Atps de Teorias Humanistas
Por: raissaincerti • 6/6/2015 • Trabalho acadêmico • 1.684 Palavras (7 Páginas) • 457 Visualizações
INTRODUÇÃO
Este artigo tem por finalidade apresentar as teorias humanistas, desde a formação dessa prática até o contexto em que podem ser aplicadas.
Serão citados grandes autores que contribuiram para a formação essa ciência, como Carl Rogers, Abraham Maslow, Jacob Levy Moreno, Herzberg, Kierkegaard, Sartre e Nietzsche. Todos esses filósofos tinham como foco o indivíduo e suas capacidades de mudança.
Estudar essa teoria nos possibilita explorar qual o papel que o terapeuta exerce dentro da terapia e também como podem ser aplicadas essas teorias no contexto organizacional.
1.A HISTÓRIA DA PSICOLOGIA HUMANISTA
A Piscologia Humanista foi criada por volta dos anos 60.
Baseia-se no humanismo, no existencialismo (Jean-Paul Sartre, Martin Heidegger), na fenomenologia (Edmund Husserl) e na autonomia funcional (Gordon Allport). Seu enfoque é percebe o ser humano como dono de suas vontades e com liberdade para seguir o caminho que escolher. Portanto, ela surgiu como uma reação ao determinismo dominante nas outras práticas psicoterapêuticas (Behaviorismo e Psicanálise), ensinando que o ser humano possui em si uma força inata de autorrealização, conduzindo o indivíduo ao desenvolvimento de uma personalidade criativa e saudável.
O precursos da teoria humanista foi Abraham Maslow, com sua pirâmide das necessidades. Posteriormente suas ideias foram recebidas por Carl Rogers.
O conceito de auto-realização foi introduzida por Goldstein, que segundo ele “o organismo é um todo unificado onde o que quer que aconteça em qualquer uma de suas partes pode afetá-lo.”
2. AS TEORIAS
As teorias humanistas buscam compreender o ser humano utilizando como base a fenomenologia e o existencialismo na tentativa de humanizar seu aparelho psíquico; acreditam que o homem é um ser condicionado ao mundo externo, porém sendo consciente do mundo, dando ao indivíduo capacidade de escolher o seu destino com liberdade e consciência.
3. A EXISTÊNCIA PARA CADA AUTOR
Carl Rogers psicólogo americano defensor da idéia da Psicologia Humanista, que contradiz as idéias de análise do comportamento do Behaviorismo e ao inconsciente da Psicanálise, sugere uma “educação do homem de acordo com a verdadeira forma humana como seu autêntico ser”.
Abraham Maslow, formulou sua teoria tomando como base a capacidade de auto-realização. Para isso criou um pirâmide obtendo as necessidades básicas, a cada necessidade satisfeita uma nova necessidade surgia até chegar a auto-realização, porém essas necessidades são ciclicas e variantes entre si.
Kierkegaard já tinha uma concepção de homem mais antropológica, para ele o individuo estava existencialmente no curso de sua história.
Sartre e Nietzsche que viveram no período de pós guerra, tinham uma visão menos otimista da existência humana, “o homem vive sem saber de onde veio e para onde vai”.
Numa perceptiva mais moreniriana, a existência humana que define o homem seria a mutiplicidade de papéis fisiológicos, psicodramáticos e sociais que desempenha em sua vida.
4.A PSICOTERAPIA
Bowen dividiu a psicoterapia em quatro aspectos, que segundo ela, utiliza-los separamente não teria sentido:
1- A psicoterapia é processo de recuperação de si mesmo;
2- É uma forma de levantar as camadas de auto-engano;
3- É um processo de aprendizagem da escuta do seu próprio organismo;
4- É também um despertar dos aspectos espirituais de uma pessoa;
O homem busca incansavelmente pelo seu próprio tesouro, por muitas vezes acreditam que esse tesouro é algo externo. Dependendo da direção – interna ou externa – de suas orientações o entendimento e a forma de agir podem ser diferentes, se são direcionados interiormente geralmente acreditam que os seus déficits estão dentro de si, já os externalizadores buscam as soluções fora de si.
A terapia proporciona ao indivíduo um autoconhecimento que permitirá que o mesmo tenha mais conhecimento sobre suas questões internas ou externas.
Ao procurar uma terapia, o cliente está em busca de tesouros que elas sentem que são necessários para sua sobrevivência e que muitas vezes não conseguem perceber.
O psicólogo tem o papel de levar o paciente a tocar seus tesouros internos.
5.1 A Atitude do Terapeuta
Algumas qualidades e atitudes gerais são esperadas do terapeuta em qualquer tipo de psicoterapia, dentre elas estão a moderação, originalidade, capacidade de percepção interior, flexibilidade, visão ampla e aberta do mundo, humildade e fluidez. Há também necessidades mais específicas que Carl Rogers formula.
A Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) é compreendida por Rogers sendo uma abordagem não diretiva, isso siginifica que na relação com o cliente deve haver oportunidade de o mesmo expressar livremente seus sentimentos e escolher como e quando expressa-los sem julgamentos ou preocupações.
Acreditando nessa liberdade do ser humano e no seu potencial em escolher como modificar o seu próprio futuro, Carl Rogers desenvolveu três principios básicos para a intervenção terapeutica fundamentada na Abordagem Centrada na Pessoa (ACP).
Aceitação: É a consideração positiva incondicional.
Empatia: Colocar-se no lugar do outro afim de descrever o significado de como ele percebe os fenômenos que ele esta vivenciando.
Congruência: É a autenticidade, ser verdadeiro, tanto do teraupeuta quanto do cliente.
Na essência a ACP é muito mais um modo de ser do que um modo de agir. O cliente e o terapeuta devem ser capazes de contruir vivências emocionais ou cognitivas sem quaiquer barreiras, demonstrar os sentimentos e compreensões pertinentes sem inibições ou limites.
A essência da Boa Vontade (BV) é de sentir-se útil, satisfação em ajudar o outro.
A Boa Vontade ressalta a espontaneidade e os sentimentos positivos
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