Sistematização De Leitura
Dissertações: Sistematização De Leitura. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 99120499 • 13/5/2014 • 1.235 Palavras (5 Páginas) • 592 Visualizações
Universidade Estadual de Londrina
Centro de Letras e Ciências Humanas
Departamento de Ciências Sociais
Trabalho apresentado à disciplina Introdução à Antropologia, ministrada pela Profª Deise Maia, Sistematização de Leitura, como parte das avaliações propostas no programa para o cumprimento do primeiro semestre do Curso de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Londrina.
Acadêmica: Poliana Aparecida Ferreira Nadim
LONDRINA 2014
SUMÁRIO
1. OBJETIVOS
2. INTRODUÇÃO
3. DESENVOLVIMENTO
4. CONCLUSÃO
5. REFERÊNCIAS
1. OBJETIVO
A sistematização de leitura do capítulo I ‘’Homens. Homem?” da obra de Rodrigues, José Carlos propõe a síntese de conceitos essenciais à Antropologia, segundo interpretação. O livro aborda aspectos que foram debatidos e aprofundados mediante citações e exemplificações fundamentadas nos textos e trabalhados em sala de aula. Estabelecendo assim conexões didáticas de modo a analisar e compreender conceitos antropológicos, apresentados no texto.
2. INTRODUÇÃO
O autor José Rodrigues neste recorte da obra ‘’Antropologia e comunicação: princípios radicais’’, tem como tema a exposição de todos os elementos que permeiam a complexidade da comunicação entre pessoas, para além dos fundamentos profundos na história natural pré-humana.
Perpassando pela mentalidade antropocêntrica dos homens que molda visões perante as distintas culturas existentes. O Texto reflete sobre as diferentes formas de comunicação por sinais, e problematiza o fato de que, animais e espécies, são programadas biologicamente para determinado modo de comunicação, o que identifica a semelhança entre eles. Já homens estão condenados à diferença, uma vez que essa construção de sinais é obtida por meio das diversas culturas.
A Cultura pode ser ou não, a maior semelhança e diferença entre homens. O fio condutor da vida humana.
3. DESENVOLVIMENTO
As pessoas se comunicam, pensam, vivem, comem, vestem-se, crêem, entre outras coisas, de maneiras diversas em lugares diversos do mundo. Com isso é possível manter um paradoxo de que a antropologia conta com contradições, no que se refere a tentar dar conta, de explicar homens e mulheres através de relativização de conceitos tidos como verdades absolutas e realidade. No entanto, sempre atenta ao contexto.
Rodrigues, no capítulo ‘Homens. Homem?’’ de sua obra, nos dirá que afirmar as diferentes formas de comunicação existentes, não é necessário para a antropologia, é preciso colocar verdades individuais “em cheque”, para alcançar um novo panorama analítico, dotado de alteridade. Visto que a nossa própria cultura é o que nos possibilita enxergar a cultura alheia:
“Sustentar que todos os seres vivos comunicam pode parecer óbvio, e o será certamente. Mas é preciso considerar que apesar de óbvia essa perspectiva nem sempre foi tida como relevante para pensar a questão dos atributos distintivos do Homem. Além disso, mesmo que admitamos a obviedade da colocação, somos obrigados a reconhecer que ela volta nosso pensamento para determinado lado e impulsiona o raciocínio nesta direção. Que os seres vivos comunicam é hoje algo mais ou menos óbvio, mas admiti-lo como princípio significa colocar a questão da semelhança e da diferença entre eles de um modo novo. Um novo panorama se descortina diante de nossos olhos, convidandonos a trilhar os caminhos que o recortam. Poderemos assim perguntar: “É evidente que os seres vivos comunicam, mas o fazem todos igualmente? Haverá, quanto ao Homem, especificidade comunicacional que o distinga?”Homens. Homem? antropologia.p65 25/3/2008, 13:5221”
Sobre símbolos e sinais, emergem observações, sendo a primeira delas, o fato de que animais, e talvez as plantas, se comunicam por sinais organicamente programados. Sendo a atividade comunicacional mera manifestação ou atualização do funcionamento fisiológico de um organismo particular. Homens/mulheres não.
Uma segunda observação
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