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Sociologia: a introdução da ciência na sociedade

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Por:   •  23/5/2014  •  Seminário  •  332 Palavras (2 Páginas)  •  351 Visualizações

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COSTA, Cristina. Sociologia: Introdução à Ciência da sociedade. 2 ed. São Paulo: Editora Moderna,1997. P. 46 – 69.

“O positivismo derivou do “cientificismo”, isto é, da crença no poder exclusivo e absoluto da razão humana em conhecer a realidade e traduzi-la sob a forma de leis naturais. Essas leis seriam a base da regulamentação da vida do homem, da natureza como um todo e do próprio universo.”(p. 46)

Uma harmonia semelhante a da natureza, buscando criar uma ciência na sociedade que explicasse as leis do mundo social da mesma forma que a ciência explicava o funcionamento do mundo físico.

“Assim, a conquista e a dominação foram transformados em “missão civilizadora” (...). A “civilização” era oferecida mesmo contra vontade dos dominados, como forma de “elevar” essas nações do seu estado primitivo a um nível mais desenvolvido.”(p.48)

Os europeus consideravam as sociedades não-européias, como sociedades inferiores, de povos menos evoluídos e, portanto julgavam-se no dever de civilizar e remover as nações do atraso que se encontravam.

“Tais idéias, transpostas para análise da sociedade, resultaram no darwinismo social, isto é, o princípio de que as sociedades se modificam e se desenvolvem num mesmo sentido e que tais transformações representariam sempre a passagem de um estágio inferior para outro superior, em que o organismo social se mostraria mais evoluído, mais adaptado e mais complexo.”(p.49)

Aborda-se que como algumas sociedades e civilizações eram dotadas de valores que as colocavam em condição superior às demais, e que as sociedades simples e de tecnologia menos avançada como os povos da Ásia e África, que por tal razão estariam em uma situação inferior ou mais próxima das sociedades primitivas de certa forma deveriam evoluir a níveis de maior complexidade até atingir o mais alto grau de civilização – a sociedade industrial européia.

“A regra darwinista da competição e da sobrevivência do mais forte é aplicadas às leis de mercado, principalmente pela doutrina do liberalismo econômico.”(p.50)

O Estado deve apenas centrar-se em criar as condições para que os mais aptos prevaleçam sobre os mais fracos.

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