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Thomas Robbes

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Por:   •  7/4/2014  •  694 Palavras (3 Páginas)  •  326 Visualizações

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O presente trabalho visa atender aos critérios de avaliação do 1º bimestre da disciplina de Ética e Filosofia Jurídica e tem por base a leitura, análise e exposição de breve biografia, ideologia e reflexão do grupo a respeito do filósofo Thomas Hobbes.

Thomas Hobbes nasceu prematuramente, segundo ele devido à ansiedade de sua mãe, em 1588, filho de um vigário anglicano e acabou sendo criado por seu tio, irmão mais velho e seu pai.

Foi secretário de um dos pais da moderna noção de ciência, Francis Bacon. Embora seus primeiros interesses intelectuais de Hobbes tenham sido as ciências exatas, passou a se considerar somente filósofo, sendo notável como seus estudos no campo das ciências exatas refletiram em sua obra político-jurídica, uma vez que Hobbes mostra a natureza humana de forma mecanicista e o Estado apenas mero artefato, desprovido de significação ética.

Dentre as tantas viagens realizadas, o filósofo pôde ter contato com grandes pensadores como Galileu, Mersenne, e Descartes. Obra antecessora de o Leviatã, e considerada até como um ensaio para tal, “Do Cidadão”, tratava da organização social, contendo o essencial de sua doutrina, abordando filosofia civil, ou seja política.

Defendia o absolutismo e o regime monárquico com fundamento no Direito Divino, mas não afastando a forma republicana.

Morreu em 1679 aos 91 anos.

Junto com Aristóteles e Kant, é considerado imprescindível para a compreensão do pensamento relacionado à ética, à moral e à filosofia do Direito.

Sua mais importante obra não só para sua época, como também para a posteridade, é o Leviatã, cuja temática aborda temas como a natureza humana e a necessidade de haver sociedade e governo, seus principais temas discutidos. Segundo Hobbes, o homem que é mais poderoso que outro, pode aproveitar-se dessa situação para dominar outros e impor seus desejos. Essa ambição inerente ao homem Hobbesiano, acarretará no surgimento de outra figura de maior poder que também se aproveitará do poder para dominar e impor seus desejos ao outro, criando assim um círculo vicioso, criando uma competição entre seus pares, onde não haveria um vencedor, chegando-se então ao estado de natureza, que culminaria na extinção do próprio homem.

Para o filósofo, o homem em seu estado natural é vil, ambicioso, instintivo e egoísta, ou seja, naturalmente mau. Não é naturalmente sociável, apenas visando o interesse próprio de conservação, os homens chagam a um acordo, renunciando aos seus direitos naturais e submetem-se integralmente para submeter-se a um poder soberano, o homem abre mão de sua liberdade natural, em nome de um contrato social para viver organizado, buscando o bem comum que é a sua própria sobrevivência.

Hobbes foi o pai do Contratualismo e funda a visão moderna de Estado. Para ele, as leis não tem a função de realizar a síntese dos interesses particulares senão apenas garantir um interesse comum, a paz e a segurança individual. Sendo assim, Hobbes coloca a necessidade de que haja um Estado que regule a sociedade, sendo este uma instituição com poder centralizado, deixando assim o estado natural do homem que é individualista, e passando a ter um poder superior que irá gerir o bem comum. Para tanto é necessário que o poder político seja autônomo em relação

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