Teoria Humanista

As Teorias da Administração influenciam a prática profissional, servindo como guia para as decisões da administração e a forma de se enxergar as pessoas, as organizações e o meio em que elas estão inseridas. Servem como fonte de compreensão e/ou previsão de práticas observadas nas organizações. E das Teorias há três abordagens diferentes, são elas: Humanista, Clássica e Comportamental.

A teoria Humanista, de Abraham Maslow, é uma concepção sobre a motivação e a personalidade. Acreditava na tendência natural que cada pessoa traz em si para se tornar auto-realizadora, sendo este o nível mais alto da existência humana. Defendia que a personalidade é formada de acordo com os diferentes caminhos percorridos de cada pessoa, consequência das mais variadas opções feitas pelo indivíduo. Deu ênfase às necessidades de realização dos talentos e potenciais individuais. A personalidade, na sua perspectiva, se vai construindo através da satisfação das necessidades individuais e as motivações são à base da ação humana.

A teoria Clássica era defendida por Frederick Taylor e Henry Fayol. Taylor enfatizou no interior do processo produtivo, onde o operário deveria produzir mais em menor tempo possível e redução dos gastos (produção em massa). A divisão do trabalho era feita de forma padronizada, e o trabalhador deveria produzir com o máximo de eficiência.

Fayol ressaltou a estrutura no interior da produção, dividindo a organização em seis funções básicas, (técnica, comercial, financeira, de segurança, contábil e administrativa), objetivando maiores produtividades do trabalho e maiores eficiências do trabalhador e da empresa. Segundo ele, os princípios que regulam a empresa devem ser flexíveis e maleáveis, e não rígidos.

A teoria Comportamental surgiu com Chester Barnard. Essa teoria é voltada para o comportamento organizacional, dando ênfase em aspectos comportamentais, ou seja, focava no ser humano enquanto variável que interferiria nos processos produtivos e nos resultados organizacionais.