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Sistemas de Produção

Por:   •  20/8/2016  •  Projeto de pesquisa  •  498 Palavras (2 Páginas)  •  176 Visualizações

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Sistemas de produção

O taylorismo e o fordismo são sistemas de produção muito parecidos, pois ambos colocam os operários para desempenharem somente uma função, se especializando o máximo nela, não sendo necessário, portanto, que o funcionário tivesse conhecimento de todo o processo. Outro fator igual entre ambos os sistemas é que eles produzem somente um tipo de produto em massa e os estocam, esperando que o consumo venha ser, também, em larga escala (tanto que, principalmente, no fordismo o salário dos funcionários era alto para que eles além de produzirem fizessem parte do grupo de consumidores).

O que difere estás organizações é o fato de que no fordismo foi adotada a esteira para levar as peças aos funcionários, acelerando ainda mais o processo, e fazendo com que o funcionário tivesse que ser rápido. No taylorismo, não havendo esteira, a maneira deles incentivarem uma produção mais rápida era através da observação onde eles viam quais funcionários eram mais produtivos e aí estes eram bonificados.

Um fator negativo do taylorismo e do fordismo é o fato de que eles levavam o operário a alienação, já que estes não tinham conhecimento de todo o processo de seu trabalho, não sendo este, portanto, racionalizado, planejado. Isto colaborava, também, para que eles desassociassem o produto final e o valor de seu trabalho que está inserido neste.

Estes modelos de produção aparecem de acordo com as necessidades da época e de um local, e um desses que vem a surgir depois dos outros dois já aqui citados é o toyotismo.

O toyotismo diverge bastante do trabalho tipo fordista-taylorista, pois ele passa a investir em tecnologias diversas, substituindo a mão de obra humana por máquinas, robôs. Outro ponto incomum com os sistemas de Ford e de Taylor é a questão da produção em massa (estocada) e específica, já que o toyotismo não a prática, produzindo sobre demanda e em variedade de produtos, segundo o que for requerido pelos seus clientes. Nesse modelo de produção é necessário que a mão de obra venha ser multifacetada, podendo trabalhar em diversas partes do processo, portanto, devendo ter conhecimento deste e tendo que ser mais qualificada. Toda essa flexibilização da produção se dá também nas relações de trabalho e entre empresas, além de facilitar a atualização dos equipamentos e a organização para enfrentar prováveis crises.

O Estado também ganha papéis diferentes de atuação quanto aos sistemas de produção, já que no fordista-taylorista “ele regulamenta as negociações entre o capital e o trabalho, oferece formação técnica ao trabalhador e regula as atividades capitalistas e de interessa nacional”, o que não ocorre de forma tão forte no sistema flexível já que o Estado reformulou seu papel “buscando atrair investimentos externos e legislar pela desregulamentação e/ou flexibilização das relações de trabalho”, sendo este último um fator negativo destes sistemas flexíveis de produção, pois eles fazem o direito dos trabalhadores se adequarem a eles, o que significa, na maioria das vezes, em menores salários e menos encargos sociais, o que resulta em menos assistência e mais instabilidade ao trabalhador.

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