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TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO

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Por:   •  19/10/2013  •  2.410 Palavras (10 Páginas)  •  638 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA EDUCACIONAL CAMPUS II

ADMINISTRAÇÃO

MARCO ARTHUR CONSTANTINO

ATPS – TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO

SANTO ANDRÉ

2011

CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA

EDUCACIONAL – CAMPUS II

ADMINISTRAÇÃO

Trabalho de Teoria da Administração Etapa 1 e 2 apresentado ao Curso de Administração da Faculdade de Santo André Centro universitário Anhanguera Educacional S.A., como requisito parcial de estudo, aprendizado teórico e prático além de nos estimular a desvendarmos as teorias e assimilar as razões pelas quais tomaram novos rumos a sua característica de evolução contínua.

Orientador: Prof. Ms. Marco Athur Constantino

Nome: Danielle Fernanda RA: 2121195770

Nome: Karen de Souza Boaro RA: 2142222025

Nome: Naiara Bonifácio RA: 1053031084

Nome: Priscila Carvalho RA: 2139209448

Nome: Taís Lima RA: 2120196965

Nome: Sheila Fernanda RA: 2164255239

Nome: Soraya Santos RA: 2106188443

SUMÀRIO

A Historia da Administração .............................................................. 3

Teoria clássica da administração ..................................................... 4

Teoria da Burocracia ...................................................................... 6

Teoria do Comportamental / Desenvolvimento Organizacional – D.O ...... 8

Conceito de Organização ................................................................. 9

Teoria Estruturalista ......................................................................... 10

Teoria das Relações Humanas ........................................................ 11

Organizações Mecanicistas X Organizações Flexíveis Existira um Meio

Termo? .............................................................................................. 12

Referências ....................................................................................... 13

A HISTÓRIA DA ADMINISTRAÇÃO

A administração é um conceito que foi fundado para organizar e delinear perspectivas futuras, com resultados positivos. Desde a época de Moisés, segundo a bíblia, já havia a administração, com a divisão de tarefas e todo o planejamento para conseguir chegar ao foco, a terra prometida.

Mas a administração foi aperfeiçoada a partir da revolução industrial caracterizada pela evolução do desenvolvimento econômico, com a interferência máxima da igreja e das organizações militares.

A administração consiste em planejar, organizar, liderar e controlar, tantos os recursos para o alcance dos objetivos, ou como a excelência no campo financeiro da empresa.

Os pensamentos administrativos são agrupados em escolas para facilitar o estudo. A primeira escola foi a clássica que abordou a ênfase nas tarefas por Frederick Taylor, Henry Ford e fonte de embasamento de todas as outras teorias posteriores que adaptaram as vantagens que ofereciam as mesmas. A escola de Henri Fayol com ênfase na estrutura organizacional, A escola de relações Humanas por Elton Mayo

Um dos precursores da administração científica foi Taylor que predominava a eficiência e a eficácia.

Henry Ford, grande empreendedor, baseado na teoria de Taylor com ênfase na divisão de tarefas aprimorou seu método e aplicou o conceito de descrever a produção em massa, com menos tempo a um menor custo.

TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

A Teoria Clássica da Administração foi idealizada por Henri Fayol. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do homem econômico e pela busca da máxima eficiência.

A Teoria administrativa (TGA) surgiu no início do século passado. Ela é uma jovem senhora e atravessou fases bem distintas é que as superpõem. Cada uma das frases realça e enfatiza um aspecto importante da administração, a saber:

1. Ênfase nas tarefas;

2. Ênfase na estrutura organizacional;

3. Ênfase nas pessoas;

4. Ênfase na tecnologia

5. Ênfase no ambiente;

6. Ênfase nas competências e na competitividade

Teoria clássica, a primeira abordagem a enfatizar a estrutura organizacional nasceu com Henri Fayol (1841-1925), engenheiro francês que inaugurou a abordagem anatômica e estrutura da empresa, substituindo o enfoque analítico e concreto de Taylor por uma visão sintética, global e universal. Fayol defendia a visão anatômica da empresa em termos de organização formal, isto é, a síntese dos diferentes órgãos que compõem a estrutura organizacional, suas relações e suas funções dentro do todo.

Para Fayol, toda empresa desempenha seis funções básicas:

1. Funções Técnicas: Relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa.

2. Funções Comerciais: Relacionadas com a compra, a venda e a permutação.

3. Funções Financeiras: Relacionadas com a procura e a gerência e a permutação.

4. Funções Contábeis: Relacionadas com os inventários, registros, balanços, custos e estatísticas.

5. Funções Administrativas: Relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções. As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções (não administrativas) da empresa, pairando sempre acima delas.

6. Funções de Segurança: Relacionadas com a proteção e a preservação dos bens e das pessoais.

A velha visão de Fayol passou por fortes mudanças. Hoje as empresas em geral se articulam em áreas como: finanças (contabilidade), marketing, produção e operações (funções técnicas) e gestão de pessoas (recursos humanos). As funções de segurança passaram a ser enquadradas dentro da área de produção e operações ou dentro da gestão de pessoas, dependendo de cada empresa.

A função administrativa não é exclusiva da cúpula. Ela se reparte na mesma proporção por todos os níveis de hierarquia da empresa. Existe uma proporcionalidade da função administrativa: ela não se concentra apenas no topo da empresa, nem é privelégio dos diretores, mas é distribuída proporcionalmente entre todos os níveis hierárquicos.

As funções administrativas constituem as próprias funções do administrador. Para Fayol, as funções administrativas são compostas pelos elementos da administração, a saber:

• Prever

• Organizar

• Comandar

• Coordenar

• Controlar

Características da teoria clássica da administração:

• Adoção de princípios gerais de administração consumo receituário para o administrador.

• Ênfase no processo administrativo de planejar, organizar, dirigir e controlar.

• Ênfase na organização formal da empresa.

• Definição das funções básicas da empresa.

TEORIA DA BUROCRACIA

A segunda abordagem relacionada com a estrutura organizacional nasceu com Max Webber (1864-1920), sociólogo alemão considerado o fundador da teoria da burocracia. Para Webber, o termo burocracia não tem o significado pejorativo de uso popular, mas um significado técnico que identifica certas características da organização formal voltadas exclusivamente para a racionalidade e para a eficiência. O tipo “ideal” da burocracia, segundo Webber, apresenta sete dimensões principais:

• Formalização

• Divisão de trabalho

• Principio da hierarquia

• Impessoalidade

• Competência técnica

• Separação entre propriedade e administração

• Profissionalização dos funcionários

As sete dimensões anteriormente citadas constituem as características básicas do modelo burocrático.

Hall verificou que essas sete dimensões principais da burocracia se apresentam em graus variados em cada organização. Cada uma varia em um continuum que vai de um mínimo ao máximo de gradação em graus variáveis de burocratização em cada empresa. Em cada uma dessas sete dimensões uma empresa pode ser altamente burocratizada em algumas dimensões e precariamente burocratizada em outras.

Essas sete dimensões estão fortemente presentes no modelo burocrático “ideal” estudado por Webber.

1. As principais disfunções da burocracia são as seguintes:

2. Despersonalização do relacionamento entre os participantes.

3. Internalização das diretrizes.

4. Uso da categorização como técnica do processo decisório.

5. Excesso de formalismo e de papelório.

6. Exibição de sinais de autoridade.

7. Superconformidade em relação às regras e aos regulamentos da organização.

8. Propensão das participantes a se defenderem de pressões externas.

9. Resistências a mudanças.

Apesar de todas as suas limitações e desvantagens, a burocracia parece ser o melhor modelo para se lidar com as grandes e complexas organizações. Ou elas diminuem de tamanho ou se desdobram em unidades corporativas de negócios ou passam a funcionar como redes de alianças estratégicas. Caso contrário, o modelo burocrático ainda tende a prevalecer principalmente nas organizações estatais e nas repartições públicas.

Características da teoria da burocracia:

1. Divisão do trabalho organizado em hierarquia da autoridade.

2. Formalização da comunicação através de papeis e documentos.

3. Adoção de normas legais.

4. Impessoalidade no relacionamento entre pessoais.

5. Adoção de rotinas e procedimentos para substituir decisões individuais.

6. Meritocracia e competência técnica.

7. Profissionalização das pessoas.

8. Separação entre gerencia e propriedade.

TEORIA COMPORTAMENTAL / DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL – D.O.

A Teoria Comportamental (ou Teoria Behaviorista) da Administração trouxe uma nova direção e um enfoque dentro da teoria administrativa: a abordagem das ciências do comportamento (behavioral sciences approach), o abandono das posições normativas e prescritas das teorias anteriores (Teoria Clássica, Teoria das Relações Humanas e Teoria Burocrática) e a adoção de posições explicativas e descritivas. A ênfase permanece nas pessoas, mas dentro do contexto organizacional mais amplo.

Essa teoria é muito bem aplicada nas grandes empresas, onde se tem uma política de RH bem definida, porém as micro e pequenas empresas, que fazem parte da base da economia, perdem qualidade por não conseguirem sequer contratarem profissionais adequados as funções, então as pessoas acabam acumulando uma carga de trabalho muito grande, e dificulta seriamente não só o relacionamento interno, como também externo.

Precisamos repensar urgentemente a maneira pela qual as Organizações de Classes podem contribuir para melhorarem esses pontos. Precisamos inclusive melhorar o comportamento dos líderes dessas Organizações.

A Teoria do Desenvolvimento Organizacional (DO) surgiu a partir de 1962, decorrente das idéias de vários autores, a respeito do ser humano, da organização e do ambiente em que estes crescem e se desenvolvem.

Assim, o conceito de Desenvolvimento Organizacional está intimamente ligado aos conceitos de mudança e de capacidade adaptativa à mudança

CONCEITO DE ORGANIZAÇÃO

O conceito de organização para os especialistas em DO é tipicamente comportamentalista: "uma organização é a coordenação de diferentes atividades de contribuintes individuais com a finalidade de efetuar transações planejadas com o ambiente". Esse conceito utiliza a noção tradicional de divisão do trabalho ao se referir às diferentes atividades e à coordenação existente na organização e refere-se às pessoas como contribuintes das organizações, em vez de estarem elas próprias, as pessoas, totalmente nas organizações. As contribuições de cada participante à organização variam enormemente em função não somente das diferenças individuais, mas também do sistema de recompensas e contribuições pela organização.

Toda organização atua em determinado meio ambiente e sua existência e sobrevivência dependem da maneira como ela se relaciona com esse meio. Assim, ela deve ser estruturada e dinamizada em função das condições e circunstâncias que caracterizam o meio em que ela opera.

Os autores do D.O. adotam uma posição antagônica ao conceito tradicional da organização, salientando as diferenças fundamentais existentes entre os sistemas mecânicos (típicos do conceito tradicional) e os sistemas orgânicos (abordagem do D.O.) Os sistemas orgânicos tornam as organizações coletivamente conscientes dos seus destinos e da orientação necessária para melhor se dirigir a eles. Desenvolvem uma nova conscientização social dos participantes das organizações, os quais, contando com sua vivência particular, seu passado pessoal e sua autoconscientização, definem o papel deles em relação à sua organização.

|DIFERENÇAS ENTRE SISTEMAS MECÂNICOS E SISTEMAS ORGÂNICOS |

|Sistemas Mecânicos |Sistemas Orgânicos |

|- Ênfase exclusivamente individual e nos cargos da organização. |- Ênfase nos relacionamentos entre e dentro dos grupos. |

|- Relacionamento do tipo autoridade – obediência. |- Confiança e crença recíprocas. |

|- Rígida adesão à delegação e à responsabilidade dividida. |- Interdependência e responsabilidade compartilhada. |

|- Rígidas divisão do trabalho e supervisão hierárquica. |- Participação e responsabilidade multigrupal. |

|- Tomada de decisões centralizada. |- Tomada de decisões descentralizada. |

|- Controle rigidamente centralizado. |- Amplo compartilhamento de responsabilidade e de controle. |

|- Solução de conflitos por meio de repressão, arbitragem e/ou |- Solução de conflitos através de negociação ou de solução de |

|hostilidade. |problemas. |

TEORIA ESTRUTURALISTA

Enfatiza a estrutura da organização. Esta estrutura está caracterizada no sistema fechado, altamente mecanizado. A teoria estruturalista representa em período de intensa transição e expansão nos territórios da teoria geral da administração.

Características da teoria citada:

• Princípios da teoria clássica e da teoria de relações humanas

• Conceito de estrutura e fundamentação nestruturalismo

• Aceitar a organização formal e informal

• Pesquisar diferentes tipos de organizações

• Foco na análise organizacional e na análise interorganizacional

• Participação do homem na organização

Os autores estruturalistas procuram estar relacionados às organizações com o seu ambiente externo, ou seja, a sociedade de organizações, caracterizado pela interdependência entre as organizações.

TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

A teoria das relações humanas entra em contato com a estruturalista, pois as duas teorias como outras se baseiam em um conjunto de organizações típicas de relações humanas.

O princípio base da Teoria das Relações Humanas de que o homem tem necessidades sociais, desejam relacionamentos recompensanttes no local de trabalho e responde mais às pressões de grupo do que à autoridade dos superiores e ao controle administrativo, constitui a sua principal contribuição para a gestão.

É a partir daqui que nasce um novo tipo de gestão mais preocupada em conhecer as necessidades individuais e de grupo dos operários e a procurar a eficiência e a produtividade através da liderança, motivação e comunicação.

Por outro lado, é também a partir da Teoria das Relações Humanas que nasce o conceito de organização informal, tal como definida em capítulo anterior, onde são definidas, espontaneamente e através dos relacionamentos interpessoais, regras de comportamento, valores sociais e formas de recompensa e sanção social.

Na teoria das relações humanas, os enfoques são nas pessoas. A máquina, o método de trabalho e a organização formal dão lugar aos aspectos psicológicos e sociológicos.

ORGANIZAÇÕES MECANICISTAS X ORGANIZAÇÕES FLEXÍVEIS EXISTIRIA UM MEIO TERMO?

É a administração a ciência, técnica e arte que permitiu o enorme desenvolvimento da humanidade no decorrer do século passado provocando o aumento de qualidade de vida das pessoas. Considerado um das maiores invenções da atualidade por estar presente no cotidiano de variados profissionais e no cotidiano das pessoas.

Com a mecanização da indústria e agricultura na primeira Revolução industrial, reduzindo cada vez mais a mão de obra do operário pelas máquinas, fazendo com que inibiu os trabalhadores de exercerem suas funções intelectuais e perdendo oportunidades de crescimento pessoal e intelectual.

Para Taylor o funcionário não era visto como ignorante e prezava muito sua capacidade intelectual, ele acreditava na idéia da eficiência e eficácia e que a agilidade e rapidez dos funcionários que geram lucro e ascenção industrial, porém quem deveria decidir o método ideal para o seu trabalho era o gerente.

O capitalismo moderno tem determinado que as atividades intelectuais e de comunicação integrem crescentemente todos os níveis das atividades produtivas, incluindo a produção exigindo que esses criem uma aliança entre produtividade e a capacidade humana, ou seja, produtividade capitalista (teoria clássica) com as ideais dos trabalhadores (criatividade e produção intelectual humana).

Em todas as teorias aproveitamos os lados positivos e negativos, sendo os negativos aperfeiçoados e adaptados de acordo com o cenário e o cotidiano em que se encontram.

Os processos administrativos por mais diferentes que sejam, encontraremos princípios da administração de Taylor e Fayol nos dias atuais ainda com mais intensidade.

REFERÊNCIAS

PLT - CHIAVENATO, Idalberto. Administração. Os fundamentos da administração. Teoria estruturalista

http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/organizacoes-mecanicistas-x-organizacoes-flexiveis-existiria-um-meio-termo/35537/

http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/teorias-administrativas-a-evolucao-em-decorrencia-das-necessidades/35538/

http://www.fontedosaber.com/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=164

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