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Trabalho Edgard

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Por:   •  22/5/2013  •  1.296 Palavras (6 Páginas)  •  411 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

EDGARD KIMEL PIROLA

PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL: Atividade Interdisciplinar

Itamaraju

2011

EDGARD KIMEL PIROLA

PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL: Atividade Interdisciplinar

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná.

Prof: Amanda Boza Gonçalves, Clarice da Luz Kernkamp, Maria Lucimar Pereira e Sirlei Fortes de Jesus.

Itamaraju

2011

POLÍTICA DE SAÚDE NO BRASIL

Nos últimos dois anos a política de saúde tem sido alvo de atenção e objeto de profundas discussões no âmbito governamental. A “crise” da saúde repercutiu através dos meios de comunicação ganhando foro de questão prioritária para a sociedade brasileira.

As últimas décadas apresentaram importantes mudanças nas condições de vida e de saúde da sua população brasileira.

Alguns fatos chamam atenção, tais como: o aumento expressivo da expectativa de vida e reduções acentuadas em indicadores como mortalidade infantil e mortalidade causada por doenças infecciosas.

Através de algumas características da situação sanitária do Brasil revelam os limites das primeiras evidências, e passam a exigir esforços e análises diferenciados no sentido de entender esta complexa e paradoxal situação, bem como as suas implicações para as políticas de saúde.

Podemos destacar dentro dessas características: os níveis de saúde mais baixos do Brasil, quando comparados com os de outros países de economias similares; as grandes disparidades macro e microrregionais; o aumento de problemas como a violência e as doenças, e agravos à saúde de origem ambiental e ocupacional; o reaparecimento de antigos problemas como o dengue e a cólera; a persistência de grandes endemias como: a doença de Chagas, esquistossomose, malária, entre outras que surgiram novamente; sem contar com o envelhecimento populacional, ao lado de uma crise generalizada do sistema de assistência à saúde, com demanda crescente e insatisfeita.

Nas ultimas décadas ocorreu melhoria significativa nos indicadores de saúde do Brasil, porém esta melhoria tem sido observada na maioria das sociedades, principalmente nas mais pobres.

As acentuadas disparidades regionais e sociais têm ocasionado ganhos diferenciados e maiores para regiões e grupos sociais mais ricos, gerando uma situação paradoxal, em que a queda geral dos indicadores de saúde é acompanhada da ampliação dos diferenciais inter-regionais e inter-classes sociais.

A prestação de serviços de saúde tem se caracterizado pela ênfase às ações curativas, com um modelo centrado na atenção hospitalar de custos crescentes, e com baixa prioridade para os serviços de promoção da saúde e prevenção de doenças.

O processo de envelhecimento da população brasileira e as mudanças observadas nos padrões epidemiológicos não vêm se dando da forma desejada, ou seja, que o surgimento de novos problemas seja acompanhado pelo desaparecimento de outros.

As doenças infecciosas, apesar da intensa queda nas taxas de mortalidade, ainda representam uma grande carga de morbidade, sobrecarregando os serviços curativos de saúde em grandes volumes.

Atualmente o que se tem na área da saúde é a aplicação do princípio da universalização excludente. O setor privado alcança cerca de 1/3 da população brasileira e, de fato, não há um sistema único, existem o setor privado e o setor público, e a qualidade do atendimento prestado por esses sistemas se difere segundo os distintos estratos sociais. O sucateamento do setor público é evidente, com uma desastrosa e' acelerada desativação de leitos hospitalares expulsando a clientela deste setor para o privado.

No CAPS instituição que se desenvolveu a proposta de intervenção a seguir, são desenvolvidas ações de melhorias no atendimento a portadores de deficiência mental. Este substitui os hospitais psiquiátricos.

São funções do CAPS:

- prestar atendimento clínico em regime de atenção diária, evitando as internações em hospitais psiquiátricos;

- acolher e atender as pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, procurando preservar e fortalecer os laços sociais do usuário em seu território;

- promover a inserção social das pessoas com transtornos mentais por meio de ações intersetoriais;

- regular a porta de entrada da rede de assistência em saúde mental na sua área de atuação;

- dar suporte a atenção à saúde mental na rede básica;

- organizar a rede de atenção às pessoas com transtornos mentais nos municípios;

- articular estrategicamente a rede e a política de saúde mental num determinado território

- promover a reinserção social do indivíduo através do acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.

Os projetos desenvolvidos pelo CAPS muitas vezes, ultrapassam a própria estrutura física, em busca da rede de suporte social, potencializadora de suas ações, preocupando-se com o sujeito e a singularidade, sua história, sua cultura e sua vida cotidiana.

SUMÁRIO

1. Identificação.............................................................................................

2. Justificativa..............................................................................................

3. Objetivos...................................................................................................

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