TRABALHO DE CIENCIAS SOCIAL
Pesquisas Acadêmicas: TRABALHO DE CIENCIAS SOCIAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: willp • 23/3/2015 • 1.275 Palavras (6 Páginas) • 231 Visualizações
“O mercado externo é complexo e cruel. Ele não permite experiências. É preciso ter
consistência”. A análise é de Celso Vili Siebert, diretor internacional da catarinense Weg. O
executivo foi um dos palestrantes da 7ª Conferência Empresarial, promovida pela ForumSul, no dia
19 de março, em Blumenau.
Durante o encontro, Siebert falou de sua experiência nas várias fases do processo de
internacionalização da Weg, que teve início nos anos 1970, com as primeiras exportações. Nos
anos 1990, a empresa abriu várias filiais pelo mundo.
Hoje, a Weg figura entre as maiores multinacionais brasileiras. Produz 50 mil motores por dia,
possui fábricas em 12 países, filiais comerciais em outros 25, distribuidores em mais de 65,
comercializa seus produtos para mais de 135 e conta com uma equipe de 1,1 mil assistentes
técnicos nos seis continentes. Mesmo com todo esse volume de produção no exterior, 80% dos
motores são fabricados no Brasil.
Trajetória
A internacionalização da Weg começou em 1970, com algumas vendas para a América Latina.
O marco da entrada da empresa no mercado internacional foi a fundação da Weg Exportadora, que
nasceu com a missão de centralizar todo o comércio exterior do grupo Weg, relembrou Siebert.
Uma das grandes dificuldades da empresa foi adaptar seus motores às normas internacionais.
“A necessidade de competir no mercado global exigiu isso. As certificações foram obtidas através
do envolvimento direto do nosso corpo técnico e da contínua melhoria em nossos laboratórios”,
destacou o diretor.
A empresa desenvolveu inúmeras iniciativas nas frentes interna e externa. Na frente interna,
preocupou-se em montar uma estrutura e preparar pessoal técnico comercial direcionado aos
negócios com exterior. Na frente externa, criou uma rede de representantes e distribuidores,
encarregados de vendas, logística e serviços.
Na década de 1990 surgiram várias filiais: Estados Unidos (1991), Bélgica (1992), Japão
(1994), Argentina (1994), Alemanha (1995), Austrália (1995), Inglaterra (1997), Espanha (1998),
França (1998), Suécia (1998) e México (1999). “A consequência mercadológica principal desta
expansão foi a diminuição da dependência de distribuidores e o crescimento das vendas diretas
para grandes clientes”, completou Siebert.
Razões do sucesso
Natural de Jaraguá do Sul, Siebert é um reconhecido especialista em internacionalização dos
negócios. Já ministrou palestras para a Wharton University (Estados Unidos) e em eventos
nacionais. Atualmente também é consultor de fusões e aquisições e membro do Conselho da
Athletic/Universal Fitness. Em sua palestra na 7ª Conferência Empresarial, ele apontou quatro
razões para o sucesso da Weg no mercado internacional.
1. Consistência
“O mercado global não permite tentativa e erro, e a consistência é a chave para dominar essa
característica.”
2. Talento
“O talento e o comprometimento dos profissionais envolvidos são cruciais para o sucesso de uma
empresa.”
3. Inovação
“Ser diferente e atualizado é importantíssimo nos dias de hoje. Atualmente, 65% dos produtos da
Weg são de, no máximo, cinco anos atrás.”
4. Divulgação
“O marketing da empresa deve ser forte e focado. Fazer a divulgação na medida certa e nos
lugares certos. A Weg se apresentou no mercado exterior principalmente através de feiras e
revistas especializadas.”
Os ensinamentos da Weg
Disponível em http://anoticia.clicrbs.com.br/sc/economia/negocios/noticia/2013/10/os-ensinamentos-da-weg-4313233.html
Presidente do conselho de administração da empresa de Jaraguá do Sul, Décio da Silva foi
eleito conselheiro em 2008. Filho de Egon João da Silva, um dos fundadores da empresa, é
engenheiro mecânico com especialização em administração de empresas. Trabalha no Grupo Weg
desde 1979, onde foi diretor-presidente executivo entre os anos de 1989 e 2007. Atualmente,
também participa do conselho de outras multinacionais.
— Devemos olhar para dentro de nossa gestão, mas também olhar para frente, para bem longe. A
Weg começou pequena, mas sempre olhou para frente.
— Entre nossas soluções, temos “vacas leiteiras” para conseguir criar uma “estrela”, que depois se
torna uma “vaca leiteira” para criar novas “estrelas”. Para acompanhar o mundo é preciso se
reinventar.
— A internacionalização foi importante para criar um mindset diferente. Hoje, 35% dos executivos
do Grupo Weg são brasileiros; 17% dos EUA, 7% do México, 4% da China e 4% da Inglaterra.
— Acredito muito em equipe. Grandes decisões passam por comitês. Temos um modo de gerir
muito
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