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Teorias Da Comunicação

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Por:   •  1/10/2014  •  2.758 Palavras (12 Páginas)  •  265 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

Trabalho de Teorias da Comunicação – AV1

Professor: Rafael Rocha

Rio de Janeiro 2014

Alunos:

Matheus Maklister - 201301710342

Márcio Vinícius - 201301709573

O Surgimento da Cultura de Massas

A cultura de massas, como o próprio nome indica, é uma cultura que pela sua simplicidade é acessível a toda a população.

Amplamente difundida pelos mass media, é típica das sociedades industriais do século XX. Sendo assim, a cultura tornou-se num bem industrial, seguindo um meio de produção estandardizada, o que provocou o consumo maciço dos bens culturais. Pelo seu sucesso, influenciaram e transmitiam valores e modos de estar que se impuseram como padrões culturais.

Os meios de comunicação foram essenciais para o desenvolvimento da sociedade capitalista tal e qual nós como a conhecemos hoje.

Dos meios de comunicação mais importantes podemos destacar a Rádio, o cinema e a imprensa que apesar de não terem sido criados no século XX, a sua maior evolução verificou-se, na primeira metade deste século, principalmente após a primeira guerra mundial. Mais tarde na segunda metade deste século surge a televisão e décadas depois a Internet.

Os meios de comunicação serviram não só para entretenimento, informação, mas com eles surgiram também, conceitos completamente novos e ousados, como é o caso da publicidade e de propaganda política.

Os media foram os maiores impulsionadores da sociedade capitalista e do consumo em massa. Estes, através de campanhas publicitárias induziam a população a adquirem determinados produtos, muitas vezes supérfluos ou mesmo inúteis.

A outra inovação criada pelos media foi à propaganda política. Os dirigentes serviam-se dos meios de comunicação, para convencer e manipular a opinião pública.

Desta forma temos que considerar que os meios de comunicação social tiveram uma cota parte na implantação dos regimes totalitários na Europa vicentista, na implementação de novos estilos de vida, novos hábitos, novos valores, na massificação da vida pública e, sobretudo consolidaram a sociedade de consumo em que hoje vivemos.

Com a enorme adesão do público surgiu à guerra das audiências e das vendas. Os jornais caíram no sensacionalismo, na exploração do sentimento como uma técnica de vendas. Passou-se de uma sociedade do ser, em que ser humano era considerado pelas suas capacidades e virtudes, para uma sociedade do ter, do poder, onde o capital é rei e senhor.

Escola Norte Americana

No início do século, estudiosos nos Estados Unidos passaram a desenvolver o estudo da comunicação. A escola de Chicago abrigou alguns dos principais pesquisadores, que passaram a entender a comunicação como um processo social. Nos anos 40, enfim, inúmeros pensadores de diversas áreas revolucionam o estudo da comunicação. Autores da área da Linguística, Antropologia, Matemática, Sociologia e Psiquiatria partem do pressuposto que a Comunicação é um processo social permanente, devendo ser estudada de forma circular.

Dos anos 20 aos anos 60, os estudos foram executados hegemonicamente pelo campo de pesquisa compreendido com Mass Communication Research. Profissionais de áreas distintas desenvolvem teorias quase conflitantes entre si. São profissionais de psicologia, engenharia das comunicações e de vários outros campos que levantam estudos dos mais variados enfoques.

No entanto, basicamente, quatro pontos em comum amarram os estudos, dando certa unidade às pesquisas.

1.Os estudos empiricistas privilegiam pesquisas quantitativas.

2.Os estudos têm um enfoque muito mais política que científica. O objetivo é entender como funciona o processo comunicativo para otimizar seus efeitos e resultados.

3.Os estudos são voltados para os processos midiáticos

4.O processo comunicativo é compreendido da seguinte forma:

Fonte de comunicação – Transmissor – Canal – Receptor – Destino

Os estudos empíricos sobre os efeitos de comunicação de massa se iniciam na década de 20, quando o Fundo Payne financia a influência do cinema sobre as crianças. O consenso em ter estudiosos aponta a obra de Laswell Propaganda Techniques in the world war como o marco inicial da Mass Communication Research. Basicamente três grandes correntes compõem a corrente americana.

1. Teoria Matemática ou da Informação: É a primeira teoria da comunicação que começa a germinar no pós-guerra. Foi publicada no final da década de 40 pelos matemáticos estadunidenses Claude Shannon e Warren Weaver. Consiste na sistematização do processo comunicativo a partir de uma perspectiva puramente técnica, mecânica, instrumental com ênfase nos aspectos quantitativos. Seu objetivo de estudo foi à transmissão de mensagens através de canais mecânicos, com o alvo de medir quanta informação pode ser transmitida por um canal evitando as distorções. O propósito era ser adaptável a qualquer processo de comunicação, independentemente das características dos seus componentes.

Esta teoria expandiu-se para os níveis técnico, semântico, eficácia.

A principal contribuição de Norbert Wiener foi ao nível da aplicação de um conceito de “ruído” não só físico, mas englobando também tudo aquilo que impossibilita a correta recepção da informação.

2. Teoria Fundamentalista: Essa teoria busca analisar o papel das mídias na sociedade. Essa teoria estuda as funções das mídias dentro da sociedade, e procura entender os conflitos que podem ser gerados pela mídia ao tentar suprir as necessidades dentro de uma sociedade. Trata-se de um estudo sociológico no setor de comunicação, principalmente sobre a mídia de massa.

A teoria funcionalista estuda o equilíbrio entre indivíduos e veículos, e todo o sistema de transmissão de conteúdo englobado. Consiste resumidamente em definir a problemática das mídias de massa a partir do ponto de vista do funcionamento da sociedade e da contribuição que essas mídias dão a esse funcionamento. É funcionalista,

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