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Trabalho Sobre Crack

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Por:   •  5/3/2014  •  2.165 Palavras (9 Páginas)  •  343 Visualizações

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Resumo

O objetivo é contribuir para que nós, brasileiros, possamos exercer nossos direitos de ter acesso a dados científicos numa área dominada por crenças e preconceitos. Cada pessoa, com suas características físicas e psicológicas, tende a reagir de modo diferente. O estado emocional do usuário e suas expectativas em relação ao modo como a droga usada vai influenciá-lo são também fatores muito importantes. Para superar o vício, o dependente precisa, antes de tudo, querer. Mas, se não houver uma vontade por parte do usuário, a intervenção familiar é bem-vinda e, em muitas vezes, consegue sucesso. Existem muitos tipos de dependências e o tratamento para cada uma delas é diferente. O tratamento também varia dependendo das características do paciente. Problemas mentais, ocupacionais, de saúde, ou sociais, que tornam as pessoas dependentes dificultam ainda mais o tratamento. As terapias comportamentais oferecem às pessoas estratégias para serem usadas nas crises de ausência da droga.

1. Introdução

Os novos tempos de governo, marcados pela ênfase na participação social e na organização da sociedade, valorizam a descentralização das ações relacionadas à prevenção do uso de drogas, como o Crack, e à atenção e reinserção social de usuários e dependentes, inclusive o de bebidas alcoólicas que vem aumentando cada vez mais no Brasil.

Esse trabalho visa conscientizar as pessoas sobre o uso indevido de drogas, dos efeitos negativos que afetam não só as famílias, mas também a estabilidade da estrutura social que ameaçam os valores políticos e contribuem para gastos com hospitais e internações hospitalares. As drogas não só atingem homens, mulheres ou classes sociais por conseqüência, bebês recém-nascidos que nascem com seqüelas devido ao uso das drogas no período da gestação.

2. Fundamentação Teórica

As drogas são os maiores e mais lastimáveis de todos os flagelos que a humanidade tem noticia, que afeta o homem já na vida intra-uterina, quando os pais já são viciados. As drogas vêm atacando o homem em todas as idades sob os mais diversos aspectos, penetrando em todos os segmentos da sociedade, em todos os países do mundo (AMAR, 1988).

Segundo o Grupo de Trabalho em Álcool e outras Drogas do Ministério da Saúde (2004):

“os principais limites observados pela não priorização, por parte do MS, de uma política de saúde integral dirigida ao consumidor de álcool e outras drogas, podem ser percebidos a partir do impacto econômico e social que tem recaído para o Sistema Único de Saúde, seja por seus custos diretos, seja pela impossibilidade de resposta de outras pastas governamentais voltadas para um efeito positivo sobre a redução do consumo de drogas; isto também ocorre no que se refere ao resgate do usuário do ponto de vista da saúde (e não tão-somente moralista ou legalista), e em estratégias de comunicação que reforçam o senso comum de que todo consumidor é marginal e perigoso para a sociedade. Internamente à Saúde, ressalta-se a elaboração pregressa de políticas fragmentadas, sem capilaridade local e de pouca abrangência, além do desenvolvimento de ações de redução de danos adstritas ao controle da epidemia de AIDS, não explorando as suas possibilidades para a prevenção e a assistência.

Mas existe real escolha quando se tem informação? Quando são veiculados muito mais os preconceitos e mitos sobre determinados assuntos do que fatos científicos e estatísticas bem feitas? Ou será que nesse caso trata-se de manipulação, travestida de escolha?

O objetivo é contribuir para que nós, brasileiros, possamos exercer nossos direitos de ter acesso a dados científicos numa área dominada por crenças e preconceitos.

Drogas são substâncias que produzem mudanças nas sensações, no grau de consciência e no estado emocional das pessoas. As alterações causadas por essas substâncias variam de acordo com as características da pessoa que as usa, da droga escolhida, da quantidade, freqüência, expectativas e circunstancias em que é consumida. Essa definição inclui os produtos ilegais (cocaína, maconha, ecstasy, heroína...) e também produtos como bebidas alcoólicas, cigarros e vários remédios, que são legais, apesar de haver restrições em sua comercialização. Por exemplo: é proibida a venda de bebidas alcoólicas e cigarros para menores de idade.

Os efeitos psicológicos da droga estão relacionados principalmente à euforia, insônia e paranóia; já os efeitos fisiológicos vão desde pupilas dilatadas, passando pelo aumento de freqüência cardíaca e da pressão arterial até a mudança do comportamento, ansiedade, irritabilidade e paranóia. Segundo Marques:

“A violenta crise situacional e emocional do dependente do crack parece fugir-lhe toda a perspectiva de dias melhores. As ocorrências no terreno familiar e social vão caminhando sempre em largas vertentes para o mal e para dias piores. A vida vivida pelos envolvidos com o vício do crack parece esvair-se entre os dedos das suas próprias mãos.

(MARQUES, 2012

É nesse contexto que devemos perceber as implicações que o usuário da droga tem sobre a sociedade. Não cabe aqui dizermos simplesmente que o usuário escolheu esse caminho, tomou uma decisão desacertada e deve arcar com suas escolhas. Cada pessoa, com suas características físicas e psicológicas, tende a reagir de modo diferente. O estado emocional do usuário e suas expectativas em relação ao modo como a droga usada vai influenciá-lo são também fatores muito importantes.

A constatação de que tal uso tomou proporção de grave problema de saúde pública no País encontra ressonância nos diversos segmentos da sociedade, pela relação comprovada entre o consumo e agravos sociais que dele decorrem ou que o reforçam. Frente a este objetivo, são traçadas estratégias de abordagem para sua consecução: redução da oferta e redução da demanda. Para a primeira estratégia, conta-se com a ação da justiça, da segurança e da defesa. Para a segunda, a operação substancial tem-se dado por meio de tratamentos de internação com afastamento do usuário do agente indutor.

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