em troca de mais poder e um aumento no contingente de seu exército. O que, na prática, não significava que ele possuía poder sobre os outros feudos uma vez que o poder era descentralizado.

A Igreja nesse período assume a posição de único poder centralizado. Aliás, a que se considerar a enorme importância da Igreja na sociedade feudal uma vez que naquela época toda a formação moral, social e ideológica era fortemente influenciada pelo clero.

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